O maravilhoso
Barcelona e Bayern termina e eu abandono a TV para ver o acabamento de pintura
em sala de meu castelo com vista para a Arena magnífica. O pintor me pergunta:
“Quanto foi o jogo?”. Respondo: “Três a zero Messi”. Diz o rapaz de seus vinte
e poucos anos: “Mas tem a volta. O Porto estava na mesma situação”. Pergunto:
“Você torce para quem?” Resposta: “Para o Corinthians”.
Pergunto ao amigo.
Neste mundo em que o pintor sabe tudo de Barcelona e Bayern, nascido em
Curitiba torce para o Corinthians, como é que vamos aumentar torcida, cobrar os
tubos pelo ingresso se somos eliminados pelo Tupi de Juiz de Fora na Copa do
Brasil?
É amigos, a Copa do
Brasil acabou. A empáfia do seu Gustavo vigiando o atacante levou ao gol do
índio que nos afastou de jogos, rendimentos, visibilidade, torcedores. E o
vigia ganha direito de imagem. O Atlético ruim que dói olha para os adversários
com olhos de Barcelona, dá sopa para o azar, depois, nem transformando o jogo
em pelada salva a noite.
O Atlético tem que por
os pés no chão. O time é fraco, joga com dez, nesses dez estou contando os
peladeiros, os frágeis fisicamente, os em decadência, o espraiar da grossura
está afetando até o Deivid. O treinador em experiência tem que jogar o time na
defesa, tentar a bola longa, juntar o Crysan e o Walter no ataque e rezar.
Defender é a forma de jogar quando você é inferior, está no manual. É o nosso
caso. Até quando?
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