O velho
Fla de guerra é confiável ao extremo. Chegou a Curitiba, sentiu aquele
friozinho, comeu aquela lasanha na manteiga, tomou aquele vinho bem docinho e
já foi entregando, em minutos o Furacão foi fazendo gols, deliciando o
belíssimo público que assistiu ao último jogo com grama natural na arena
magnífica. Dia de festa, com direito a câmera da dança, câmera do beijo e lá
vai modernidade.
Foi um
belo jogo, um baile, os jornais cariocas capricharam nas manchetes, a palavra
vexame estava em todas elas. Para o atleticano foi bom ver o retorno de
Cleberson, a boa partida de Roberto, a desenvoltura de Sidcley. Com o resultado
corre-se o risco de se entender o Atlético pronto para 2016, o que é um engano,
existe a necessidade de contratações, elas têm que vir se desejarmos lutar por algo
além de passear pelo meio da tábua classificatória.
O
torcedor quer títulos, esse o principal mote da chapa de oposição na eleição
rubro-negra. Infelizmente, promete o que não pode prometer. Título não é de
graça. Quantos times foram campeões este ano? O Corinthians, Santos e Palmeiras
decidem a Copa do Brasil. E quem mais? Não vou perder tempo com estaduais. Libertadores
e Sul-Americana passaram longe.
Mesmo
assim vou citar alguns exemplos importantes de quem nada ganhou neste ano.
Cruzeiro, Grêmio, São Paulo, Flamengo e Fluminense ficaram longe das faixas. Só
para matar a curiosidade dos amigos, o Vasco ganhou o Carioca, o Botafogo a segunda
divisão. O amigo sabe onde está o Vasco.
Fico
com a ideia de que alguns imaginam que títulos se ganham hoje e amanhã, basta
uma vontade e eles caem no colo dos ambiciosos. Que bom que fosse como o Natal,
chegasse todo ano, rubro-negro como Papai Noel. Infelizmente não é, nem para o
Flamengo. Mesmo assim, tem gente que acredita.