A noite quieta, quente, foi despertada
pelos rojões de coxa, que parece ter um paiol de pólvora para comemorar as
desgraças rubro-negras, quando do gol tricolor, e foi só. Desligue-se a TV, o
sonho atleticano fica para depois.
Odeio procurar culpados em momentos
como esse. Prefiro tentar entender o que se passou, olhar para frente, procurar
a conquista de novos objetivos diminuindo a margem de erros que deu origem ao
fracasso.
O jogo mostrou um Atlético
despreparado para a decisão em seu início, dos quinze aos trinta tomou sufoco,
conseguiu resistir e dominou o final do primeiro tempo, deu ao torcedor
esperanças. Vamos ao vestiário, Autuori acerta detalhes, temos chances.
Fiquei na esperança. A presença
estática de Autuori foi repetida dentro de campo. Jogadores imobilizados em suas
funções, o Flu criando situações, fazendo modificações, e nós respondendo com
faltas diretas conseguidas em jogadas centrais. A entrada de André Lima, não
veio, o Flu marcou, o amigo sabe o final da história.
Situações como essa me dão a certeza de
que treinador tem que durar anos no comando, para ter a consciência de que
alguns jogadores tem que tomar rumo, se assim não for, sempre estarão no banco
e poderão ser aproveitados sem qualquer proveito. E não estou falando de
Sidcley, em quem vejo valor.
Ficou claro que o time precisa de
reforços, como já sabido na última reunião do Conselho Deliberativo, quando se
falou no assunto, sem qualquer resposta do nosso DF. Se desejarmos fazer algo
grande, sair da rotina, contratar é imperativo.
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