Claudinei admitiu prematura a decisão de jogar contra o Foz com o Furacão.
O amigo sabe da escorregadinha. Concluiu que seria melhor esperar mais dez dias
e enfrentar o J. Malucelli na próxima rodada, “com o time mais descansado”.
Comandantes não precisam assumir culpas, elas estão implícitas no
cargo. Mesmo no Brasil de cabeça para baixo, mesmo que todo um conjunto de pessoas
tenha contribuído para o comemorado retorno do Furacão ao estadual, o professor
não tenha perdido gols, falhado no gol matador, é dele a responsabilidade.
O que Claudinei não pode apontar como razão do insucesso é o cansaço.
O Atlético não funcionou coletivamente, jogadores não conseguiram sair da
marcação, obrigado a jogar no ataque revelou-se pouco criativo, uma única
defesa importante de Edson Bastos em chute de Deivid de fora da área dá a
dimensão da pobreza ofensiva do Furacão. Transformar o cansaço no FHC da
história é erro grave. Mesmo saindo do avião na tarde de quinta-feira a vitória
contra o Foz era impositiva.