segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

NÃO TEVE A MENOR GRAÇA

Antigamente existia o match-treino. O Atlético inventou o classic-treino. Permite ao arquirrival aprimorar seu posicionamento, ganhar corpo, somar três pontos com tranquilidade, introduzir contratações, dar alegria à torcida. A história do clube, a paixão do torcedor, pouco importam. O Coritiba passeou em campo, venceu, só não goleou porque tirou o pé do acelerador, jogou o suficiente para não perder o freguês amado.

Totalmente desorganizado, com buracos defensivos abertos os noventa minutos, não fosse o descaso coxa-branca pelo placar, a ótima atuação de Macanhan, teríamos sofrido derrota de rasgar a bandeira.

Nessas horas a tendência é procurar culpados. Que não se culpem jogadores, embora algumas “promessas” possam entregar o armário amanhã, nem o treinador, que nem treinador é, muito menos a arbitragem, feliz em apitar clássico entre solteiros e casados.

O problema é a ideia que se repete a cada ano sem aperfeiçoamentos. Aliás, só piora. Em 2013 pelo menos tínhamos treinador. Agora nada temos além da vontade de alguns corajosos como Marmentini e Sidcley. Para quem gosta dessas coisas de camisa, raça, história de luta, foi mais uma página a lamentar, não teve a menor graça.


PS: Uma regra básica de liderança: Nunca exponha seus subordinados ao ridículo. 

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