sábado, 30 de abril de 2016

O CHAMPANHE DA VITÓRIA

Para começar este final de semana de futebol, quero dar medalha de lata para a Gazeta do Povo pela publicação da matéria “ ‘Vovô’ em clássicos, Deivid representa fase negativa do Atlético contra o Coritiba”. A reportagem coloca sobre os ombros do volante atleticano a responsabilidade de maus resultados rubro-negros, baseia-se em números que só se sustentam porque o jogador tem longa vida no elenco, dá razão àqueles que julgam o periódico inimigo do Furacão, enxergam no texto o objetivo de prejudicar o atleta, por extensão o clube na reta final do campeonato. No mínimo, o texto é infeliz, jornalismo de baixo nível, que imaginei já ausente de nossas redações. Em tempos de Olimpíada, que suba a Gazeta ao pódio, a ela uma luminosa medalha de lata.

As ausências deram tempero especial ao Atletiba decisivo. Pelo Atlético, André Lima, Vinícius e Otávio; pelo Coritiba, Juan, Dudu e Ceará. Do pouquíssimo que vi o Coxa jogar, acho que a contusão de Juan pesa muito para a criação alviverde. Confirmada a falta de Ceará, ou seu aproveitamento fora do seu melhor estado físico, a defesa fica também comprometida. Assim, a semana que começou capenga para o Furacão, igualou forças durante seu transcorrer. Difícil entender como, jogando contra adversários de segundo nível, o Coritiba conseguiu lotar seu departamento médico.

Como clássico é desafio mental, choque de lideranças, penso que a ausência de Juan no Coritiba pode levar o barco alviverde a fazer água, o vigor da torcida atleticana conduzi-lo ao naufrágio. Vamos lá rubro-negro, Madame RR já falou, tudo conspira a nosso favor, se sócio compareça, se não sócio associe-se, vamos com tudo, o primeiro jogo vale taça, no almoço é lasanha na manteiga, ao final da tarde brócolis com radiche. Ao chegar em casa, o champanhe da vitória.

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