segunda-feira, 30 de novembro de 2015

TEM GENTE QUE ACREDITA

O velho Fla de guerra é confiável ao extremo. Chegou a Curitiba, sentiu aquele friozinho, comeu aquela lasanha na manteiga, tomou aquele vinho bem docinho e já foi entregando, em minutos o Furacão foi fazendo gols, deliciando o belíssimo público que assistiu ao último jogo com grama natural na arena magnífica. Dia de festa, com direito a câmera da dança, câmera do beijo e lá vai modernidade.

Foi um belo jogo, um baile, os jornais cariocas capricharam nas manchetes, a palavra vexame estava em todas elas. Para o atleticano foi bom ver o retorno de Cleberson, a boa partida de Roberto, a desenvoltura de Sidcley. Com o resultado corre-se o risco de se entender o Atlético pronto para 2016, o que é um engano, existe a necessidade de contratações, elas têm que vir se desejarmos lutar por algo além de passear pelo meio da tábua classificatória.

O torcedor quer títulos, esse o principal mote da chapa de oposição na eleição rubro-negra. Infelizmente, promete o que não pode prometer. Título não é de graça. Quantos times foram campeões este ano? O Corinthians, Santos e Palmeiras decidem a Copa do Brasil. E quem mais? Não vou perder tempo com estaduais. Libertadores e Sul-Americana passaram longe.

Mesmo assim vou citar alguns exemplos importantes de quem nada ganhou neste ano. Cruzeiro, Grêmio, São Paulo, Flamengo e Fluminense ficaram longe das faixas. Só para matar a curiosidade dos amigos, o Vasco ganhou o Carioca, o Botafogo a segunda divisão. O amigo sabe onde está o Vasco.

Fico com a ideia de que alguns imaginam que títulos se ganham hoje e amanhã, basta uma vontade e eles caem no colo dos ambiciosos. Que bom que fosse como o Natal, chegasse todo ano, rubro-negro como Papai Noel. Infelizmente não é, nem para o Flamengo. Mesmo assim, tem gente que acredita.

domingo, 29 de novembro de 2015

SERÁ FÁCIL RESPONDER

Hoje o sócio atleticano tem o direito de levar consigo um rubro-negro não sócio, a diretoria abriu as portas a todo aquele que ainda não conhece a arena magnífica de verificar gratuitamente a excelência da Baixada gigante, o jogo contra a urubuzada deveria começar com aquela old song Amigo do Roberto e Erasmo Carlos, aquela que começa com “Você meu amigo de fé meu irmão camarada, amigo de tantos caminhos de tantas jornadas...” e por aí vai.

Para o atleticano a partida vale pelo congraçamento, pela oportunidade de se despedir da grama natural, pela sempre bem-vinda chinelada no freguês antigo, pela satisfação de ver pelo telão o prosseguir do sofrimento Coxa. Para os jogadores uma última chance de mostrar serviço, fazer um bom jogo, a partida contra o Sport deixou sequelas irrecuperáveis nas mentes rubro-negras.

Com a televisão mostrando aos sábados os jogaços do Barcelona, ontem um passeio de 4 a 0 sobre o Real Sociedad, o torcedor brasileiro vai a campo somente pelo amor à camisa, em termos de futebol vai para ver fiapos, ou começamos 2016 com outra mentalidade ou corremos o risco de lotar estádios apenas com Black Sundays como o de hoje.

Para as chapas em luta pelo comando atleticano esta é a chance final de agarrar eleitores. Por certo o torcedor será recebido com promessas, música e panfletos, aquele que ainda não decidiu seu voto poderá pesar prós e contras. Mais adiante, quando os amigos ultrapassarem as escadarias e adentrarem ao campo dos sonhos, o convidado vai parar momentaneamente maravilhado com o espetáculo e perguntar: “Em quem você vai votar?”. Será fácil responder.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

ESSA SUPERIORIDADE ME CANSA

Perguntado sobre a forma de administrar o elenco para as competições de início do ano, Copa Sul-Minas Rio e Carioca, o presidente do Fluminense adiantou que os grandes objetivos do tricolor são a Copa do Brasil e o Brasileiro, que o clube usará todo o seu elenco nesses campeonatos preliminares para que a equipe encontre o melhor padrão de jogo para o que realmente interessa. Esse deve ser o pensamento de todos os envolvidos na Primeira Liga.

A divergência ficou na divisão das cotas de televisão. O presidente do Flu vai lutar pela igualdade, o do CAM já avisou que o Fla vai receber mais. Acho que até pode, só não pode ser esse exagero observado no Brasileiro. A disparidade medonha remete a tempos idos, o modelo faliu, qualquer modelo novo que diminua essas diferenças pode se espraiar para as demais competições nacionais, melhorar para os deserdados pela telinha. Sonhar é um direito.

