domingo, 31 de janeiro de 2016

É SÓ ALEGRIA

A vitória difícil contra o Operário escalou Sidcley e André Lima no ataque do Atlético. Constatação óbvia. O Furacão que penava nos primeiros vinte minutos do segundo tempo – o Fantasma andou para abrir o placar por duas vezes – fez seu gol, exorcizou o mau futebol e esteve para marcar mais uns três só com Ewandro.

Tivesse que escolher o melhor do jogo ficaria entre Sidcley e André. Sidcley pela movimentação que desarrumou a defesa alvinegra, André pelos dois gols marcados. Aquele que o amigo escolher estará bem escolhido. Vinícius pode entrar nessa luta, deu bons passes, uma assistência, o mau aproveitamento dos atacantes pode encobrir sua boa atuação.

As dificuldades que o Atlético enfrentou no jogo têm explicação. A primeira linha de defesa teve atuação sóbria, competente, o cabeceio foi eficiente, a retomada da bola precisa, a saída de bola ficou devendo, a transição não funcionou, possibilitou a pressão alvinegra que quase resultou em gol.

Na volta para o segundo tempo a repórter de campo informou que Cristóvão tinha pedido mais ação dos laterais. Os laterais foram ao ataque na primeira fase, só não podem fazer tudo, defender, passar, ultrapassar, receber e cruzar a cada minuto. Para atacar existem os atacantes, como bem se viu após as modificações. O Atlético tem elenco para formar ataque muito produtivo. Tem gente que vai perder vaga garantida neste time, vai ter que correr atrás.

Dois a zero foi bom placar. Dá tranquilidade, até agora dois jogos fora, duas vitórias. É só alegria.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

GRANDES E PEQUENOS

Leio na Gazeta que seu Cristóvão está “implementando na equipe uma filosofia de jogo baseada na posse de bola e no controle da partida, acredita que a evolução defensiva demonstrada diante do Fluminense deve consolidar ainda mais seu estilo de jogo e ajudar a minimizar os erros da primeira partida do ano”.

Seus gritos à beira do campo contra o Flu pedindo a troca de passes deixaram isso bem claro. Cristóvão tem que usar de engenho e arte. Trocar passes de forma a recuar a bola até os zagueiros, obrigando-os à bola longa não está no capítulo controle do jogo do manual do treinador. O jogador do meio de campo deve ter liberdade para atuar verticalmente, passar, avançar, desde que com a segurança necessária.

A movimentação dos jogadores de ataque ajuda, dando opção, a existência de um pivô possibilita as tabelas à frente da área, algo que Crysan sabe fazer bem. O jogo, em Volta Redonda, permitiu ver que Vinícius sabe dar um passe enfiado, os atacantes muito presos à marcação dos laterais o obrigaram ao passe lateral, a segurar a bola esperando a chegada dos companheiros.

Vamos ver contra o Fantasma. Espero um Crysan mais central, um Marcos Guilherme com mais liberdade, um Otávio mais condutor da bola. Um time mais solto, respeitando e atacando, a velha história entre grandes e pequenos.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

COMEÇANDO BEM

Se gostei? Gostei uma barbaridade. Vencer é sempre ótimo, principalmente fora de casa, em início de temporada. O jogo contra o Flu nada teve de volta de férias, foi jogo duro, com direito a expulsões, penalidade máxima, jogadores atuando no máximo de seus recursos físicos em busca da vitória.

Gostei mais do Atlético do primeiro tempo. Teve mais ação ofensiva, quase marcou, procurou o resultado positivo que não veio. No segundo sofreu pressão tricolor, defendeu-se bem contando com seus onze jogadores, fez o gol e venceu.

A expulsão de Fred e do nosso menino maluquinho favoreceu o Furacão. Com a saída de Léo entrou Eduardo, sempre ótima opção ofensiva. O gol foi fruto de assistência sua, cruzamento perfeito da direita. Entre Léo e Eduardo fico com Eduardo de olhos fechados.

