sábado, 30 de maio de 2015

CORRE FURACÃO

O Atlético vai a Joinville com boas chances de voltar com três pontos. O time barriga-verde é o último da tabela, tem um ponto, zero gols marcados, quatro sofridos há seis jogos não marca. Pela primeira vez joga com o apoio da sua torcida, vai ter que atacar, pode cair na armadilha rubro-negra, a mesma que esganou o Galo.

A pergunta é: O JEC vai atacar? Para quem viu Furacão e Galo é fácil lembrar que mesmo em casa defendemos cada minuto, o Furacão reconheceu suas dificuldades, foi humilde e venceu. Defender é do jogo. Reconhecerá o Joinville suas limitações, achará o rubro-negro superior, vai defender e jogar por uma bola? Só seu Hemerson Maria sabe.

Diz o zagueiro Guti: “Nossa equipe é tachada de marcar muito, que é chato de jogar contra a gente pelo sistema de marcação muito difícil de furar. Sempre foi o nosso ponto forte, a defesa... A gente precisa manter a pegada e ter um pouco mais de ousadia, criar mais situações de gol”. Conclui-se: o time está entre a cruz, a caldeirinha e a torcida... vai arriscar. Arriscando, nossas boas  chances aumentam.

O Atlético vai escalado com dois armadores, Felipe e Nikão, dois atacantes, Cléo e Coutinho. Se um lateral avançar, Jadson der um passo à frente, ajudamos a sorte. No fundo, no fundo, o que serve para o Joinville serve para o Furacão, manter a pegada e ousar no ataque. Os 6 pontos nos dão uma tranquilidade que o JEC não tem. Quem marcar primeiro faz o adversário suar sangue, arriscar-se à morte. Corre Furacão.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

FOI-SE A PERIQUITA

O FBI passou no hotel chique de Zurique e prendeu o nosso José Maria Marin, até outro dia presidente da CBF, dono do futebol brasileiro. Seu Zé Maria já foi acusado de fazer gato no apartamento ao lado, roubar energia do vizinho, agora parece te feito um gatinho que aborreceu as autoridades americanas. Aos 83 anos de idade está aos cuidados dos meninos do Barack. O velhinho é do barulho. Ou era.

Todos sabemos que a corrupção no Brasil não se atém apenas ao cenário político, o esportivo está igualmente contaminado. O Ricardo Teixeira foi morar em Miami, um perigo, há pouco o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei foi pego em falcatruas com os patrocínios do BB, o Del Nero que estava na Suíça voltou correndo. Passarinho come pedra...

O Romário está louco de feliz. Feroz acusador de toda essa gente assiste de cadeira a condução dos seus inimigos aos costumes. No país em que a presidente do Conselho da Petrobrás por sete anos, anos em que ocorreram pesadas falcatruas na empresa, ocupa a cadeira da presidência da República, enganou até a lavadeira do CT para garantir o trono, e dão a isso o nome de democracia, Romário é um dos poucos a ter a felicidade de ver seus inimigos no xilindró.

O rapaz da internet chega na minha casa para consertar o aparelhinho irritante, pede que eu dê um F5 para atualizar, com uma naturalidade que eu tenho que rir, como se eu entendesse desse monte de efes que vejo no teclado. Vou até apertar um por um, vai ver um desses é um deleta corruptos e eu me vejo livre de todos eles. Vou começar pelo F4 que é o número do D. Atenção, um, dois, três... IIIhhhh... foi-se a periquita.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

NA EUROPA PODE

Você sai da Disney depois de sentado em cadeira que não sai do lugar, andar numa asa-delta que te dá arrepios, pega o carro e chega à arena para ver o jogo do Orlando Magic. O estacionamento é ao lado, na porta funcionários com uma maquininha na mão habilitam o teu ingresso, indicam a escada rolante que você deve pegar e em minutos o amigo está acomodado.

O jogo nem começa e você já está sentindo o cheiro do cachorro-quente feito ali, ao alcance do teu nariz. O cheiro dos alimentos processados, fritos, temperados no instante faz parte do espetáculo. Pois o amigo não vai acreditar. Na magnífica arena os alimentos não podem ser produzidos no local. Uma dessas regras da Anvisa que só colam na Arena. Daí você comer aquele cachorro-quente de micro-ondas, borrachudo, insípido e inodoro, mas saudabilíssimo. Em anos de campos de todos os tipos, nunca vi alguém morrer de pão com bife.

Impossível entender. A moda dos food-trucks pegou, tem gente fazendo comida em van em todos os cantos da cidade, sabe-se lá o nível da higiene, mas na magnífica não pode. Algum doutor bactéria resolveu e tá resolvido. Como aquele juiz que expulsou o Walter, foi lá no apêndice da regra e resolveu amarelar o saboroso.

