quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

AOS IRMÃOS ATLETICANOS

Seu Sallim acelerou o petiço e saiu contratando Brasil afora. O meia Vinícius, os zagueiros Thiago Heleno e Paulo André, os atacantes André Lima e Anderson Lopes já são rubro-negros. Os zagueiros eram indispensáveis, Vinícius, Lopes e André Lima ajudam. Ainda faltam laterais e outras posições podem ser fortalecidas.
O que se deve ressaltar? O Atlético saiu daquela cantilena do não temos pressa, vamos contratar com calma, temos um time para começar o ano. Ainda bem. As novas contratações se apresentam no início de janeiro, participam da pré-temporada, permitem ao treinador trabalhar a equipe, ir montando desde cedo o Furacão que vai arrasar no Paranaense.
Aí a promessa de campanha que adoça a boca do torcedor. Um time forte para jogar o Paranaense. Confesso que acreditei no projeto Sub-23, não funcionou, não trouxe benefícios evidentes, troca logo. Vamos sapecar coxas, fantasmas, tubarões, gralhas, o que vier pela frente. No final, o primeiro caneco do Sallim, da primeira esfiha a gente nunca esquece.
É só o primeiro passo. 2016 será ano difícil, a confirmação do acordo tripartite para a divisão dos custos da Arena vai incomodar um bocado, o torcedor atleticano terá que estar unido, forte, resoluto na consecução dos seus objetivos. As eleições mostraram a absurda capacidade de mobilização dos rubro-negros, o que separou pode unir, levar ao muito melhor. Eu acredito.
Temos ainda que voltar a ser imbatíveis na Arena, o caldeirão precisa voltar a funcionar. O clube melhorou os planos de sócios, o torcedor tem que se associar, o dia do jogo deve ser um acontecimento, levar à “magnífica” as famílias, o viajante, o aniversariante, o que nunca foi. O Atlético tem gente boa em todas as áreas, criativa, pronta, o que não faltam são ideias, vontade de colocá-las em prática, amor imenso ao Furacão.
Temos que acreditar, ter boa vontade, tornar os sonhos possíveis com o nosso esforço, no mínimo com o nosso grito. Então que assim seja, que o amigo tenha um 2016 com muita saúde, muita paz, que suas famílias sejam abençoadas, que a alegria aconteça a cada passo, que a fé inabalável esteja presente no coração de todos, como diz o Gil, a fé não costuma falhar. Irmãos atleticanos, vai lá, coxas, paranistas e afins, Feliz Ano Novo.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

FELIZ NATAL

Chegou o Natal. Para os atleticanos que se digladiaram em eleição duríssima ao final do ano, quem sabe seja este o momento da reconciliação, se ela é possível, se as cicatrizes não foram profundas demais de forma a macular a alma, transformando simples diferenças em ódios incontornáveis.
Espero que não. Seria difícil perder irmãos que não perderam, corajosos levantaram suas bandeiras, sinalizaram caminhos, que devem ser levados em conta pelos que, fortalecidos pelo voto, têm obrigação de persistir na caminhada, aligeirando-a, dando-lhe o brilho que todos desejamos.
Mas hoje não é dia de mimimi, de chororô, é Natal, é dia de presentes, de abraços, de espumantes, de comida farta, de amores fortalecidos, de beijos trocados, de risos de crianças, crianças, crianças em primeiro lugar.
Que as tuas crianças te abracem e beijem, sejam elas filhos, netos, bisnetos, sejam elas rubro-negras, alvinegras, alviverdes, tricolores, que elas tragam paz ao teu coração, ao teu lar, que elas tenham saúde e você sabedoria para aninhar em seus coraçõezinhos não só o amor pelo teu clube, mas os ensinamentos de Jesus, que hoje renasce para nos lembrar dos menos favorecidos, irmãos que são de todos nós.
Queridos irmãos a todos um grande abraço. Feliz Natal.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

