Na noite de ontem, em reunião para conselheiros no CT do Caju,
dinheiros, marketing, departamento de informações e futebol foram passados a
limpo, questões colocadas, respostas dadas, mais de três horas de conversa, lá
pelas onze da noite um “bandejão” terminou o encontro. Vamos ao resumo da
ópera.
O Atlético tem suas contas equacionadas, distribuídas pelos anos a
seguir, vai pagar, problemas com a prefeitura e estado podem merecer recursos à
Justiça, tudo previsto e bem pensado.
Se o amigo não entende bem a teoria das cordas, a física quântica,
não deve tentar entender o DIF, um calhamaço filosófico, teórico e prático que
nos coloca na vanguarda da ciência futebol. Como se dizia nos meus tempos de
bom estudante, não entendeu decora, o importante é que funcione. Brincadeiras à
parte, entendi, o produto é bom, fazer bom uso é o desafio.
O Holzmann chorou as pitangas, disse que somos pão duros, que não
compramos camisas, comparou imagens da arena com outros estádios e comprovou
nossa mão fechada. Comparou nossos planos de sócio com os de outros clubes e
mostrou que nossos preços não são os mais caros do mundo. Colocou os problemas
para a venda dos naming rights, crise, a Globo que emperra, disse que vai
acontecer.
O baiano da bola foi menos numérico, mostrou malemolência, gingou
prá lá, prá cá, pelo menos confirmou que o Atlético precisa de zagueiros e armadores,
está trazendo o zagueiro Vilches do Colo-Colo, em condições de jogo em 22 de
junho. Como sou mais matemático que embromático, foi para mim o mais fraquinho.
O atleticano pode ter certeza que não falta trabalho no CT do
Caju. Vamos confiar, comprar camisa, se associar, e torcer. Aliás, é o que
melhor sabemos fazer.
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