Tudo que eu queria ver no Atlético não
vi. O ataque foi imobilizado pela defesa tricolor, criou muito pouco, a defesa
falhou, perdemos. Diga-se para começo de conversa que é a segunda derrota em
cinco dias. Em cento e oitenta minutos nada marcamos, levamos dois. Quem tem a
responsabilidade de cuidar do futebol do Furacão deveria estar preocupado. Será
que está?
Pensei que com a chegada de Autuori esqueceria
as substituições sem o menor sentido, quebrei a cara, o “rei leão” comete as
mesmas bobagens do Claudinei, do Henderson, do Milton Mendes, do Cristóvão. Muda
a fisionomia, você pensa que vai sair dali alguma grande ideia, mas nada.
Jadson é substituído pelo fator banco de minutos, a entrada de Ewandro no lugar
de Nikão é impossível entender, com Marcos Guilherme ausente da partida.
Pelo menos desta vez conseguimos levar
a decisão para as penalidades, a meleca em final de partida não aconteceu. Nos
pênaltis passamos de fase. Cumprimos a missão. Tivéssemos perdido a vaga para a
Gralha seria o vexame do ano, para quem enxerga um pouco, a dupla de área
paranista é ruim que dói, durante a partida entrou o terceiro reserva da
posição. Se a defesa é ruim, tem uns dois ali do meio de campo com uma vontade
incrível, louve-se o esforço.
Autuori tem uma semana para tirar o
gesso desse time, dar-lhe alguma flexibilidade, colocar alguém em campo que
saiba dar um drible, que possa quebrar com lance criativo uma linha de defesa, entrar
na área, dar ao adversário a chance de nos dar um pênalti de presente. O
Brasileiro está chegando, a única partida boa que o Atlético fez até agora foi
a primeira da semifinal contra o Paraná. É muito pouco. Temos que acelerar o
passo do petiço. Pode parecer que estou chutando o balde, nada disso, estou
louco de feliz, sou apenas realista.
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