domingo, 10 de maio de 2015

BEIJO MÃE

Nós aqui estamos mal. O Furacão foi eliminado pelo Tupi, o Paranito pelo Jacuípe – é isso mesmo? – o Coxa tomou uma goleada do Operário, acabo de saber perdeu para a Chapecoense. Estamos depressivos, sem saída, olhando para o futuro com cara de agosto, esperando o pior, os grandes centros nos colocam entre os caídos, nem entre os que nem cheiram nem fedem estamos incluídos.

Amigos de todas as cores, estamos precisando de mães, o melhor remédio para todos os males. Precisamos de colo, de uma comidinha da hora, de um conselho básico, de um puxão de orelhas quando exageramos no nosso desespero. Precisamos de mães, mães amigas, mães conselheiras, mães ranhetas, um pouco de cada uma em doses cavalares.

De mãe precisamos todos os dias. Se elas estão ao alcance dos olhos nem precisamos pedir, elas percebem o nosso desconforto e nos acodem. Se não estão mais, se a elas só nos ligamos por meio da prece, sem nem sabermos já nos acudiram. Então, nessa hora em que os perigos nos rodeiam, só podemos voltar à infância e gritar a plenos pulmões: “Maaanheeeeee!”. Como o motivo é fútil, elas que lamentam nosso sofrimento sem sentido, chegarão rápido e nos cobrirão de beijos.   

No seu dia, um grande abraço a todas as mães, às mães de todas as camisas, que elas nos acudam nesse transe horrível, tarefa para super-mães, como são todas as mães. Obrigado por tudo mãe. Beijo mãe.

Em tempo: No jogo de hoje, Furacão e Colorado, pode ir sem susto, vai dar Furacão.


Nenhum comentário:

Postar um comentário