A Liga será disputada em cinco datas por 12 clubes, divididos em três grupos. Os campeões de cada chave e o melhor segundo colocado avançam para as semifinais, disputadas em jogo único e na casa dos donos de melhor campanha. A final acontece no dia 31 de março, dia de revolução. Também num só jogo.

Na primeira fase o Atlético enfrenta o Flu e o Cruzeiro fora, o Criciúma em casa. Já começou difícil. Mais ainda pelo componente eleição que atrasa decisões. O título a conquistar então continua a ser o Paranaense. Como sempre. Vamos a ele. Outra dureza. O estadual terá três times da segunda divisão do Brasileiro, todo mundo querendo beliscar o Furacão. Essa superioridade me cansa.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

O QUE ACONTECE EM VEGAS FICA EM VEGAS

Paulo Rink estaria largando seus pouquíssimos correligionários e se bandeando para a chapa Atlético de Novo. Segundo a crônica esportiva de olho no cargo de relações internacionais do Furacão. Se o rapaz quando na gestão do seu Malucelli trocou uma partida nos confins deste Brasil por um jogo de pôquer, imaginem se alguém o libera para viajar na conta do rubro-negro para o exterior.

Na época o diligente Malucelli o demitiu por falta de comprometimento. Alguém dedurou, a província tem ouvidos, já estão prendendo até senador da República. Pelo menos agora pode ser que ninguém ficasse sabendo das atividades extracampo do nosso centroavante rompedor, caso elas porventura se repetissem, afinal, segundo dizem, o que acontece em Vegas fica em Vegas.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

VITOR É A MINHA APOSTA

Fiquei de olho até o primeiro gol do São Paulo. Aí o meu olho quase caiu como o daquele triste personagem envolvido pela operação Lava-Jato, troquei de canal, perder me tira as energias. Termino o ano exausto.

Mesmo com cinco jogadores com passagem pelo time principal, o Furacão não conseguiu fazer um gol no Sub-20 do São Paulo. Alguém tem que avisar esses veteranos que eles têm que fazer a diferença, pegar a bola e resolver o problema, fazer o que eles fazem qualquer um faz, a continuar assim que comecem a estudar para concurso público, não tem escapatória. Isso é o que penso dos que foram lá estragar a pelada da piazada.

Dos mais novos vou ficar com Vitor. Tem coragem, joga de cabeça erguida, de frente para o ataque, tem espírito. É isso aí. De todo esse balaio, Vitor é a minha aposta.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

ESTOU DE OLHO

Depois de ver o 6 a 1 que o time reserva do Corinthians impôs ao São Paulo, dediquei minha atenção ao jogo do Furacão. Confesso que achei um horror. Aguentei até os trinta do segundo tempo e larguei mão. Marquei no relógio o tempo restante e voltei ao final para ver o resultado. Empatamos a pau e corda. Os melhores momentos mostraram ainda uma defesaça de Weverton.

Acho que os jogadores deveriam ser obrigados a assistir algumas partidas. Atlético e Sport seria uma delas. Duvido que aguentassem mais que trinta minutos. A infinidade de erros de passe, de petelecos disparados contra a meta do Leão, a repetição das mesmas jogadas – aquela virada de jogo do Walter da ponta esquerda para a direita já cansou minha velhice –, as poucas chances lançadas fora, os contra-ataques de um homem só, mostraram um time que esgotou seu repertório, está doido para entrar em férias.

Assisto a entrevista do treinador e me incomoda o seu achar que o time está bem. Incomodam-me também suas substituições, considero que alguns jogadores já deveriam estar fora de cogitação, na relação de empréstimos para crescer em outras incubadoras, no Atlético chegaram aos seus limites. Tem jogador que há quatro anos tem chances. Assim até minha avó, se ainda neste plano, faria uma boa partida, quem sabe um gol. Sinto muito, não dá mais.

O Atlético não precisa seguir o caminho do Sport, um time carregado de experientes, mas também não pode ser time de promessas que não vingam, que elas ganhem rumo e que se dê espaço para outras, vai ver uma ou duas dão o ar da graça. Quem sabe elas despontem hoje no jogo contra o São Paulo, os meninos do Sub-20 se soltam, entram em ritmo de Timão e sapecam os bambis no seu jardim. Boa sorte piazada. Estou de olho.

domingo, 22 de novembro de 2015

COMO COISA DE SOLDADO

Estou rebuscando comentários aos meus textos e encontro em “História Rubro-Negra” o inevitável “Desculpe a pergunta Ivan Monteiro, mas em quem você vota?”, identificado por amiga que definitivamente não deveria ter essa dúvida. Essa a pergunta cada vez mais frequente, tenho deixado a dúvida pairar sobre o meu voto, vamos acabar logo com o dilema na cabeça dos meus leitores.

