Para começar este final de semana de
futebol, quero dar medalha de lata para a Gazeta do Povo pela publicação da
matéria “ ‘Vovô’ em clássicos, Deivid representa fase negativa do Atlético
contra o Coritiba”. A reportagem coloca sobre os ombros do volante atleticano a
responsabilidade de maus resultados rubro-negros, baseia-se em números que só
se sustentam porque o jogador tem longa vida no elenco, dá razão àqueles que
julgam o periódico inimigo do Furacão, enxergam no texto o objetivo de
prejudicar o atleta, por extensão o clube na reta final do campeonato. No mínimo,
o texto é infeliz, jornalismo de baixo nível, que imaginei já ausente de nossas
redações. Em tempos de Olimpíada, que suba a Gazeta ao pódio, a ela uma luminosa
medalha de lata.
As ausências deram tempero especial ao
Atletiba decisivo. Pelo Atlético, André Lima, Vinícius e Otávio; pelo Coritiba,
Juan, Dudu e Ceará. Do pouquíssimo que vi o Coxa jogar, acho que a contusão de
Juan pesa muito para a criação alviverde. Confirmada a falta de Ceará, ou seu
aproveitamento fora do seu melhor estado físico, a defesa fica também
comprometida. Assim, a semana que começou capenga para o Furacão, igualou
forças durante seu transcorrer. Difícil entender como, jogando contra
adversários de segundo nível, o Coritiba conseguiu lotar seu departamento
médico.
Como clássico é desafio mental, choque
de lideranças, penso que a ausência de Juan no Coritiba pode levar o barco
alviverde a fazer água, o vigor da torcida atleticana conduzi-lo ao naufrágio. Vamos
lá rubro-negro, Madame RR já falou, tudo conspira a nosso favor, se sócio
compareça, se não sócio associe-se, vamos com tudo, o primeiro jogo vale taça,
no almoço é lasanha na manteiga, ao final da tarde brócolis com radiche. Ao
chegar em casa, o champanhe da vitória.