A diretoria em nota endereçada à torcida assume “a culpa e
responsabilidade perante os maus resultados” no Paranaense. Era necessário. No
texto à disposição no site oficial, revela não ter identificado “razões suficientes claras
para esta queda (torneio da morte)”, pois, com praticamente o mesmo grupo de
jogadores de 2014... no Campeonato Brasileiro, chegamos entre os 8 melhores”.
O Atlético está mal.
Na minha primeira postagem deste ano – VOLTAR PARA A PRAIA –, já anunciava o
sofrimento “observada a penúria do elenco rubro-negro”. Essa penúria sempre foi
clara, nunca foi modificada por contratação importante, deu no que deu.
O elenco do Atlético é
mínimo em qualidade, salvam-se Deivid e Weverton, não tem ninguém para dar
solução aos problemas com liderança, engenho e arte. Quando o problema
acontece, o time desaba. O conjunto forte
e a presença de Marcelo, talvez Sueliton, levaram aos 8 melhores de 2014.
Perdido o conjunto, o papa-léguas, não sobrou nada. O time foi mal na Europa,
desastroso no Paranaense. Por essa nem eu esperava.
O que restou foi ainda
um pingo do conjunto do ano anterior. Quando Claudinei mexeu na equipe, ganhou
passe livre. Quando no segundo tempo contra o Londrina Enderson seguiu o mesmo
caminho, confirmou-se a derrota. O Atlético é um time inchado a ser remontado.
Uns três meninos, no longo prazo, podem ajudar. É só. Uma zaga tem que ser
importada com urgência, um armador cair de paraquedas amanhã. Tudo no afogadilho,
caro. Infelizmente é assim. Vida longa ao Furacão.