E vamos acabar já no segundo parágrafo. Sou conselheiro do Atlético. Na minha cabeça primitiva, aquela dos juramentos de sangue, do tudo pela pátria, para virar oposição meu primeiro passo seria pedir afastamento do conselho, deixar claro o porquê do meu ato, só então trocar de bandeira, sujeitar-me a nova liderança. Se isso não fiz, meu voto é Petraglia. Pronto. Podia parar por aqui.

Mas ainda tenho que explicar a aparente incoerência dos meus textos com a clara opção que faço. Acontece que a mesma cabeça primitiva foi acostumada aos longos trabalhos de estado-maior, à discussão dos temas à exaustão, a colocação dos pontos de vista sem medos, para que os detentores do poder da decisão pudessem escolher a melhor linha de ação, sabedores de todos os aspectos positivos e negativos que dela advirão. No meu caso opinar, mostrar evidências, o que penso é simplesmente um dever de formação. Visa o melhor.

Explicados esses dois aspectos fundamentais, devo ir mais além. Nos quatro anos de conselho pude acompanhar o duro trabalho realizado para a construção da Arena. Ninguém pense que foi fácil, exigiu uma barbaridade, houve momentos em que o barco esteve para naufragar, balançou, pererecou e chegou ao porto de forma triunfante. É óbvio que a robustez do trabalho de Petraglia conduziu a esse destino. É inegável. Que ninguém venha a desconsiderar esse fato, achá-lo menor. Quando à frente da Arena magnífica se observa uma praça que a prefeitura não consegue terminar, com todos os seus poderes, tem-se materializada nitidamente a capacidade de realização de Petraglia, a sorte que tivemos em tê-lo à frente do Atlético em momento tão importante.

Ultrapassando limites, digo que nada me fascina na principal chapa de oposição. Um empresário do esporte que largou companheiros em meio ao caminho, raposa num galinheiro de luxo, um jogador que virou alemão em meio à sua história, olha de novo a minha cabeça primitiva atuando, enfim, uma camisa difícil de vestir.

Por isso tudo amigos, meu voto é CAP Gigante. É bom deixar claro que declarando meu voto não ganho um segundo da simpatia de Petraglia, um tostão cai na minha conta, não tenho direito a entrar no CT sem pedir permissão, adentrar na arena sem pagar meu boleto. Simples, honesto, de coração, como coisa de soldado.

sábado, 21 de novembro de 2015

O MAIS CHATO DO MUNDO

O 7 a 1 levou alguns brasileiros a fazer uns cursinhos de futebol na velha Europa, visitar o Barcelona, o Madrid, voltar de lá encantados com a ideia de futebol presente nos maiores clubes do mundo. Vão lá para aprender e voltam babando, em delírio, treinadores que ganham 400 mil por mês descobrem não saber nada, foram sempre aprendizes ganhando como pais da matéria. Enfim, nossos clubes jogaram dinheiro fora anos a fio.

Tenho minhas reticências a tudo que escuto sobre esse encantamento de nossos viajantes. Um dos meus principais questionamentos se refere à tal ideia de jogo. Vou exemplificar. A ideia de jogo do Barcelona é o 433, todos os seus times, de todos os níveis, jogam no 433, o jogo coletivo, o passe é a prioridade. Acho isso ótimo para o Barcelona. Passam-se gerações e quando ele descobre que a base pouco produziu para formar o time de cima vem ao Brasil e leva o Neymar, vai ao Uruguai e leva o Suarez. Assim é fácil.

O passe e o coletivo são a base do jogo, quem não souber passar a bola, jogar coletivamente está fora. O que leva à vitória são os magos, os decisivos, aqueles que num lance, num drible, num passe genial decidem o jogo. Esses foram os jogadores que nos levaram ao pentacampeonato, Pelé, Garrincha, Tostão, Gerson, Romário, Rivaldo, Ronaldo, quando perdemos Neymar e enfrentamos a Alemanha com nossos cabeças de bagre tomamos de sete, só de sete, em casa.

