segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

ACHAR É UM DIREITO

Depois que o sub-23 foi gerado, estrear com empate no Paranaense virou rotina. O resultado é bom, tem todas as justificativas. A estreia, o jogo fora, o time muito jovem, ainda em entrosamento, se o amigo quiser pode lembrar da tal perna pesada. Uma derrota seria muito ruim para o grupo.

O que vi? Organização, dois volantes, dois armadores, dois atacantes, taticamente privilegiando a segurança. Simples, sem inventar, o que é bom. Vai funcionar? O tempo dirá. Do que gostei? Alexandre Cajuru, Jonatan Lucca, Bruno Pelissari, Gustavo Marmentini, Junior de Barros. Do que não gostei? Da postura muito defensiva dos laterais, dois jogadores experientes muito contidos, certamente atendendo ao planejamento tático.

Passada a estreia, a tendência é o futebol mais dinâmico, a melhor movimentação, jogadores mais ousados, com maior iniciativa. Tecnicamente há capacidades a incentivar, dar liberdade. Os jogadores têm que ir à luta, tentar jogadas, arriscar o drible, o chute de fora. Têm que começar a ganhar logo, três pontos dão tranquilidade.
    
Como o próximo jogo é fora, o treinador deve continuar com a rédea curta, evitando soltar a equipe e ser premiado com o mau resultado. Penso que deve soltar os potrinhos, liberar os laterais, entrar com Crysan desde o início. Ainda com dificuldades para identificar os jogadores, tudo não passa de achismo. Achar é um direito.


Nenhum comentário:

Postar um comentário