terça-feira, 31 de março de 2015

VIDA LONGA AO FURACÃO

A diretoria em nota endereçada à torcida assume “a culpa e responsabilidade perante os maus resultados” no Paranaense. Era necessário. No texto à disposição no site oficial, revela não ter identificado “razões suficientes claras para esta queda (torneio da morte)”, pois, com praticamente o mesmo grupo de jogadores de 2014... no Campeonato Brasileiro, chegamos entre os 8 melhores”.

O Atlético está mal. Na minha primeira postagem deste ano – VOLTAR PARA A PRAIA –, já anunciava o sofrimento “observada a penúria do elenco rubro-negro”. Essa penúria sempre foi clara, nunca foi modificada por contratação importante, deu no que deu.

O elenco do Atlético é mínimo em qualidade, salvam-se Deivid e Weverton, não tem ninguém para dar solução aos problemas com liderança, engenho e arte. Quando o problema acontece, o time desaba.  O conjunto forte e a presença de Marcelo, talvez Sueliton, levaram aos 8 melhores de 2014. Perdido o conjunto, o papa-léguas, não sobrou nada. O time foi mal na Europa, desastroso no Paranaense. Por essa nem eu esperava.

O que restou foi ainda um pingo do conjunto do ano anterior. Quando Claudinei mexeu na equipe, ganhou passe livre. Quando no segundo tempo contra o Londrina Enderson seguiu o mesmo caminho, confirmou-se a derrota. O Atlético é um time inchado a ser remontado. Uns três meninos, no longo prazo, podem ajudar. É só. Uma zaga tem que ser importada com urgência, um armador cair de paraquedas amanhã. Tudo no afogadilho, caro. Infelizmente é assim. Vida longa ao Furacão.

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