Penso que o copia e cola que o Brasil está adotando como a salvação da lavoura só levará à idiotização do nosso futebol e a salários ainda maiores para os nossos catequizados. Temos que dar liberdade aos nossos meninos, deixar driblar, incentivar a criatividade, a visão de jogo, o aproveitamento de espaços. No jogo entre Atlético e São Paulo pela Sub-20 nada vi de especial. A luta pela posse de bola, o passe certo, o gol sai no erro do adversário, a bola parada é fundamental. Se eu estiver certo, vamos transformar o futebol brasileiro no mais chato do mundo. 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A HISTÓRIA RUBRO-NEGRA

Cansado de perder em todas as instâncias me estiquei na cadeira e fiquei admirando o espetáculo magnífico das arquibancadas. O jogo dos meninos trouxe esse benefício. Democrático, a entrada a custo de um quilo de alimento, proporcionou a todos aqueles que nunca tiveram a oportunidade de entrar na Arena magnífica a brecha tão esperada, e eles vieram em massa, fardados em vermelho e preto, como soldados de uma reserva pronta para a luta, sedenta pela luta, até ontem impedida de exercer seu amor apenas pelo exagerado custo do ingresso estabelecido. Fiquei maravilhado.

Digo até ontem porque qualquer daqueles que presenciou o espetáculo extracampo, aí inclusos os membros das diversas chapas que se engalfinham pelo poder rubro-negro, terá estimulado o seu raciocínio lógico e estará se perguntando “como até hoje desdenhamos fatia tão importante de nossos torcedores?”, e mais além, “qual a melhor forma de incluí-la em nossos planos a partir de 2016?”. Se o jogo não trouxe esses questionamentos às mentes de nossos candidatos que se afastem do caminho, vivem outra realidade, que vão dirigir o Barcelona.

Volto à análise dos objetivos da chapa CAP Gigante e vejo lá em potencialização da marca a proposta da “interiorização da imagem”. A visão da pulsante Arena lotada será vetor importante para a interiorização da imagem, o torcedor está pronto a participar. Sigo e encontro “a conquista de fãs e simpatizantes que pensem como atleticanos”. Confesso não saber bem o que é isso. Eu trocaria por transformação de fãs e simpatizantes excluídos em atleticanos de presença e de fé. Algo menos filosófico, mais prático, mais de acordo com a história rubro-negra.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

CONTAR VOTOS

O jogo contra o Verdão foi mais do mesmo. Enquanto o Palmeiras não se encontrou em campo, foi tímido, até pela boa marcação de Barrientos e Otávio sobre os armadores verdes, tudo andou às mil maravilhas. Quando o time do Marcelo foi para cima, nossa defesa voltou a mostrar-se um queijo suíço, entregou a rapadura com gosto. Nada de novo no front ocidental.

A diretoria atleticana continua com seus melindres de fim de ano. As eleições dificultam renovações, nossa pouca estrutura fica à mercê dos urubus de plantão, começa o ano e nossos melhores jogadores ganharam rumo e ficamos com o Kadu de presente. Nada de novo no front oriental.

Temos que agir rápido, resolver pendências, Weverton, Eduardo, Vilches, Otávio, Barrientos, Walter, Marcos Guilherme, Sidcley e Nikão tem que permanecer, começar o ano no Caju, garantindo ao time uma espinha dorsal à qual contratações e jogadores da base se reúnam para um início confortável de 2016.

A ideia de que tudo fica para depois da eleição é um erro, o time não pode lançar fora o pouco que conseguiu neste ano difícil. Se a situação perder poderá ser criticada pela chapa vencedora, é um risco, mas a certeza de ter feito o melhor pelo Furacão, deixado um patrimônio importante para o clube vale todos os riscos. A chapa CAP Gigante tem esse importante trunfo para garantir votos no pleito de fim de ano. É só usar e contar votos.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