Eu queria saber se na Vila Capanema pode, se no treme-treme pode, se a regra só vale para a magnífica. Eu queria terminar dizendo que copiamos a Europa, o meu taxista colorado tinha razão, essa nossa mania de europeu é um tiro no pé. Queria mas não posso. Na Europa pode.

terça-feira, 26 de maio de 2015

O QUE MELHOR SABEMOS FAZER

Na noite de ontem, em reunião para conselheiros no CT do Caju, dinheiros, marketing, departamento de informações e futebol foram passados a limpo, questões colocadas, respostas dadas, mais de três horas de conversa, lá pelas onze da noite um “bandejão” terminou o encontro. Vamos ao resumo da ópera.

O Atlético tem suas contas equacionadas, distribuídas pelos anos a seguir, vai pagar, problemas com a prefeitura e estado podem merecer recursos à Justiça, tudo previsto e bem pensado.

Se o amigo não entende bem a teoria das cordas, a física quântica, não deve tentar entender o DIF, um calhamaço filosófico, teórico e prático que nos coloca na vanguarda da ciência futebol. Como se dizia nos meus tempos de bom estudante, não entendeu decora, o importante é que funcione. Brincadeiras à parte, entendi, o produto é bom, fazer bom uso é o desafio.

O Holzmann chorou as pitangas, disse que somos pão duros, que não compramos camisas, comparou imagens da arena com outros estádios e comprovou nossa mão fechada. Comparou nossos planos de sócio com os de outros clubes e mostrou que nossos preços não são os mais caros do mundo. Colocou os problemas para a venda dos naming rights, crise, a Globo que emperra, disse que vai acontecer.

O baiano da bola foi menos numérico, mostrou malemolência, gingou prá lá, prá cá, pelo menos confirmou que o Atlético precisa de zagueiros e armadores, está trazendo o zagueiro Vilches do Colo-Colo, em condições de jogo em 22 de junho. Como sou mais matemático que embromático, foi para mim o mais fraquinho.

O atleticano pode ter certeza que não falta trabalho no CT do Caju. Vamos confiar, comprar camisa, se associar, e torcer. Aliás, é o que melhor sabemos fazer.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

FAROFA PARA TODOS

O Atlético fechou a cozinha, assou o Galo velho e comeu com farofa. De lamber os beiços. Como dizia Roberto Carlos ainda quando cantava “meu calhambeque bi bi”, o seu MM enganou até o broto. Damasceno foi baladar e perdeu o lugar, entrou Nikão de surpresa. Nikão o vai para cima, Nikão o tira para dançar, Nikão o passa para gol.

Jogo enrolado, o Atlético Cassius Clay defendendo, o Galo George Foreman atacando, um cabeceio perigoso, um cruzado desviado matador, uma no fígado, outra ali onde dói, abriu uma brecha, Nikão passou pelo marcador, cruzou rasteiro, Walter impediu a ação do zagueiro, Coutinho esganou o galináceo. Três pontos na balança.

Em nenhum momento o panorama tático da partida se alterou. O Atlético defendeu rigorosamente 98 minutos. O genérico cercou, cruzou, finalizou e não chegou às redes de Weverton. A bem da verdade, o moicano só fez uma defesa difícil. Méritos para o sistema defensivo rubro-negro exaurido pela correria atrás do carrossel de galetos. Esquecidos os nomes e sobrenomes, no coletivo contra coletivo, o Furacão venceu.

O jogo era dificílimo, o caminho era o coletivo, deu certo. A vitória do coletivo contra time do nível do Galo mineiro exige aplicação tática, dedicação individual, nervos fortes, preparo físico de peru de Natal. Tudo isso esteve presente na Arena magnífica. O Furacão jogou à morte, o juiz, um guarda de trânsito sueco, atrapalhou, foi na vírgula da regra, não impediu a vitória. Do goleiro ao ponta-esquerda, passando pelo banco, ecoando pelas arquibancadas, meus parabéns, farofa para todos.


domingo, 24 de maio de 2015

ALGUMA CHANCE

Jogo sem surpresas, o seu Levir também já escalou o Galo. O penoso entra em campo com Victor; Patric, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Rafael Carioca, Dátolo e Luan; Thiago Ribeiro, Carlos e Lucas Pratto. Só para dar uma ideia do elenco mineiro lembro que Josué, Leandro Donizete e Edcarlos ficam no banco para a partida.

Levir esqueceu no dia seguinte a eliminação da Libertadores, atropelou o Fluminense com um 4 a 1 clássico e vem a Curitiba para dar continuidade ao trabalho, entrosar ainda mais o time que foi eliminado mas deixou sequelas na mente do meu taxista colorado, ainda assombrado com Leonardo Silva, Dátolo, Luan e Lucas Pratto. Segundo ele o time é uma potência.

Essa força vem à Baixada para atacar. Traz só um volante, Rafael Carioca, o resto joga para frente. Quando defende Rafael recebe o apoio de Dátolo, Luan e Lucas Pratto, Levir exige o comprometimento dos atacantes para ajudar na marcação. O time está ligado, vem para atropelar.

Quando vejo elencos de times como o Galo, sou obrigado a destacar a oportunidade que o Atlético dá aos seus pratas da casa. Em que time Hernani, Otávio, Damasceno e outros teriam chance de desfilar no campeonato Brasileiro? Será que eles têm essa noção? Seria bom que tivessem, que jogassem à morte, assim teremos alguma chance.


PS: Chego em Curitiba na hora do jogo, em tempo de ver o que o MM armou para esganar o Galo. 

sábado, 23 de maio de 2015

FOI-SE EMBORA

O avião vai chegando em Porto Alegre e você vê o Beira-Rio, um cebolão ancorado no Guaíba. Sai do aeroporto e vê ao longe a arena OAS que o taxista colorado chama de penico tricolor. No shopping a loja de esportes divide a vitrine entre vermelho e azul, nem uma camisa do Corinthians, do Flamengo. O fim da linha isolou o Rio Grande, aqui ou tu é colorado ou tricolor, bambis se existem, só de bota e espora.

Ao saber que torço para o Atlético, o colorado com barba de aiatolá dirige a miles por hora e fala mal do Furacão, diz que o clube é fechado, não tem para a imprensa, pensa que é europeu. Fico quieto, aqui no extremo sul eles ainda não sabem que Curitiba faz parte da União Europeia, o Furacão tinha mesmo é que estar disputando a Champions League.

Pergunto se é sócio e ele afirma que sim, paga 40 pilas por mês e pode tudo, a modalidade não existe mais, hoje o associado paga mensalidade de 45, mais meio ingresso por partida. Penso que na minha Europa isso é impossível. É outro nível.

O Atlético criou o Sócio Furacão Família, o sócio Furacão pode comprar ingressos a preços mais baratos. Flexibiliza para faturar, o torcedor existe, só falta descobrir o tamanho do seu bolso. Vai chegar lá. É só uma questão de tempo. Infelizmente, a Europa não é aqui, até o frio que era bom foi-se embora.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

COMER COM FAROFA

Na quinta-feira o Atlético já está escalado para domingo. Sorte do Levir. Quais são os onze guerreiros a entrar em campo? Vamos lá: Weverton; Eduardo, Gustavo, Kadu e Natanael; Otávio, Hernani, Marco Damasceno e Felipe; Douglas Coutinho e Walter.

Voltamos ao 4231 com Coutinho pela direita, Damasceno pela esquerda e Walter fixo no comando. Felipe saracoteia pela direita, pela esquerda, tenta assistir alguém que apareça em condições de marcar. O Furacão defensivo tem uma primeira linha de quatro, uma segunda de cinco e Walter fazendo sombra na saída de bola. O Levir sabe.

Quais os problemas? O Levir saber de tudo é um deles. Eu acresceria a dupla de volantes. Os já escalados tem dificuldades para atuar com intensidade, força, exercer marcação aproximada, com rapidez na recuperação quando ultrapassados, além do desentrosamento natural. Creio que o MM deve definir muito bem as missões de Hernani e Otávio, criar apoios, se não o fizer, o Galo vai cantar muito na Baixada.

Com a semana toda para treinar, MM deve ajustar o sistema defensivo, criar jogadas que facilitem a chegada ao gol mineiro. Felipe é pouco criativo, sofre com a marcação, tem que ser rápido, dois toques e o passe sair preciso. Daí a necessidade das jogadas ensaiadas, da movimentação conhecida dos atacantes, tudo que possa facilitar seu trabalho.  Ser coletivo é o caminho. É jogo grande, bom de jogar. Jogo para fechar a cozinha, assar o Galo velho e comer com farofa.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

É PRECISO

Quando comecei a namorar minha esposa dezenas de anos atrás, uma consideração foi necessária. Havia um tal de Atlético no caminho, certeza de distantes tardes de domingo, noites de quarta-feira solitárias, mau humor crônico pontilhado de momentos de intensa euforia. Aceitou.

Segunda-feira, 18, completei mais um ano de casado, tomei a decisão justa, abonei a falta, não fui à reunião do Conselho Deliberativo. Nada perdi. A apresentação do balanço do clube correu tranquila, como esperado, as respostas que eu desejava ouvir não aconteceram.

Uma pena. O Atlético precisa ser explicado em detalhes, existem muitas perguntas que nem precisam ser feitas, o bom-senso obriga que de moto próprio a direção promova reunião que esclareça com tranquilidade todos os pontos que atormentam a vida atleticana, a grande maioria sobre o futebol, razão maior da existência do Clube Atlético Paranaense.

O Conselho atual sempre atendeu a todas as necessidades da administração atleticana por unanimidade em três anos e meses de serviço, agora que solicita esclarecimentos, tem direito a respostas. É simples. É preciso.


segunda-feira, 18 de maio de 2015

BOBEOU É MENOS TRÊS

As entrevistas pós-jogo mostram uma pretensa superioridade atleticana, lamentam-se os erros defensivos que redundaram nos gols goianos, a perda de gols por Walter e Coutinho. É uma redução da realidade que não espelha o acontecido e pode levar ao cometimento de novos erros.

É verdade que Walter perdeu gol feito logo aos dezessete, Coutinho outra boa chance aos 23, o gol anulado de Walter erroneamente poderia nos legar placar favorável. Tudo bem. Inegável também que ao final do primeiro tempo Weverton fez dois milagres, no segundo no mínimo outros dois e sofreu dois.

Dizer que o Atlético teve mais posse de bola, mesmo que tivesse, é ilusório. Taticamente os times brasileiros são de uma simplicidade absurda, correm para marcar primeiro, marcando encolhem-se, vão para o contra-ataque. Assim, após o gol do Goiás aos 54, natural o domínio improdutivo atleticano, salvo o gol anulado, Renan foi pouco exigido.

O que se tem que reconhecer são os nossos erros. Hernani esteve perdido, burocrático, o entrosamento entre Coutinho e Eduardo é péssimo, Jadson para o ir e vir exigido tem fôlego para um tempo de jogo. O técnico que queria estabilidade, depois de boa vitória mudou o esquema, fortaleceu a defesa contra time que achava podia vencer. São erros da cabeça aos pés. O Atlético de hoje não pode errar, joga em cima do muro, bobeou é menos três.   


sábado, 16 de maio de 2015

MADAME ZORAIDE

O torcedor rubro-negro não precisa consultar madame Zoraide para saber o que vai acontecer. Nada está escondido nas estrelas, tudo está à mostra, claros o começo, o meio e o fim. Contra o Goiás, como previsto, os três volantes aguentaram até o gol verde, aí entrou Bady, perdemos. Fica uma certeza, o Atlético não tem condições de virar placar. Madame Zoraide e dois milhões de rubro-negros sabem.

O jogo esteve para ter outro destino. Aos 17 do primeiro Walter entrou pelo meio, driblou o zagueiro, ficou livre e chutou sobre Renan. Tivesse feito e a história poderia ser outra. Dom Messi ensina que só com o goleiro o totó por cima é o caminho. O ensinamento não progride no Brasil. O que progride no Brasil?

O jogo ia bem enquanto Deivid marcava Felipe Meneses sem dar espaço. Ali pelos 40, Felipe descolou da marcação, deu dois passes, Weverton fez milagres. A folga continuou nos derradeiros 45, o escanteio que deu origem ao primeiro gol verde aconteceu fruto dessa liberdade, o segundo idem, lançamento longo do 10 goiano, acabou.

O Goiás ganhou por que tem um10 que consegue colocar atacante na cara do gol, algo que o Atlético não tem, ou os “extraordinários” do MM estão em péssima fase. Para alguém que ainda não entendeu a fragilidade do Furacão, o jogo foi desenho esclarecedor. Se ainda não entendeu, acha que o elenco é suficiente, aconselho madame Zoraide. 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

BOLA NO GORDITO

Com obra em casa, ando meio amargo, leio meus textos e acho que só estou pegando o lado negro da notícia, embora seja meio difícil encontrar lado bom no noticioso rubro-negro. O que o amigo acha da fofoca que sinaliza para quinze mil o salário de Alessandro em retorno ao Furacão quatorze anos depois das glórias de 2001? Só pode ser brincadeira, se verdade não me falem em falta de recursos.

Outra vem do nosso MM, encrencando com a torcida, dizendo que o sofredor atleticano pegou 2 ou 3 jogadores como “bodes expiatórios”. Classificou os defendidos de “jogadores extraordinários”. O treinador que não caíra na armadilha de pedir os necessários reforços para garantir o emprego, bate de frente com o torcedor que há meses sofre com os “talentos” que comanda. Quem libera esse rapaz para entrevista?

Garimpo notícia sem um viés negativo e encontro a escalação do Furacão para o jogo de hoje. Lá vai: Weverton; Eduardo, Gustavo, Kadu e Natanael; Deivid, Jadson, Hernani e Felipe; Douglas Coutinho e Walter. Nenhum bode expiatório escalado. Três volantes, reforçamos a defesa, a ideia de jogar por uma bola talvez seja o único a fazer. Se levar gol, entra o “Body”, vamos ao ataque.

Passo pelo interruptor em montagem e encosto nos fios desencapados, tomo um choque daqueles. Espero que o Furacão entre no Serra Dourada ligado no 220 e Walter esteja em dia matador. Precisamos somar pontos neste início, pegar o Goiás meio derrubado pode ser grande chance.  Tirem os bodes da sala, força na defesa e bola no gordito.


quinta-feira, 14 de maio de 2015

LEMBREI DO TUPI

O amigo lembra do goleiro Harlei, dono da camisa um do Goiás por uma eternidade. Pois o eterno guarda redes esmeraldino se aposentou, se transformou em gestor no clube que defendeu por tanto tempo. Veja o que o gestor Harlei imagina para o Goiás neste Brasileiro:

“Um time forte, aguerrido, lutando por cada espaço do gramado. Não prometo para o torcedor um time técnico, brilhante, mas time com muita luta, muita disposição, um time forte. Um time grande, muito bem postado dentro do campo... Se o torcedor esmeraldino não sentir orgulho pelo futebol jogado pelo Goiás, terá orgulho da raça e da determinação que o Goiás deixará dentro do campo”

Qual a leitura do discurso do novo gestor? O Goiás não vai contratar, vai viver de jogadores medianos, acreditar no encaixe, que onze esforçados sob o comando de Hélio do Anjos consigam se arrastar ano afora, na zona da confusão, chegar ao final da campanha sem cair, este o objetivo possível, não cair.

O amigo deve conhecer times com o mesmo perfil. Para não morrer atolado em dívidas, aposta na luta para não morrer em campo. É esse o índio guerreiro que o Atlético vai enfrentar, desde que seus jogadores tenham comprado a ideia do gestor principiante. Esperemos que o Walter conheça os atalhos do Serra Dourada e faça a diferença nesta luta de iguais. Falei em índio? Ai, ai, ai... lembrei do Tupi.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

PETRÓLEO NA BAIXADA

Mudou o comando da seleção olímpica. Caiu o Gallo, assumiu o Dunga. Tenho certeza que diminui significativamente a influência de empresários na convocação de atletas. Vamos para o joga ou não joga, aquele bom humor do capitão do tetra dando ordens na Granja Comary. Marcos Guilherme começou titular, precisa ser vertical, objetivo para manter a camisa, dar o lucro que empresário e Atlético querem tanto.

O volante Victor Gutiérrez, 19 anos, foi convocado para a seleção sub-20 da Colômbia. Ao contrário dos sempre relacionados Marcos Guilherme e Léo Pereira, Gutiérrez nunca apareceu na lista dos 20 prontos para o jogo. Por quê?

Quem substitui Marcos Guilherme contra o Goiás? Não tem o que inventar. Douglas Coutinho é o substituto. Dentro da ideia de não mudar o time, o ataque vai com Coutinho, Walter e Damasceno. Eu colocaria Damasceno pela direita, Coutinho pela esquerda. Vamos ver.

O Atlético procurou encrenca ao reclamar da escala de Héber Roberto Lopes para o jogo contra o Goiás. A CBF manteve a escala. O Furacão está na mão do “carecone”. Restou um cheiro de amadorismo.

Leio que o problema do gramado da Arena se deve ao rio canalizado sob o campo. O rio sempre esteve lá e a grama era boa. Com a nova cobertura o sol se foi e a grama também. Gastos 346 milhões na obra, com tanta tecnologia disponível, estamos atolados. Dá para acreditar? Leio que o Atlético tem dívida a vencer neste ano no valor de 130 milhões. Se verdade, nem encontrando petróleo na Baixada.

terça-feira, 12 de maio de 2015

AO TRABALHO MM

Meus amigos, impossível ficar sem agradecer à torcida colorada despencada de todo o sudoeste paranaense, de todos os CTGs do estado, uma cavalgada em busca da vitória que não veio, terminou em lágrimas, mas deixou recursos nos cofres atleticanos, além dos três pontos que nos colocaram na dianteira do Brasileiro. Obrigado.

O Atlético venceu e pode ter deixado para alguns o sentimento de que está tudo bem, o horizonte estará pespontado de vitórias, partidas inesquecíveis. Que assim seja. Com os pés no chão, prefiro olhar o futuro dentro de uma perspectiva de erros e acertos. Os acertos baseados principalmente na atuação de Walter, a partir de agora marcado com atenção mais que especial. A cobra vai fumar.

Os desacertos muitos viram, outros mais, outros menos, vou aqui levantar umas bolas, o amigo corte as que achar na pinta. Penso que a recomposição atleticana se demorou em muitos lances, ficamos só com os volantes e a primeira linha para defender contra uma maioria colorada. Nossa bola aérea defensiva falha, o Paulão, o He-Man cabecearam muitas, por sorte erraram, Weverton saiu de baixo dos paus e salvou algumas.

O Inter teve facilidades para experimentar o chute de fora, está difícil aproximar a marcação, dar fim ao espaço que possibilita a finalização à distância. Nossa lateral direita foi porta aberta, mesmo com o Eduardo ancorado na defesa. A partir dos 10 do segundo perdemos a posse de bola, fomos envolvidos, dominados até o minuto final. É o meu diagnóstico defensivo. Se temos que jogar por uma bola, com esse elenco acho uma necessidade, temos que melhorar. Ao trabalho MM.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

EU DISSE CONTRATAR

Não disse que podia ir sem susto? O amigo não acreditou, gastou o kkk com a minha previsão otimista. Gastou com toda a razão, o 3 a 0 imposto à gauchada era totalmente imprevisível, até a vitória rubro-negra simples estava pendurada sobre o muro. E não venham dizer que aconteceu por ter jogado contra os reservas do Colorado, o Atlético vem jogando com times muito piores e sofrido reveses antológicos.

O razão da vitória atleticana tem causa simples e ao alcance de todos os olhares. O Atlético jogou contra um Inter aberto, com opção de ataque, pela primeira vez não encontrou pela frente um time fechado a chave, marcando em todos os setores do campo. Com espaço, Marcos Guilherme deixou de dar passes laterais, resolveu jogar na vertical, deu o passe para o primeiro gol Del Gordito, arrumou uma encrenca pela esquerda, daí o escanteio, o pênalti bem batido por Felipe, 2 a 0.

Os gols jogaram o Inter ainda mais para frente, veio o terceiro em golaço contra de Paulão, completando cruzamento rasteiro de Walter. O ataque atleticano viveu de Walter e Marcos Guilherme. A presença de Walter, sua participação nos três gols, tomara motivem a contratações desse nível.

A defesa sofreu. Duas bolas na trave, dois milagres de Weverton, cabeceios seguidos sobre o gol, a direita uma brecha tremenda, um jogo excepcional de Deivid. A falta de sorte passou longe. Não é a solução de todos os problemas, mas vencemos, precisávamos, estou louco de feliz. O jogo defensivo, o contra-ataque, deu certo. Não será sempre assim, o jogo e suas alternativas exigem jogar no ataque, se expor, voltamos à síndrome do Paranaense. È bom saber. A vitória dá ânimo e tranquilidade para encontrar soluções e contratar. Eu disse contratar.


domingo, 10 de maio de 2015

BEIJO MÃE

Nós aqui estamos mal. O Furacão foi eliminado pelo Tupi, o Paranito pelo Jacuípe – é isso mesmo? – o Coxa tomou uma goleada do Operário, acabo de saber perdeu para a Chapecoense. Estamos depressivos, sem saída, olhando para o futuro com cara de agosto, esperando o pior, os grandes centros nos colocam entre os caídos, nem entre os que nem cheiram nem fedem estamos incluídos.

Amigos de todas as cores, estamos precisando de mães, o melhor remédio para todos os males. Precisamos de colo, de uma comidinha da hora, de um conselho básico, de um puxão de orelhas quando exageramos no nosso desespero. Precisamos de mães, mães amigas, mães conselheiras, mães ranhetas, um pouco de cada uma em doses cavalares.

De mãe precisamos todos os dias. Se elas estão ao alcance dos olhos nem precisamos pedir, elas percebem o nosso desconforto e nos acodem. Se não estão mais, se a elas só nos ligamos por meio da prece, sem nem sabermos já nos acudiram. Então, nessa hora em que os perigos nos rodeiam, só podemos voltar à infância e gritar a plenos pulmões: “Maaanheeeeee!”. Como o motivo é fútil, elas que lamentam nosso sofrimento sem sentido, chegarão rápido e nos cobrirão de beijos.   

No seu dia, um grande abraço a todas as mães, às mães de todas as camisas, que elas nos acudam nesse transe horrível, tarefa para super-mães, como são todas as mães. Obrigado por tudo mãe. Beijo mãe.

Em tempo: No jogo de hoje, Furacão e Colorado, pode ir sem susto, vai dar Furacão.


sábado, 9 de maio de 2015

TE CUIDA FURACÃO

O Atlético é coadjuvante até na propaganda da Caixa, só aparece “dis costas”. Agora Gazeta e Tribuna deitaram e rolaram com a divulgação pelo Atlético de pôster em que D’Alessandro comemora gol e atleticano lamenta, obra-prima na promoção do jogo de domingo. Procurei no site oficial e não encontrei. Se veraz é caso de realismo cruel, já que o atleticano não compra, motiva-se o inimigo.  Os preços afugenta-torcedor foram mantidos. Motivado, vamos ver o tamanho do amor colorado. Não vou aceitar a desculpa de que ficaram em casa para mimar a mamãe.

O Atlético está contratando meninos do Corinthians para resolver seus problemas. Afundado em dívidas, o Timão nos repassa despesas. Só um milagre poderá transformar um desses piás no salvador do Furacão. Seria melhor o Atlético ressuscitar o Rivaldo, buscar alguém que menos saiba bater uma falta do que encher prateleira com falsas promessas. Os meninos do timão são um caso de escassa inteligência.

O MM vai manter o time de quarta-feira em busca da estabilidade. Viu no jogo “momentos interessantíssimos”. Que “zóio” irmão. É um critério. Depois que a torcida pediu Crysan e ele colocou o piá em campo no minuto seguinte já sabemos o caminho da mudança. É gritar que ele troca. Te cuida Marcos Guilherme.

Disse o realista presidente do Botafogo: “Se falhar na missão de volta para a série A, o Botafogo passa para uma situação de apequenamento difícil de ser revertida”. O Atlético, que era para ser gigante, vive agora a tal situação de apequenamento. Te cuida Furacão.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

NADA MAIS ME MOTIVA

O MM tem uma diferença importante em relação aos seus dois antecessores. É ruim de entrevista. Claudinei e Enderson podam falar horas seguidas, mesmo assim não conseguiram fazer o Atlético funcionar. Isso dá uma esperança, vai ver o ruim de conversa faz o carro andar. Calma! Eu disse uma esperança, qualquer opinião sincera hoje é jogar gasolina na fogueira, não ajuda em nada.

No jogo da eliminação, por uns três minutos a torcida acreditou, pegou firme, mostrou todo o potencial da arena e seu povo com um pouco de vontade em campo. Essa é a verdadeira esperança, o torcedor se motivar, entender que o ano depende dele, ir ao jogo, fazer a diferença.

A caminho de casa o assunto eram letras, série B, C, D, o torcedor resmungava letras, estava num pessimismo de dar dó. Como dar ânimo a esse torcedor prevendo a queda às vésperas do Brasileiro? Quase impossível. As contratações não vieram, o elenco é limitado, inexiste liderança fora e dentro do campo, os confiáveis parecem perdidos, até uma fragilidade física parece dificultar as coisas.

Com a morte iminente a solução é unir esforços e lutar, a velha raça comandando o espetáculo. A raça motiva a torcida, a torcida motiva o time, o círculo virtuoso se cria, pode dar certo. È com esse espírito que eu vou ao jogo, fazer minha parte, nada mais me motiva.


quinta-feira, 7 de maio de 2015

ATÉ QUANDO?

O maravilhoso Barcelona e Bayern termina e eu abandono a TV para ver o acabamento de pintura em sala de meu castelo com vista para a Arena magnífica. O pintor me pergunta: “Quanto foi o jogo?”. Respondo: “Três a zero Messi”. Diz o rapaz de seus vinte e poucos anos: “Mas tem a volta. O Porto estava na mesma situação”. Pergunto: “Você torce para quem?” Resposta: “Para o Corinthians”.

Pergunto ao amigo. Neste mundo em que o pintor sabe tudo de Barcelona e Bayern, nascido em Curitiba torce para o Corinthians, como é que vamos aumentar torcida, cobrar os tubos pelo ingresso se somos eliminados pelo Tupi de Juiz de Fora na Copa do Brasil?

É amigos, a Copa do Brasil acabou. A empáfia do seu Gustavo vigiando o atacante levou ao gol do índio que nos afastou de jogos, rendimentos, visibilidade, torcedores. E o vigia ganha direito de imagem. O Atlético ruim que dói olha para os adversários com olhos de Barcelona, dá sopa para o azar, depois, nem transformando o jogo em pelada salva a noite. 

O Atlético tem que por os pés no chão. O time é fraco, joga com dez, nesses dez estou contando os peladeiros, os frágeis fisicamente, os em decadência, o espraiar da grossura está afetando até o Deivid. O treinador em experiência tem que jogar o time na defesa, tentar a bola longa, juntar o Crysan e o Walter no ataque e rezar. Defender é a forma de jogar quando você é inferior, está no manual. É o nosso caso. Até quando?

terça-feira, 5 de maio de 2015

NÃO CUSTA TENTAR

O amigo lembra aquele filme “MIB – Os Homens de Preto” em que um aparelho emite um flash e apaga memórias assustadas com aliens em passeio pela Terra? Pois é daquele aparelho que precisamos para apagar da memória da torcida rubro-negra todas as imagens horrorosas assistidas até o findar deste fantasmagórico estadual e recomeçar o ano.

Apagadas as imagens, estaremos dispostos a voltar à Arena com ânimo, prontos a empurrar o Furacão às conquistas que tanto desejamos. Amigo é assim que tem que ser. Esquecer e voltar ao ataque. Se você ficar de birra, chutando o balde, batendo de frente com a realidade, o elenco em descrédito te espicaçando a alma, atirando pedras no Petraglia, as durezas pelas quais passamos tenderão a se multiplicar por mil.

Você tem todo direito de espernear à vontade, mas teus reclamos não trarão de volta a vitória, ela só virá com teu apoio, fechando os olhos aos defeitos, estimulando vivos e mortos, mesmo que os mortos tudo façam para te arrastar ao túmulo.

