Nós aqui estamos mal.
O Furacão foi eliminado pelo Tupi, o Paranito pelo Jacuípe – é isso mesmo? – o
Coxa tomou uma goleada do Operário, acabo de saber perdeu para a Chapecoense. Estamos
depressivos, sem saída, olhando para o futuro com cara de agosto, esperando o
pior, os grandes centros nos colocam entre os caídos, nem entre os que nem
cheiram nem fedem estamos incluídos.
Amigos de todas as
cores, estamos precisando de mães, o melhor remédio para todos os males.
Precisamos de colo, de uma comidinha da hora, de um conselho básico, de um
puxão de orelhas quando exageramos no nosso desespero. Precisamos de mães, mães
amigas, mães conselheiras, mães ranhetas, um pouco de cada uma em doses
cavalares.
De mãe precisamos
todos os dias. Se elas estão ao alcance dos olhos nem precisamos pedir, elas
percebem o nosso desconforto e nos acodem. Se não estão mais, se a elas só nos
ligamos por meio da prece, sem nem sabermos já nos acudiram. Então, nessa hora
em que os perigos nos rodeiam, só podemos voltar à infância e gritar a plenos
pulmões: “Maaanheeeeee!”. Como o motivo é fútil, elas que lamentam nosso sofrimento
sem sentido, chegarão rápido e nos cobrirão de beijos.
No seu dia, um grande
abraço a todas as mães, às mães de todas as camisas, que elas nos acudam nesse
transe horrível, tarefa para super-mães, como são todas as mães. Obrigado por
tudo mãe. Beijo mãe.
Em tempo: No jogo de
hoje, Furacão e Colorado, pode ir sem susto, vai dar Furacão.
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