QUE VENHA O VERDÃO

Disse que iria analisar o programa estabelecido pela chapa CAP Gigante e vou cumprir a promessa. É importante reconhecer que a plataforma estabelecida é ampla e atende a todos os aspectos da vida administrativa do Atlético. Vou começar pelos objetivos ligados à Arena da Baixada. Vamos a eles:
Instalar grama sintética no Joaquim Américo. Pelas informações disponíveis contrato já assinado, o tempo de implantação definirá a data de utilização da Arena com o novo gramado. A mudança se revelou uma necessidade, não há como evitar. Quanto mais rápido melhor. Vai acontecer.
Produzir na Arena dois shows por semestre. Creio que com o tempo a Arena será ainda mais solicitada para eventos, atendendo a uma de suas principais finalidades. Vai acontecer. Importante que a marcação desses shows seja conforme as tabelas dos campeonatos disputados pelo Atlético, evitando-se a necessidade de atuar fora do Joaquim Américo.
Oferecer aos torcedores no setor Buenos Aires um espaço com lojas, restaurantes, lanchonetes e outros instrumentos de socialização. Imagino que se trate da frente da Arena. Difícil entender como isso ainda não se tornou realidade. Penso que a obra que parece não ter fim na Afonso Botelho prejudique a comercialização dos espaços. Se depender da Prefeitura, estamos com a vida enrolada. A meu ver, implantação difícil e demorada.
Obter o patrocínio de grande empresa para dar nome ao estádio no sistema namming rights. Mais importante do que o montante de recursos a receber é o obter o patrocínio e dar nome comercial ao estádio, ir pouco a pouco corroendo o esquema que dificulta a implantação do sistema namming rights. Com esse entendimento vai acontecer.
Terminar as reformas que o estádio necessita, como limpeza, decoração etc. Mais do que concluir reformas a arena já precisa de modernização. Como exemplo, cito a necessidade de escadas rolantes que deem acesso aos seus diferentes níveis. A arca de Noé já dispunha de escadas rolantes. A Arena não pode parar. Tem que acontecer.
Pode-se dizer que os itens analisados são repetição de promessas anteriores, são, também, necessidades a serem enfrentadas por todas as chapas que se candidatarem a dirigir o Furacão nos próximos anos. Hoje ficamos por aqui. À noite tem jogo. Que venha o Verdão.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

TAMBÉM PARA OS MEUS NETOS

Copiei e colei os objetivos da chapa CAP Gigante e vou analisá-los um a um durante a semana. Hoje, sem muito tempo, vou me ater apenas a item que julguei ser do interesse de todos e alguns comentários nos jornais mostraram o contrário.
Disse o candidato à presidência do Conselho Administrativo, Doutor Luiz Sallim Emed, que se vencer a eleição em dezembro o Atlético jogará o campeonato Paranaense com a equipe titular.

Como diria alguém, a minha pequenez tem sede de títulos, valoriza troféus sejam eles de qualquer origem. Sou assim mesmo, gosto de ganhar e na atual conjuntura, o caneco ao alcance da mão é o do estadual, então que ele vá para a minha prateleira com todas as honras e foguetório. Neste aspecto estou completamente alinhado com os dois eles do Doutor Sallim.

Confesso que já fui defensor do Sub-23, mas os anos mostraram que a aventura deu em nada, não projetou jogadores, não ganhou nada, com o tempo foi piorando o rendimento, neste ano tornou obrigatória a intervenção do time titular para evitar o rebaixamento. Valeu pela experiência, não deu certo, tchau e benção.

O torcedor vai a campo para vencer, pouco importa o adversário. Virei doente pelo Furacão goleando o Caramuru de Castro e outros valorosos oponentes do chamado “hinterland” paranaense. Que seja assim também para os meus netos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

ESTAMOS FARTOS

Hoje no Dom Antônio Petraglia deve anunciar sua candidatura ao Conselho Deliberativo e propostas que alteram o plano de sócios e configuração da nova Arena.  O que se ouvir entre polentas, risotos e lasanhas definirá a reta final da campanha para a presidência atleticana.

As mudanças no plano de sócios se referem à transformação da modalidade sócio Plus (R$ 250,00) para sócio Furacão (R$ 150,00), um ganho financeiro para o torcedor e para o clube. Os espaços destinados ao sócio Plus nunca foram efetivamente ocupados. Agora permitidos a bumbuns menos favorecidos é certo que teremos um público maior do lado da Brasílio. Uma boa medida.

A realocação da torcida visitante para local no anel superior está de acordo com o observado nos principais estádios no mundo. O espaço no anel inferior seria ocupado pelos sócios Fan (R$ 100,00). Tem as vantagens de afastar a Fanáticos da Ultras, diminuir os problemas, aumentar associados, incomodar goleiros adversários dos dois lados do campo. Outra boa medida.

Junto a essas medidas administrativas Petraglia poderia anunciar outras relativas ao futebol. O ano deprimente cansou o torcedor. O departamento de futebol foi além da incompetência, demos alguns vexames históricos. Não passamos da polenta o ano todo, quando o garçom ameaçou servir uma lasanha a luz acabou, voltamos à polenta fria com gasosa quente. De polenta o amigo sabe, estamos fartos. 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

IMAGINEM SE FOSSE COXA

Acho interessante que alguém, com alegado conhecimento das leis nacionais, que afirma em coluna importante de jornal da terra o assegurado direito do Atlético sobre as verbas do acordo tripartite, afirma e reafirma, venha a defender o procurador-geral do município empenhado em dificultar as negociações entre Atlético e prefeitura, definitivamente uma pedra no caminho rubro-negro. Diz o contraditório autor que o procurador-geral tem histórico irrepreensível, é atleticano como poucos, cujo único defeito é entregar-se ao Atlético de corpo e alma. Ainda bem. Imaginem se fosse coxa.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

