Assisti aos 30 minutos finais do 0 a 0 entre Lokomotiv Moscou e
Atlético. De relevante a maior posse de bola do Furacão e a forte participação de
Bady na armação. Pouco a pouco Bady vai se firmando. O microfone próximo a
Claudinei mostrou o treinador cantando todas as jogadas da equipe. Como
treinamento tudo bem. Mesmo assim deve ser uma chatice para o jogador, cercear
sua criatividade. Como não atender à vontade do dono das camisas. Eu gosto mais
de treinador vendo do que cantando.
Assisti Paraná e Cascavel, um sonífero a ser estudado pela
comunidade científica mundial, solução simples para problemas de insônia grave.
A Gralha criou uma espinha dorsal experiente – o goleiro Marcos, o zagueiro
Clayton, o volante Ricardo Conceição e Lúcio Flávio no passinho da saúde –, e
completou com mocidade. Nem incomodou.
O sujo falando do mal lavado, vai dizer o meu amigo pipoqueiro
paranista. Estará cheio de razão. Como no Furacão sub-23, os atacantes querem
ser rápidos e se perdem na velocidade. Eu gostei do lateral-direito Netinho, o
treinador não gostou. Sacou o piá no intervalo e entrou com o atacante Rodrigo
Tosi, puxando Ricardinho, que incomodava no ataque, para a lateral. A meu ver,
fez bobagem. Do que gostei? Dos zagueiros Renan do Paraná e Maurício do
Cascavel. Dá para ganhar da Gralha?
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