sexta-feira, 22 de abril de 2016

ESSA NÓS TEMOS QUE CUMPRIR

Larguei um dia o teclado para ler opiniões a respeito da derrota em Juiz de Fora. Do natural desapontamento ao terror explícito tem tudo. Penso que a ponderação deve prevalecer sempre e a sensatez só vem com estudo cuidadoso e sereno do desastre. Procurei entender a derrota com frieza.

Primeiro temos que entender a campanha. Lembrar que o Atlético chegou à final jogando três jogos fora de casa e apenas um na Magnífica. Vencemos fora Fluminense e Flamengo, perdemos para o Cruzeiro em jogo que vencíamos até os trinta do segundo tempo, derrota que levou a decisão para Juiz de Fora. Não dá para reclamar.

Fomos para a final contra o Flu, contra torcida numerosa, perdemos aos trinta e quatro do segundo tempo, quando a partida já se encaminhava para as penalidades. Logo após o apito final, perguntado sobre a vitória, a primeira palavra de Levir foi “sorte”. É claro que não foi apenas sorte, mas é evidente que ela ajudou o tricolor naquele contra-ataque.

Por isso, entendo que o mundo continua em pé. O Atlético jogou decisão comemoradíssima pelo Flu, cumpriu seu papel, vinte centímetros mais baixo o pelotaço de Vinícius na trave poderia ter decidido a nosso favor. Os jogadores mostraram valor, sofreram no início, controlaram os nervos, a partida, de alguma forma o time cresceu, preparou-se para as dificuldades que batem à porta.

O torcedor tem que engolir o choro, unirem-se pacíficos e furibundos, a vida continua, no domingo temos que garantir outra decisão. Essa é nossa nova missão, torcedores e jogadores juntos. Com vantagem, melhor infraestrutura, maior investimento, essa nós temos que cumprir.

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