ESTOU ESPERANDO

Só pude assistir ao primeiro tempo do jogo dos meninos no Ecoestádio. Querendo ver craques no nascedouro vi um time disciplinado, valendo muito mais pelo coletivo do que pelo individual. O zagueiro Oscar foi o que mais me impressionou. O gol logo aos doze colocou o time na defesa, o empate do Galinho viria naturalmente. O andamento do placar, gols aos 12 e 16 do segundo tempo, materializando o três a um, mostra que o Furacão foi o ataque, o que eu gostaria de ter visto e não vi. Verei na final. Vamos meninos.

O Palmeiras, próximo adversário do Furacão, mostra bem as dificuldades que se colocam para aquele que deseja montar um time campeão. O Verdão catou o diretor Alexandre Matos e o super-treinador Marcelo Oliveira do bicampeão Cruzeiro, contratou 25 jogadores e patina no Brasileiro, o treinador corre o risco de cair, é sustentado pela final na Copa do Brasil, perdendo tem tudo para ganhar bilhete azul.

Comentarista da Fox afirma que os jogadores não gostam do treinador. A família não gosta do papito. No jogo contra o Vasco a defesa entregou, teve um palmeirense que saiu catando cavaco em lance de gol. A ausência na Libertadores é prejuízo monumental. E aí? Quem se aventura a montar um Furacão campeão para 2016?

O que não se pode ter é medo do prejuízo. A infraestrutura deve garantir o máximo benefício com o investimento possível, mas ele tem que ser feito, fora de propósito imaginar que a base possa resolver todos os problemas, que uns medianos elevem o nível da equipe, que sem liderança forte se consiga um time consistente em campo. Ainda não ouvi propostas das chapas sobre o Furacão 2016. Estou esperando.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O TORCEDOR MERECE

O Atlético joga hoje no Ecoestádio pela semi-final da Copa Brasil Sub-20 contra o Galo mineiro. A entrada é franca. Boa oportunidade para os velhos rubro-negros, aposentados de seus ofícios, em plena atividade pelo seu Furacão, marcarem presença no campo do Jotinha, ver a boa atuação dos meninos, a passagem para a final, discutir entre pães com bife e cervejotas os destinos da eleição atleticana.

Leio que Paulo Rink faz pesquisa de popularidade entre os torcedores rubro-negros para decidir sobre sua participação na eleição do clube. Sofro com a incompetência do eleitor brasileiro para escolher nossos dirigentes, a meu ver uma calamidade. Penso que o eleitor atleticano está um passo à frente, tem maturidade suficiente para colocar para escanteio o que está em desacordo com a grandeza do seu Furacão. 

O jogo contra o Avaí mostrou que seu Cristóvão está ensaiando o Furacão 2016. Pela primeira vez tivemos uma dupla de atacantes em campo, Crysan e Walter. Nikão voltou para armar, Barrientos ganhou liberdade para jogar o campo todo, Otávio virou protetor da defesa. Funcionou. Quando pressionado mostrou desorganização, a transição não funcionou, as substituições não ajudaram.

Nosso próximo jogo contra o Palmeiras só acontece daqui a nove dias. Bom tempo para treinar, ajustar peças, acertar o rápido reposicionamento defensivo, a saída de bola precisa, tudo que leve a melhor equilíbrio contra o Verdão, tudo que leve a um grande jogo. O torcedor merece. 

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

FICO NA ESCUTA

Um tempo de jogo ofensivo, Atlético no ataque, rendeu os dois gols que trouxeram a vitória e a garantia da permanência na primeira divisão em 2016. Para o ano que enfrentamos é muito. O torcedor atleticano queria mais, eu também, todos queríamos, mas os erros foram tantos que estar na tabela do Brasileirão 2016 é para ser comemorado com champanhe francês.

Um segundo tempo de jogo defensivo, prisioneiro no campo de defesa, mostrou as dificuldades que temos quando adversário padrão Avaí resolve ousar no ataque. A vaca quase vai para o brejo. Se existe alguém pensando o Furacão do próximo ano a defesa vem em primeiro lugar. Ganhamos. Chega de chorar as pitangas. Vou até fazer elogios. Primeiro ao seu Walter, decisivo no jogo decisivo. Temos que agradecer a Enderson Moreira que passou umas semanas por aqui e nos deixou Walter de presente.

