Quando comecei a namorar minha esposa dezenas de anos atrás, uma
consideração foi necessária. Havia um tal de Atlético no caminho, certeza de
distantes tardes de domingo, noites de quarta-feira solitárias, mau humor
crônico pontilhado de momentos de intensa euforia. Aceitou.
Segunda-feira, 18, completei mais um ano de casado, tomei a
decisão justa, abonei a falta, não fui à reunião do Conselho Deliberativo. Nada
perdi. A apresentação do balanço do clube correu tranquila, como esperado, as
respostas que eu desejava ouvir não aconteceram.
Uma pena. O Atlético precisa ser explicado em detalhes, existem
muitas perguntas que nem precisam ser feitas, o bom-senso obriga que de moto
próprio a direção promova reunião que esclareça com tranquilidade todos os
pontos que atormentam a vida atleticana, a grande maioria sobre o futebol,
razão maior da existência do Clube Atlético Paranaense.
O Conselho atual sempre atendeu a todas as necessidades da
administração atleticana por unanimidade em três anos e meses de serviço, agora
que solicita esclarecimentos, tem direito a respostas. É simples. É preciso.
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