sexta-feira, 15 de julho de 2016

QUEM VIVER VERÁ

Tem coisas que você só aprende depois de levar muito cacete. Você imagina saber tudo, não dá o devido valor a determinados aspectos, supervaloriza momentos em que a sorte fala mais alto, alicerça seu procedimento fora da realidade e vai aos solavancos, nadando em mar de altos e baixos, até um dia a luz clarear teu horizonte.

Autuori é a luz no horizonte rubro-negro. Por muito tempo vivemos da inexperiência, de nomes improváveis, sabe-se lá onde encontrados, nada a ver com a dimensão que pouco a pouco o Atlético foi tomando, fruto quem sabe do contingenciamento econômico, no meu pensar de premissa equivocada, que ganhou permanência, foi ficando, até o “rei leão” aportar no cajueiro.

Elogiado por todos, o time com elenco minúsculo e em desfazimento está no G4, já ganhou o Paranaense e foi finalista da Primeira Liga, prossegue na Copa do Brasil. Quer mais? O comando de Autuori é, sem sombra de dúvida, a causa de tanto sucesso. Jogadores carregados de deficiências aprenderam a se posicionar, melhoraram tecnicamente, são novidades festejadas, tudo graças ao trabalho diário do treinador. Eles próprios o elogiam. Autuori é ponto positivo de inflexão na vida rubro-negra.

É assim que funciona. Mais adiante teremos os grandes craques, a convivência tranquila entre diretores e torcedores, o Atlético com que todos sonhamos, o time a ocupar o espaço aberto pela falência dos grandes clubes brasileiros. Demora, mas acontece. Quem viver verá. 

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