sexta-feira, 15 de abril de 2016

TEM QUE SER

O técnico Diego Aguirre, hoje no Galo, é um adepto da ideia de refrescar o elenco preconizada por Autuori. Dizem que o uruguaio andava com uma caderneta no bolso, quando jogador reclamava da ausência em campo, tirava o bloquinho e mostrava os minutos de jogo de cada um, tudo equilibrado, deixava o reclamante sem fala. O que funcionou bem no Gauchão, levou o Inter ao título, mostrou-se um pecado no Brasileiro, um dia Dom Diego caiu sem saber por quê.

As ausências refrescantes do meio da semana, certamente deixaram o Atlético em boas condições para enfrentar a Gralha descansada, seis dias com direito a voar e catar pinhão. Imagino a escalação rubro-negra: Weverton; Eduardo, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Jadson e Otávio; Nikão, Vinícius e Marcos Guilherme; Walter. Empenhados decisivamente na quarta-feira somente Thiago Heleno, Sidcley e Marcos Guilherme.

Vamos para o jogo sem cansaços, o esquema se consolida a cada jogo, as substituições acontecem, as funções se repetem, ganhos se observam. Segundo Autuori, o Atlético tem um primeiro objetivo a cumprir que é a competitividade. Vejo evolução neste aspecto. Marcamos com proximidade, agressividade, damos pouco espaço para a armação das jogadas. O problema são as faltas desnecessárias, promovidas pelo excesso de vontade, sempre um perigo.

Falta-nos ainda exercer uma forte marcação avançada, que dificulte a saída de bola adversária, leve ao erro, nos possibilite matar o jogo por sufocamento. Quem sabe eu esteja querendo colocar a carroça na frente dos bois, esse seja passo ainda prematuro.  Talvez.  Hoje, o torcedor quer ver um Atlético próximo do Furacão que ele imagina. Neste caso nada de talvez. Tem que ser.

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