domingo, 24 de abril de 2016

APENAS REALISTA

Tudo que eu queria ver no Atlético não vi. O ataque foi imobilizado pela defesa tricolor, criou muito pouco, a defesa falhou, perdemos. Diga-se para começo de conversa que é a segunda derrota em cinco dias. Em cento e oitenta minutos nada marcamos, levamos dois. Quem tem a responsabilidade de cuidar do futebol do Furacão deveria estar preocupado. Será que está?

Pensei que com a chegada de Autuori esqueceria as substituições sem o menor sentido, quebrei a cara, o “rei leão” comete as mesmas bobagens do Claudinei, do Henderson, do Milton Mendes, do Cristóvão. Muda a fisionomia, você pensa que vai sair dali alguma grande ideia, mas nada. Jadson é substituído pelo fator banco de minutos, a entrada de Ewandro no lugar de Nikão é impossível entender, com Marcos Guilherme ausente da partida.

Pelo menos desta vez conseguimos levar a decisão para as penalidades, a meleca em final de partida não aconteceu. Nos pênaltis passamos de fase. Cumprimos a missão. Tivéssemos perdido a vaga para a Gralha seria o vexame do ano, para quem enxerga um pouco, a dupla de área paranista é ruim que dói, durante a partida entrou o terceiro reserva da posição. Se a defesa é ruim, tem uns dois ali do meio de campo com uma vontade incrível, louve-se o esforço.

Autuori tem uma semana para tirar o gesso desse time, dar-lhe alguma flexibilidade, colocar alguém em campo que saiba dar um drible, que possa quebrar com lance criativo uma linha de defesa, entrar na área, dar ao adversário a chance de nos dar um pênalti de presente. O Brasileiro está chegando, a única partida boa que o Atlético fez até agora foi a primeira da semifinal contra o Paraná. É muito pouco. Temos que acelerar o passo do petiço. Pode parecer que estou chutando o balde, nada disso, estou louco de feliz, sou apenas realista.

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