Antigamente existia o match-treino. O Atlético inventou o
classic-treino. Permite ao arquirrival aprimorar seu posicionamento, ganhar
corpo, somar três pontos com tranquilidade, introduzir contratações, dar
alegria à torcida. A história do clube, a paixão do torcedor, pouco importam. O
Coritiba passeou em campo, venceu, só não goleou porque tirou o pé do acelerador, jogou o suficiente para não
perder o freguês amado.
Totalmente desorganizado, com buracos defensivos abertos os
noventa minutos, não fosse o descaso coxa-branca pelo placar, a ótima atuação
de Macanhan, teríamos sofrido derrota de rasgar a bandeira.
Nessas horas a tendência é procurar culpados. Que não se culpem
jogadores, embora algumas “promessas” possam entregar o armário amanhã, nem o
treinador, que nem treinador é, muito menos a arbitragem, feliz em apitar
clássico entre solteiros e casados.
O problema é a ideia que se repete a cada ano sem aperfeiçoamentos.
Aliás, só piora. Em 2013 pelo menos tínhamos treinador. Agora nada temos além
da vontade de alguns corajosos como Marmentini e Sidcley. Para quem gosta
dessas coisas de camisa, raça, história de luta, foi mais uma página a
lamentar, não teve a menor graça.
PS: Uma regra básica de liderança: Nunca exponha seus subordinados
ao ridículo.
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