Assistindo aos jogos no exterior, além das canetas, rolinhos,
golaços e tudo mais relativo ao jogo, é de cair o queixo o cenário, as
arquibancadas cheias, espetaculares. Não... não estou falando de Chelsea e PSG,
Barcelona e City, falo de United e Burnley no fim da tabela, 1 a 0 Burnley,
21000 pessoas lotando o pequeno estádio do pequeno time.
Pois o meu Atlético, que está para lá de mal das pernas em campo,
parece ter esquecido o cenário, insiste em política de preços de ingresso de
Comunidade Britânica, 150 reais o mais barato, 250 e 800 os mais caros.
Pelamor. Ninguém que vá ao supermercado acredita que alguém pague esse preço
por ingresso para ver as peladas que temos assistido.
O país está no buraco, o desemprego assusta, a inflação cresce e
estamos insistindo em política de preços caros para empurrar o atleticano para
a associação. A diretoria tem que entender que os hoje associados o são por
amor ao clube, passaram anos pagando para ver o time pela televisão, esses
continuarão sócios custe o que custar, mesmo que o ingresso custe vintão.
Os sócios pretendidos estão fugindo da despesa, vão para o
pay-per-view, cinquentão e assistem tudo do sofá. Alguém tem que mudar isso, o
dinheiro tem que entrar, as despesas são imensas, dinheiro não tem nome, nem
cor, vale o do sócio, o do não sócio, o do adversário. O torcedor quer ir ao
jogo e está em impedimento. Precisamos mudar. A conjuntura obriga, o Atlético
tem que abaixar a bandeira amarela, investir no cenário.
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