Homens de boa vontade de Atlético e Coritiba se uniram em coletiva
de imprensa para opinar sobre o clássico de domingo, falar de paz e harmonia.
Os chamegos trocados entre os arquirrivais, cada dia mais calorosos, deviam ser
soprados para todos os cantos do país, bafejar almas violentas que esperam grandes
partidas para manifestar suas truculências sem quaisquer necessidades.
Presidentes rubro-negro e alviverde fizeram história, mostraram
ser possível o diálogo fora de campo, a busca de interesses comuns, a
rivalidade deixada para a bola rolando, restrita a noventa minutos, nada mais
que os exíguos noventa minutos de jogo.
Quem também fez história há poucos anos foram Santos, Léo, Rafael
Zuchi, Bruno Costa e Heracles; Elivelton, Renan foguinho e Hernani; Zezinho,
Crislan e Edigar Junio. Os meninos do sub-23 2013 deram uma sapecada no Coxa de
Alex, um três a um inesquecível que me fez sair da Vila Olímpica do Boqueirão
flutuando.
A escalação inteira hoje está empregada, vira e mexe se ouve falar
nos heróis meninos. O clássico é vestibular de fogo, mostrar-se vivo no máximo
jogo é passaporte para o sucesso. Por isso meninos drible neles, passes
precisos, ousadia, marcação a milímetro, apareceu a chance bola na rede. Aproveitem,
não é sempre que se tem a oportunidade de fazer história. Esquecida a boa
vontade extracampo, fogo neles piazada.
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