O técnico Diego Aguirre, hoje no Galo,
é um adepto da ideia de refrescar o elenco preconizada por Autuori. Dizem que o
uruguaio andava com uma caderneta no bolso, quando jogador reclamava da
ausência em campo, tirava o bloquinho e mostrava os minutos de jogo de cada um,
tudo equilibrado, deixava o reclamante sem fala. O que funcionou bem no
Gauchão, levou o Inter ao título, mostrou-se um pecado no Brasileiro, um dia
Dom Diego caiu sem saber por quê.
As ausências refrescantes do meio da
semana, certamente deixaram o Atlético em boas condições para enfrentar a
Gralha descansada, seis dias com direito a voar e catar pinhão. Imagino a
escalação rubro-negra: Weverton; Eduardo, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley;
Jadson e Otávio; Nikão, Vinícius e Marcos Guilherme; Walter. Empenhados
decisivamente na quarta-feira somente Thiago Heleno, Sidcley e Marcos Guilherme.
Vamos para o jogo sem cansaços, o esquema
se consolida a cada jogo, as substituições acontecem, as funções se repetem,
ganhos se observam. Segundo Autuori, o Atlético tem um primeiro objetivo a
cumprir que é a competitividade. Vejo evolução neste aspecto. Marcamos com
proximidade, agressividade, damos pouco espaço para a armação das jogadas. O
problema são as faltas desnecessárias, promovidas pelo excesso de vontade,
sempre um perigo.
Falta-nos ainda exercer uma forte
marcação avançada, que dificulte a saída de bola adversária, leve ao erro, nos
possibilite matar o jogo por sufocamento. Quem sabe eu esteja querendo colocar
a carroça na frente dos bois, esse seja passo ainda prematuro. Talvez. Hoje, o torcedor quer ver um Atlético próximo
do Furacão que ele imagina. Neste caso nada de talvez. Tem que ser.
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