quinta-feira, 7 de maio de 2015

ATÉ QUANDO?

O maravilhoso Barcelona e Bayern termina e eu abandono a TV para ver o acabamento de pintura em sala de meu castelo com vista para a Arena magnífica. O pintor me pergunta: “Quanto foi o jogo?”. Respondo: “Três a zero Messi”. Diz o rapaz de seus vinte e poucos anos: “Mas tem a volta. O Porto estava na mesma situação”. Pergunto: “Você torce para quem?” Resposta: “Para o Corinthians”.

Pergunto ao amigo. Neste mundo em que o pintor sabe tudo de Barcelona e Bayern, nascido em Curitiba torce para o Corinthians, como é que vamos aumentar torcida, cobrar os tubos pelo ingresso se somos eliminados pelo Tupi de Juiz de Fora na Copa do Brasil?

É amigos, a Copa do Brasil acabou. A empáfia do seu Gustavo vigiando o atacante levou ao gol do índio que nos afastou de jogos, rendimentos, visibilidade, torcedores. E o vigia ganha direito de imagem. O Atlético ruim que dói olha para os adversários com olhos de Barcelona, dá sopa para o azar, depois, nem transformando o jogo em pelada salva a noite. 

O Atlético tem que por os pés no chão. O time é fraco, joga com dez, nesses dez estou contando os peladeiros, os frágeis fisicamente, os em decadência, o espraiar da grossura está afetando até o Deivid. O treinador em experiência tem que jogar o time na defesa, tentar a bola longa, juntar o Crysan e o Walter no ataque e rezar. Defender é a forma de jogar quando você é inferior, está no manual. É o nosso caso. Até quando?

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