Depois que o sub-23 foi gerado, estrear com empate no Paranaense
virou rotina. O resultado é bom, tem todas as justificativas. A estreia, o jogo
fora, o time muito jovem, ainda em entrosamento, se o amigo quiser pode lembrar
da tal perna pesada. Uma derrota seria muito ruim para o grupo.
O que vi? Organização, dois volantes, dois armadores, dois
atacantes, taticamente privilegiando a segurança. Simples, sem inventar, o que
é bom. Vai funcionar? O tempo dirá. Do que gostei? Alexandre Cajuru, Jonatan
Lucca, Bruno Pelissari, Gustavo Marmentini, Junior de Barros. Do que não
gostei? Da postura muito defensiva dos laterais, dois jogadores experientes
muito contidos, certamente atendendo ao planejamento tático.
Passada a estreia, a tendência é o futebol mais dinâmico, a melhor
movimentação, jogadores mais ousados, com maior iniciativa. Tecnicamente há
capacidades a incentivar, dar liberdade. Os jogadores têm que ir à luta, tentar
jogadas, arriscar o drible, o chute de fora. Têm que começar a ganhar logo,
três pontos dão tranquilidade.
Como o próximo jogo é fora, o treinador deve continuar com a rédea
curta, evitando soltar a equipe e ser premiado com o mau resultado. Penso que
deve soltar os potrinhos, liberar os laterais, entrar com Crysan desde o início.
Ainda com dificuldades para identificar os jogadores, tudo não passa de
achismo. Achar é um direito.
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