terça-feira, 10 de março de 2015

VISITAR A PRATELEIRA

Leitor com óculos cor de rosa comete o desatino de ler o que escrevo e me atira todas as pedras da sacola. Quer que eu escreva que está tudo bem, é normal em início de ano perder para o Foz na Baixada, quase perder para o Jotinha, toda aquela inconformidade da torcida é doidice de desentendidos, temos que dar tempo ao tempo, daqui a semanas assistirei vitórias e lançarei meus textos na fogueira.

Em dúvida sobre ir a Ponta Grossa, fui contaminado pelo otimismo do atirador de pedras e estou pronto para comprar passagem, pegar o ônibus e seguir cantando “só eu sei... por que não fico em casa”, certo de que tudo vai dar certo, é só dar tempo ao tempo, confiar que o girar da imensa nave Terra trará as vitórias que espero.

Com os pés no chão vou dando os meus pitacos. Quarenta e cinco minutos de Nikão mostraram que a novidade sabe sair da marcação, o que em termos de Furacão é grande passo. Outro que sabe fugir do marcador é Marmentini. Quem não sabe, fica dando totó lateral, cede o lugar, tchau e benção. A fila anda.

Outra posição em aberto é a de volante. Ou sabe atacar, ou chega à frente, ou está fora. Volantes modernos são armadores que sabem marcar. A melhora do Atlético passa por mudança de atores. Tem gente se achando o comendador da novela. No elenco rubro-negro só Weverton é dono da camisa. O Paranaense serve para trocar peças, ajustar a máquina. Claudinei tem que visitar a prateleira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário