A lista dos melhores
inclui os conhecidos Iniesta, Xavi e Neymar. Campeã a Espanha, bate na madeira,
Iniesta leva o troféu. Brasil em festa, Neymar recebe a coroa. Qualquer outro
resultado é surpresa absoluta. Dos menos conhecidos gostei de Cavani do
Uruguai. O gringo faz gol e tem um fôlego absurdo. Contra o Brasil estava atrás
marcando Neymar, dois segundos depois finalizando no gol de Julio César. Daí
sua valorização no mercado europeu.
A musa da Copa receberá
a valorização merecida. Estará nas capas das revistas nos próximos meses. O
jogador mais bonito, conforme for a cabeça do rapaz, também poderá fazer um “estudo
fotográfico” que lhe agregue mais algum à conta-corrente. É esperar para ver.
Resta adivinhar o
resultado de Brasil e Espanha.
Eu começo divergindo da
maioria que coloca a Espanha como favorita. No Maracanã lotado, com o time já
com algum entrosamento, com Neymar, sem o oba-oba de 50, o favorito é o Brasil.
Jogo duríssimo, mas a derrota do Brasil é pouco provável.
Jogos deste nível são
sempre muito difíceis. No velho Maraca assisti Brasil e Paraguai em 69. Depois
de passar o rodo nas eliminatórias, inclusive vencer o próprio Paraguai por 3 a
1 em Assunção, o jogo foi definido pelo gol salvador de Pelé, assistido pelo
maior público que o velho estádio acolheu. Não tem moleza, o adversário cresce –
o amigo imagine a vontade de vencer do time espanhol –, o clima fica tenso, o
cenário ideal para o supercraque fazer história.
Os últimos jogos deram a
Neymar a cancha internacional necessária, ele quer vencer, está concentrado,
tem confiança nas suas capacidades. Ele é hoje o nosso supercraque. O baile que
o Santos tomou do Barça na final do mundial de clubes ensinou muito. O amigo
acalme seu coração, passe um dia tranquilo. Vamos vencer, hoje é dia de Neymar.