Vamos a outros, o amigo concordará ou não. Barrientos, correu o campo todo, defendeu, atacou, acertou quase todos os passes. Tem lugar no time. Crysan, se você precisar de alguém que saiba fazer um pivô no ataque é só chamar o menino. Eduardo, uma força pela direita, está quase sempre intrometido nos lances de gol do Atlético. Nikão joga em qualquer posição do ataque. Otávio assumiu a marcação e a saída de bola rubro-negra.

Esqueci Weverton? Weverton está em qualquer relação dos melhores goleiros do ano. E Sidcley? Disse considerar sua escalação no setor ofensivo um engano. Pois o engano foi meu. Sidcley deve ser esquecido como lateral, é um jogador para marcar na frente, apoiar o ataque nas proximidades da área. O espaço acabou. Esqueci alguém? O amigo completa. Fico na escuta.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

MELHOR ESPERAR

O leitor atleticano está preocupado com a possível derrota do Furacão para o Avaí, o que facilitaria a fuga do coirmão alviverde da segunda divisão. O Atlético já deu quatro pontos para o “mais vitorioso de todos os tempos” somar aos seus minguados 34 acumulados até agora. A vitória sobre o Avaí vai de “nhapa”.  Melhor construir a vitória no sábado e ir espiando no placar eletrônico os gols do Coxa contra o Corinthians. Ou o contrário. O que o amigo prefere?

Petraglia discutiu com torcedor na rede social e os jornais da capital estamparam em suas páginas principais. Qualquer que se atreva a escrever uma frase, uma estrofe, um livro corre o risco de sofrer críticas de todos os tipos, das mais agradáveis às mais grosseiras. O contato direto é um risco. Se você tem jogo de cintura para dar a volta, manobrar, tudo bem, não tendo, melhor evitar.

Leio que seu Beto Richa deu marcha ré no pagamento da parte do estado na construção da Arena. O pai do menino deve estar se revirando no túmulo. Por que nosso playboy de plantão teria dado ré? Uma das possibilidades é a passagem de comando no Atlético para alguém sem a estatura de Petraglia, que no futuro possa ser engolido pelos políticos da terra. O eleitor atleticano deve estar atento aos múltiplos aspectos que envolvem a eleição de dezembro.

Dei uma espiada na possível escalação do Atlético e me deparei com Sidcley novamente no ataque. Penso que a presença de Sidcley no setor ofensivo contra a Chape tinha função específica, era uma necessidade. Salvo o Avaí ter um lateral-direito nível Apodi, vejo a escalação de Sidcley como um engano. Sem sofrimentos antes do time sair do túnel. Melhor esperar. 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

COM URGÊNCIA

A Arena anda apagada noite adentro. O cartão postal, que eu admirava todas as noites, sumiu da minha janela. Pelo jeito, o Atlético desistiu de usar os equipamentos que mantinham o gramado em condições mínimas de utilização, vai partir mesmo para a grama sintética. Pode ser uma necessidade, medida imperiosa, mas é uma pena. Lá se vão mais recursos. Sintético para a Arena, pelo menos outro para o CT, o que fazer com o equipamento que era a solução para todos os problemas? Que se pronunciem sobre o caso os candidatos ao comando do Furacão.

Marcos Guilherme está fora do jogo contra o Avaí. Outra pena. Eu já estava me acostumando a vê-lo jogar pelo meio, tabelando com o pivô, no jogo contra a Chapecoense entrou livre, tentou chutar colocado e perdeu. Finalmente os cientistas do Furacão conseguiram enxergar a melhor posição para o menino. Pouco depois, perdeu a paciência com o marcador, fez a falta, o vermelho veio rápido. Bom para aprender. Ali pelo meio a marcação é dura, é terra de volante, duelos a cada lance, cabeça fria é essencial. Vai fazer falta.

Fiquei impressionado com a evolução física de Ricardo Silva. O rapaz que parecia ter saído de propaganda do Médicos Sem Fronteiras ganhou corpo, fez um desarme de risco dentro da área com muita técnica. É cedo para saber quem entra no lugar de Kadu. Pode ser boa oportunidade para o jogador. Se for, que aproveite, feche a área. O Atlético precisa de zagueiros com urgência. 

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A DURAS PENAS

Os jovens não sabem, ainda estão longe da terceira idade, mas já vou informando, uma das atividades do velho é guardar mesa. Acorda cedo, não tem nada para fazer, então vai logo para o restaurante para guardar mesa, a tropa chega mais tarde. Pois estou cumprindo missão dessa natureza, quando outro grisalho solitário ao meu lado puxa papo, digo que moro na Água Verde e ele vira meu vizinho, mora perto das dependências do Paraná Clube na Kennedy. A Água Verde cresceu. Sinto o cheiro do paranista padrão.