Por isso consegui o tal aparelho, levantei cedo, apontei o danado para a cidade ainda sonolenta e produzi o flash salvador. Ao abrir os olhos nesta manhã você terá esquecido todos os horrores deste início, estará frente a um novo e reluzente futuro, sentir-se-á um tapuia pronto a enfrentar tupis e outros peles vermelhas que cruzarem teu caminho nesta semana de desafios. Vamos, só por um momento acredite, anime-se, não custa tentar.


segunda-feira, 4 de maio de 2015

O DESAFIO É ASSUSTADOR

O Paranaense acabou para o Furacão, contas feitas, um dos maiores vexames da sua história, impossível contestar. O jogo contra o Nacional foi assistido por exatas 3335 almas rubro-negras, a vitória fácil não conseguiu devolver aos espíritos assíduos a autoestima perdida em tantos desastres seguidos.

Para esse time alternativo existem duas opções. Montar um expressinho e colocar para jogar, ganhar experiência com a camisa rubro-negra, ou promover o empréstimo em massa, deixar que as promessas aflorem com variadas cores. Como o expressinho está fora de moda, vamos segurar uns dois ou três, o resto pega o rumo da rodoviária.

Para quem assistiu a evolução de Marcelo após seu passeio nordestino, dá para acreditar que alguns dos viajantes possam render lucros futuros. Enquanto os piás viajam o Atlético contrata, forma um time, salva o ano, cria uma base fértil onde jovens possam se encaixar e crescer.

Salvar o ano, esse o objetivo rubro-negro para 2015. Já erramos o suficiente, mais um passo em falso, um atraso e o ano concedido de lambuja ao presidente acaba em ruína. Mesmo para Petraglia, o desafio é assustador.

Em tempo: Acaba Internacional e Grêmio, troco de canal e sou apresentado a Operário 3 x Coritibense 0. Parabéns ao Fantasma. Estou aplaudindo até agora. Com inveja.

sábado, 2 de maio de 2015

PERDI O LEITOR

Por que o sócio atleticano deve ir ao jogo? Para ser simples, já que está pagando, não fugiu de Curitiba no feriado, assistir à pelada é programa duas estrelas, mas é o que tem para hoje.

O amigo pode ir para aplaudir Marcão, o técnico da piazada a entrar em campo, um herói rubro-negro, como esquecer aquele gol de falta na Libertadores, suas sucessivas demonstrações de força e raça com a camisa do Furacão. Alguém com 20% da vontade de Marcão nos dias de hoje e estaríamos com meio caminho andado.

O time a jogar – Alexandre Cajuru; Breno, Marcão, José Ivaldo e Lucas Olaza; Otávio, Bruno Mota, João Pedro e Nikão; Rafinha e Crysan – pode revelar alguma surpresa, uma individualidade a aproveitar. Pode demonstrar um pingo da raça que marcou nossa história, hoje ausente no time principal, muito por que até para jogar com raça é necessário um mínimo de entrosamento, existir alguma liderança, em completa falta.

Se nada animou, ali nos corredores fica um carrinho de picolé, que é caro, mas você demora no mínimo um intervalo inteiro para destruir. É uma barra gelada poderosa. Se o amigo não é sócio, 150 pratas resolvem o problema. Ei! Ei! Ei! Aonde é que você vai? Espere aí? Por que é que eu fui falar. Perdi o leitor.


sexta-feira, 1 de maio de 2015

QUERO SABER

Tenho especial interesse nas contas rubro-negras. Não no balanço publicado, um jogo de números que sempre empata, e do qual pouco entendo. Meus problemas com a análise de balanço lembram David Luiz tomando canetas seguidas de Suarez em PSG e Barcelona. Assim, quero alguém com boa didática para me explicar débitos e créditos.

Temo que nesta luta em 2015, o crédito do Furacão está tomando goleada, e este placar adverso traz problemas para dentro do campo. Explico.

Dificuldades no pagamento das dívidas levariam à escalação quase que obrigatória de jogadores com chances de negociação. Em vésperas de convocação para a seleção brasileira, essa obrigatoriedade cresceria ainda mais, o time teria que correr riscos para atestar titularidade, garantir a chamada. A prática que só imagino e considero indevida, pode ser comum, justificada pela conjuntura. Pobre treinador.

Estou vendo fantasma? É provável, muito provável. Mesmo assim, para que possa desligar meu desconfiômetro quero conhecer as contas rubro-negras, o básico, o quanto devo, logo, o quanto devo arrecadar e se é possível. Quando a Arena estava em construção, o débito dividido em 15 anos seria pago apenas com o valor arrecadado com naming rights. O céu era de brigadeiro. E agora? Qual a previsão do tempo? Ela pode afetar o resultado do jogo? É o que eu quero saber.