sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A HISTÓRIA RUBRO-NEGRA

Cansado de perder em todas as instâncias me estiquei na cadeira e fiquei admirando o espetáculo magnífico das arquibancadas. O jogo dos meninos trouxe esse benefício. Democrático, a entrada a custo de um quilo de alimento, proporcionou a todos aqueles que nunca tiveram a oportunidade de entrar na Arena magnífica a brecha tão esperada, e eles vieram em massa, fardados em vermelho e preto, como soldados de uma reserva pronta para a luta, sedenta pela luta, até ontem impedida de exercer seu amor apenas pelo exagerado custo do ingresso estabelecido. Fiquei maravilhado.

Digo até ontem porque qualquer daqueles que presenciou o espetáculo extracampo, aí inclusos os membros das diversas chapas que se engalfinham pelo poder rubro-negro, terá estimulado o seu raciocínio lógico e estará se perguntando “como até hoje desdenhamos fatia tão importante de nossos torcedores?”, e mais além, “qual a melhor forma de incluí-la em nossos planos a partir de 2016?”. Se o jogo não trouxe esses questionamentos às mentes de nossos candidatos que se afastem do caminho, vivem outra realidade, que vão dirigir o Barcelona.

Volto à análise dos objetivos da chapa CAP Gigante e vejo lá em potencialização da marca a proposta da “interiorização da imagem”. A visão da pulsante Arena lotada será vetor importante para a interiorização da imagem, o torcedor está pronto a participar. Sigo e encontro “a conquista de fãs e simpatizantes que pensem como atleticanos”. Confesso não saber bem o que é isso. Eu trocaria por transformação de fãs e simpatizantes excluídos em atleticanos de presença e de fé. Algo menos filosófico, mais prático, mais de acordo com a história rubro-negra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário