O Atlético vai a Joinville com boas chances de voltar com três
pontos. O time barriga-verde é o último da tabela, tem um ponto, zero gols marcados,
quatro sofridos há seis jogos não marca. Pela primeira vez joga com o apoio da
sua torcida, vai ter que atacar, pode cair na armadilha rubro-negra, a mesma
que esganou o Galo.
A pergunta é: O JEC vai atacar? Para quem viu Furacão e Galo é
fácil lembrar que mesmo em casa defendemos cada minuto, o Furacão reconheceu
suas dificuldades, foi humilde e venceu. Defender é do jogo. Reconhecerá o
Joinville suas limitações, achará o rubro-negro superior, vai defender e jogar
por uma bola? Só seu Hemerson Maria sabe.
Diz o zagueiro Guti: “Nossa equipe é tachada de marcar
muito, que é chato de jogar contra a gente pelo sistema de marcação muito
difícil de furar. Sempre foi o nosso ponto forte, a defesa... A gente precisa
manter a pegada e ter um pouco mais de ousadia, criar mais situações de gol”.
Conclui-se: o time está entre a cruz, a caldeirinha e a torcida... vai arriscar.
Arriscando, nossas boas chances
aumentam.
O
Atlético vai escalado com dois armadores, Felipe e Nikão, dois atacantes, Cléo
e Coutinho. Se um lateral avançar, Jadson der um passo à frente, ajudamos a
sorte. No fundo, no fundo, o que serve para o Joinville serve para o Furacão,
manter a pegada e ousar no ataque. Os 6 pontos nos dão uma tranquilidade que o
JEC não tem. Quem marcar primeiro faz o adversário suar sangue, arriscar-se à
morte. Corre Furacão.