domingo, 8 de fevereiro de 2015

VAI AJUDAR

Assisti aos 30 minutos finais do 0 a 0 entre Lokomotiv Moscou e Atlético. De relevante a maior posse de bola do Furacão e a forte participação de Bady na armação. Pouco a pouco Bady vai se firmando. O microfone próximo a Claudinei mostrou o treinador cantando todas as jogadas da equipe. Como treinamento tudo bem. Mesmo assim deve ser uma chatice para o jogador, cercear sua criatividade. Como não atender à vontade do dono das camisas. Eu gosto mais de treinador vendo do que cantando.

Assisti Paraná e Cascavel, um sonífero a ser estudado pela comunidade científica mundial, solução simples para problemas de insônia grave. A Gralha criou uma espinha dorsal experiente – o goleiro Marcos, o zagueiro Clayton, o volante Ricardo Conceição e Lúcio Flávio no passinho da saúde –, e completou com mocidade. Nem incomodou.

O sujo falando do mal lavado, vai dizer o meu amigo pipoqueiro paranista. Estará cheio de razão. Como no Furacão sub-23, os atacantes querem ser rápidos e se perdem na velocidade. Eu gostei do lateral-direito Netinho, o treinador não gostou. Sacou o piá no intervalo e entrou com o atacante Rodrigo Tosi, puxando Ricardinho, que incomodava no ataque, para a lateral. A meu ver, fez bobagem. Do que gostei? Dos zagueiros Renan do Paraná e Maurício do Cascavel. Dá para ganhar da Gralha?

Penso que dá. Tem que ser coletivo, trocar passes, ser eficiente até acontecer a chance para usar a rapidez, entrar e marcar. O Atlético perdeu boas chances nos dois primeiros jogos. O Paraná que não me tire o sono. Sexta-feira fui ao Espaço Sócio Furacão e estava cheio. A torcida está se mobilizando. Vai ajudar. 

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