Não disse que podia ir
sem susto? O amigo não acreditou, gastou o kkk com a minha previsão otimista.
Gastou com toda a razão, o 3 a 0 imposto à gauchada era totalmente
imprevisível, até a vitória rubro-negra simples estava pendurada sobre o muro.
E não venham dizer que aconteceu por ter jogado contra os reservas do Colorado,
o Atlético vem jogando com times muito piores e sofrido reveses antológicos.
O razão da vitória
atleticana tem causa simples e ao alcance de todos os olhares. O Atlético jogou
contra um Inter aberto, com opção de ataque, pela primeira vez não encontrou
pela frente um time fechado a chave, marcando em todos os setores do campo. Com
espaço, Marcos Guilherme deixou de dar passes laterais, resolveu jogar na
vertical, deu o passe para o primeiro gol Del Gordito, arrumou uma encrenca
pela esquerda, daí o escanteio, o pênalti bem batido por Felipe, 2 a 0.
Os gols jogaram o
Inter ainda mais para frente, veio o terceiro em golaço contra de Paulão,
completando cruzamento rasteiro de Walter. O ataque atleticano viveu de Walter
e Marcos Guilherme. A presença de Walter, sua participação nos três gols,
tomara motivem a contratações desse nível.
A defesa sofreu. Duas
bolas na trave, dois milagres de Weverton, cabeceios seguidos sobre o gol, a
direita uma brecha tremenda, um jogo excepcional de Deivid. A falta de sorte
passou longe. Não é a solução de todos os problemas, mas vencemos,
precisávamos, estou louco de feliz. O jogo defensivo, o contra-ataque, deu
certo. Não será sempre assim, o jogo e suas alternativas exigem jogar no ataque,
se expor, voltamos à síndrome do Paranaense. È bom saber. A vitória dá ânimo e
tranquilidade para encontrar soluções e contratar. Eu disse contratar.
Leitura perfeita do jogo. Parabéns.
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