O Fluminense insistiu nas bolas lançadas nas costas de nossos laterais e em uma delas, o Eduardo, que prefiro, cometeu clara penalidade máxima. Calma, Weverton vai pegar, foi lá e pegou, e pegou ainda o chute de Gum na rebatida. Weverton nos salva há anos. É goleiraço.

Gostei de Vinícius, achei Marcos Guilherme dedicado demais à marcação, o bloqueio do lateral deve ser fruto da sua ação ofensiva e não defensiva, o meio da zaga fechou a área a cadeado, o esforço coletivo gerou o resultado. Seguro na defesa, o Furacão vai ter que acertar o ataque, criar mais, finalizar mais. Vai ter tempo para isso. O ano está só começando. Começando bem.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

LINHA DE PARTIDA

Vinte dias em Caiobá, vivendo de sol e petiscos me afastaram do Atlético e tecnologias completamente. Nos raros momentos frente à telinha da TV aberta, a constatação do avanço da criminalidade no Brasil, encoberta pelos canais de esporte, Telecines e HBO da TV paga. O Brasil faz você acreditar que um dia Deus perdeu a paciência, mandou Noé construir a arca e inundou o planeta.

Espio a ESPN, o SporTV e fico sabendo que a Primeira Liga ainda não está firmemente ancorada, o ancião no timão da CBF a comando do seu Del Nero, um desses que não pode se ausentar do Brasil, ainda coloca pedras  no caminho.

O importante é que hoje tem jogo. Atlético e Fluminense jogam em Volta Redonda.
Melhor seria ter o Maracanã como palco, carregado de tricolores amorenados pelo verão carioca, ansiosos pelo retorno do futebol, famílias inteiras respirando o Maraca, os atleticanos vivendo a cidade maravilhosa no seu canto, esperando a surpresa, o voltar para casa sorrindo de orelha a orelha.

Leio a relação dos vinte rubro-negros à disposição do seu Cristóvão e sinto a falta de André Lima, de Walter, de Barrientos, percebo a possibilidade de ver Vinícius em campo, minha principal motivação para assistir ao jogo de hoje. Modificações na defesa também serão bem-vindas. O reinício mostra que em futebol contratar não significa poder contar. É assim mesmo. Este vai ser um grande ano para o Furacão. Vamos com fé irmãos, juntos, desde hoje, desde a linha de partida.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

DÁ-LHE FURACÃO

Após as últimas contratações e usando-se o esquema padrão rubro-negro, seu Cristóvão pode formar o Atlético com Weverton; Eduardo, Vilches, Thiago Heleno e Pará; Barrientos e Otávio; Marcos Guilherme, Vinícius e Nikão; André Lima.

O amigo pode escalar outro Furacão, aquele que lhe convier, estão à sua disposição Santos, Léo, o amigo lembra daquele cabeça quente que nos largou pelo Flamengo, Paulo André, Cleberson, Roberto, Deivid, Sidcley, Daniel Hernandez, Ewandro, Crysan e outros. Fica ao seu critério.

O time se fortaleceu muito defensivamente, um dos grandes problemas de 2015, tem peças para animar o ataque caso necessário.

O treinador não pode reclamar. Tem bons jogadores para todas as posições, tem jovens, tem experientes, tem tempo para montar a equipe, temos tudo para enfrentar o Paranaense e a Sul-Minas-Rio em alto nível. O torcedor tem que aproveitar as férias para um bom descanso, voltar à Baixada com força total, segurar as pontas, empurrar o time sempre, evitar no grito os momentos de desequilíbrio.

Eu estou fazendo a minha parte, jogado na praia, fazendo caminhadas, reforçando o pulmão, tomando caipirinhas carregadas no limão para fortalecer a garganta, voltar à arena tinindo para as várias competições do ano. Este ano a magnífica vai ferver. Dá-lhe Furacão.