sábado, 16 de maio de 2015

MADAME ZORAIDE

O torcedor rubro-negro não precisa consultar madame Zoraide para saber o que vai acontecer. Nada está escondido nas estrelas, tudo está à mostra, claros o começo, o meio e o fim. Contra o Goiás, como previsto, os três volantes aguentaram até o gol verde, aí entrou Bady, perdemos. Fica uma certeza, o Atlético não tem condições de virar placar. Madame Zoraide e dois milhões de rubro-negros sabem.

O jogo esteve para ter outro destino. Aos 17 do primeiro Walter entrou pelo meio, driblou o zagueiro, ficou livre e chutou sobre Renan. Tivesse feito e a história poderia ser outra. Dom Messi ensina que só com o goleiro o totó por cima é o caminho. O ensinamento não progride no Brasil. O que progride no Brasil?

O jogo ia bem enquanto Deivid marcava Felipe Meneses sem dar espaço. Ali pelos 40, Felipe descolou da marcação, deu dois passes, Weverton fez milagres. A folga continuou nos derradeiros 45, o escanteio que deu origem ao primeiro gol verde aconteceu fruto dessa liberdade, o segundo idem, lançamento longo do 10 goiano, acabou.

O Goiás ganhou por que tem um10 que consegue colocar atacante na cara do gol, algo que o Atlético não tem, ou os “extraordinários” do MM estão em péssima fase. Para alguém que ainda não entendeu a fragilidade do Furacão, o jogo foi desenho esclarecedor. Se ainda não entendeu, acha que o elenco é suficiente, aconselho madame Zoraide. 

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