As estatísticas se
multiplicam apontando o atual momento do Furacão como um dos piores vividos nos
últimos anos. Para o atleticano são desnecessárias referências, dados, datas,
documentos para saber que a situação entrou em descompasso, os resultados não
condizem com a estatura rubro-negra.
Sente no mau humor sem causa outra, na impaciência sem razão, o
desempenho rubro-negro como origem clara. É um mal-estar persistente, que afugenta
dos programas esportivos, das páginas de esporte, das ondas do rádio que
maltratam. O amigo já ouviu falar em fase?
É amigo, é a tal fase. Até o galáctico Real Madrid tem lá seus
incômodos, agora passa por tempestade horrorosa, perdeu a liderança no
espanhol, tomou de quatro a três do Schalke 04 em Madrid, quase foi eliminado
da Champions. A imprensa massacra CR7 e companhia.
A experiência mostra que a fase molda novos rumos, cria exigências
que frutificarão no futuro próximo. Nada que justifique ausências da Baixada, o
fim da associação imprescindível. O Atlético não é um time, é um clube, do qual
você faz parte, é peça indispensável da engrenagem com poder de soprar forte a
nuvem da tormenta. Por isso sem chiliques, à Baixada, te encontro lá, hoje, com
o berrador aberto, em ponto de bala.
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