quinta-feira, 13 de junho de 2013

ANTES QUE SEJA TARDE

Finalmente terminou a quinta rodada, fechou a segunda, todos os times jogaram seus cinco jogos, coube ao Atlético a desastrosa décima quinta posição, com cinco pontos, uma vitória, dois empates, onze gols marcados, doze sofridos. O amigo, como eu, deve estar desapontado.
A decepção fica por conta do comportamento totalmente inesperado da equipe em algumas partidas. A derrota contra os reservas do Fluminense uma delas. Os dois empates contra Flamengo e Cruzeiro, depois de estar vencendo por dois a zero, foram de desanimar o maior dos otimistas. A derrota contra o Vitória, após conseguir o empate nos derradeiros minutos da partida, foi o tiro de misericórdia no ânimo do torcedor.

De nada adianta trabalhar com o se, já passou, já está registrado, mas se nossa defesa tivesse capacidade pouco maior de resistência poderíamos estar com uns nove pontos, ocupando possivelmente o sexto lugar. A diferença numérica seria pouca, o efeito psicológico tremendo.

Inegável a lua de mel que deve estar vivendo o Vitória com seus dez pontos, outro como nós saído da segunda divisão. É bom lembrar que se tivéssemos vencido na Joia da Princesa estaríamos com oito pontos e nosso coirmão baiano com sete. Tivemos a felicidade ao alcance das mãos.

Interessante observar nossos segundos tempos perdedores, quando todos esperávamos estar voando nos finais de partida, garantindo resultados com base no preparo físico. Na prática, a teoria foi um fracasso. Futebol o nome do jogo.

O irmão olha a tabela e conclui que a desgraça não foi tão grande assim, estamos fora da zona, a seis pontos do primeiro colocado, poderia ser pior, e andou para ser, quase perdemos para a Ponte. Assim, analisando os números, corre o risco de achar que está tudo bem, o elenco dá para o gasto, deixemos as contratações para depois.

Aí a base do formidável erro. Não contratar é a pior das hipóteses. O Vitória, nosso termo de comparação sofreu cinco gols, nós doze. A defesa em que todos acreditamos entrou em parafuso. A falta de um xerife que possa ancorar Manoel na defesa, orientar o imprevisível Botelho no grito, é decisiva.

Dizem que já tem um volante insatisfeito na Ponte treinando no Caju. Sempre um volante. Como diz o meu porteiro coxa, "é empresário forte seu Ivan". Inconformado fui a tarólogo de respeito, desses de devolver a pessoa amada em quatro dias e perguntei sobre o Furacão. O homem do turbante viu uma grande estrela pairando sobre o Caju, segundo ele a solução para os nossos problemas. Entaõ eu peço de joelhos, contratem um xerife, logo, antes que seja tarde.

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