Em dois minutos está falando sobre o tricolor, sobre o clube que tinha um dos maiores patrimônios do Brasil e agora vende parte da sede social onde um dia fui sócio para aproveitar a melhor piscina de Curitiba. Em termos patrimoniais está destruído. Choraminga perdas, chega o meu pessoal, pergunta para que time torço, digo que sou Furacão e ele dispara um olhar de inveja reprimida.

O atleticano pode reclamar do seu presidente, o futebol faz anos anda uma meleca mesmo, impossível, entretanto, deixar de reconhecer o crescimento patrimonial do Furacão. Enquanto Paraná e Coritiba engataram uma ré de 4x4 com fúria, o Atlético atingiu o inimaginável. Então o que faltaria a Petraglia para ganhar a eleição com um pé nas costas?

Fácil. Anunciar amanhã a contratação de um diretor de futebol de nível, avançar desde já os contatos para duas ou três contratações de jogadores de renome, ensaiar o cumprimento da promessa feita. Até agora não vi nenhuma das chapas prometer time. Vão pintar as cadeiras, manter canal aberto com a torcida, administrar o clube por conselho gestor, prometer time ninguém promete. E o amigo sabe por quê? Porque essa é a promessa que leva ao atoleiro, algo que ninguém deve prometer. Essa lição seu Petraglia aprendeu a duras penas.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

COM UM CLIC

No copia e cola da manhã de domingo, a frase final do texto ficou de fora. Dizia ela: “Se algo de positivo acontecer, pode ter certeza, foi graças aos milagres de Weverton”. Weverton fez seus milagres, tem seu crédito no empate, mas a previsão feita perdeu valor como um todo, a base de tudo, a escalação do jornal não entrou em campo, seu Cristóvão mexeu no time, tem parcela no ponto arrancado a fórceps.

Ciente da força de Apodi pela direita, o treinador atleticano entrou com Sidcley avançado pela esquerda, manteve Roberto na lateral, fez uma dobradinha de laterais para conter o índio velho e teve sucesso. Conhecedor da importância de Cléber Santana e Camilo na armação de jogadas manteve Barrientos e Otávio em constante vigilância desses jogadores e bloqueou a criação da Chape. Sofreu no início, trocou passes, teve boas chances, até a expulsão de Marcos Guilherme.

Com dez tentou segurar o resultado, quando a água começou a subir trocou Nikão por Ricardo Silva, montou um três zagueiros para dar liberdade ofensiva para Eduardo, quase funcionou, o lateral entrou por trás do zagueiro e finalizou rente à trave.  O cansaço dos dois times, o resultado servindo a ambos, levou o jogo ao final sem sustos.

Gostei do resultado, de Barrientos, dos três zagueiros, da segurança que o Atlético ganha com o aproveitamento do argentino e da utilização do esquema. Nada para se copiar e colar como solução para todos os problemas, bom para se ter à mão, pronto para a ser acionado, colocado em prática com um clic.

domingo, 1 de novembro de 2015

MILAGRES DE WEVERTON

O site parana-online estabelece como possível a seguinte escalação para o Atlético em Chapecó:  Weverton; Eduardo, Vilches, Kadu e Roberto; Otávio, Hernani, Hernández e Marcos Guilherme; Nikão e Cléo. 

Com essa composição o Furacão corre o risco de tomar uma chinelada histórica em Santa Catarina, se já anda de farol baixo, voltar para Curitiba com a fiação destruída, as lâmpadas queimadas, o moral abaixo de zero.

É de impressionar a incapacidade da gente rubro-negra em reconhecer as deficiências do nosso esquema defensivo, a incompetência de determinados jogadores, a inapetência para a marcação de outros, o resultado é um apertou entrega, só dificultado pelos milagres de Weverton.

O pouco que vi da Chapecoense mostrou um time de raça, determinação, voltado para o ataque, seu treinador deve ter observado as brechas na nossa defesa, como bem vistas pelo velhinho que comandava o Luqueño, vai fazer uso dos caminhos desimpedidos que levam ao nosso Weverton.

Ao amigo de coração combalido aconselho caminhadas, uma boa e velha sessão de cinema, reunião com amigos distantes do futebol, que não fiquem a toda hora rebuscando resultados nesses telefoninhos dos infernos, uma soneca revigorante de final de tarde. Lá pelas sete, sai por uns minutos da Dança dos Famosos e dá uma espiada para ver no que deu a empreitada. Se algo de positivo acontecer, pode ter certeza, foi graças aos milagres de Weverton.