SONHANDO COM UM DESCONTO

O amor está no ar. Vinícius declarou amor ao Furacão e foi contratado. No que vai dar só o tempo dirá. Agarrei-me a um fiapo de esperança, a esperança de que seu Cristóvão o conheça, tenha avalizado a contratação, o que não significa muito. Seu Walter declarou amor ao Sport e parece que está a caminho do rubro-negro pernambucano.
O Sport é a equipe fora do eixo Rio – Sampa – POA – BH que parece ter vindo para ficar entre os principais times da elite nacional. Bafejado pela nova arena Recife, com uma imprensa dedicada a promover as equipes da terra – cada vez são mais frequentes as aparições de repórteres recifenses nos programas em rede nacional –, pronto a gastar em contratações acima da média, a manter bons treinadores, o Leão fez um ótimo 2015 e vai para 2016 na mesma balada. É muito provável que Walter já esteja com a mudança pronta para a Veneza brasileira.
Para substituir Walter o Atlético acertou com André Lima, 30 anos, rebaixado com o Avaí. O amigo conhece, sabe que o jogador já teve duas lesões graves de joelho. O que vou dizer? Não é a contratação de impacto que eu esperava depois de uma eleição decidida nos acréscimos, a contratação para levar o sócio ao campo, o não sócio correndo ao espaço sócio Furacão.
O Atlético precisa gastar algum, contratar uns dois ou três titulares, que venham para ajudar o treinador, que somados a outros quatro ou cinco já no elenco criem uma base sólida, limitem a margem de erro do seu Cristóvão. Essas contratações já deveriam estar encaminhadas em outubro, os presentes para o torcedor atleticano no trenó do Papai Noel. Vai ver estão, seu Sallim só deve estar querendo fechar negócio na última hora, sonhando com um desconto.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

JÁ PASSOU DESSA FASE

Conheci futebol escutando a conquista da Copa de 58. Com a emoção dos familiares, os foguetes de vara explodindo, os balões povoando os céus, as páginas recheadas de emoção da revista O Cruzeiro, entendi que o esporte praticado com os pés tinha em nós brasileiros artistas magistrais, éramos reis, o mundo todo reverenciava nossa genialidade.
Para sair das fotos, das ondas moduladas e chegar à realidade precisei andar poucas quadras, entrar na antiga Baixada e assistir aos meus primeiros jogos sentado nas velhas arquibancadas de tijolos. Os tais títulos nem pensar. Cheguei perto com Joffre Cabral e Silva, o primeiro a abrir as portas do Furacão a craques que pudessem levar troféus às nossas prateleiras. Não deu.
Joffre morreu, ficou a ideia, em 70 ganhei meu primeiro título com o presidente Rubem Passerino Moura, outro a entender que para ganhar, craque é fundamental. Estavam no Furacão campeão Djalma Santos, Alfredo, Julio, Nair, Gildo, Sicupira e Nilson Borges, os protagonistas da campanha.
Só fui ver títulos novamente em 82 e 83, quando o diretor de futebol João de Oliveira Franco Neto formou novamente um time de craques. Os goleiros Roberto e Rafael, Capitão, Lino, Jair Gonçalves, Détti, Bianchi, Washington, Assis e Nivaldo levaram o Atlético ao bi estadual e ao terceiro lugar no Brasileiro. Para mim, o melhor Atlético de todos os tempos.
Por que volto a 25 primeiros anos de meu namoro com o Furacão? Para provar que títulos se ganham com grandes contratações, porque só elas dão segurança, só elas resolvem problemas, só elas orientam o crescimento dos mais novos. Se elas inexistem até o Paranaense é inalcançável. Times de encaixe, reuniões de medianos, podem até dar certo, o mais provável, porém, é a infinda troca de camisas, gramar na fila, reclamar das arbitragens, ficar no meio do caminho. No meu entendimento, o Atlético já passou dessa fase.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

APURAR O PETIÇO

A imprensa noticiou que o Atlético...
... contratou o meia Igor (20) do São Caetano e o atacante Lucas Tocantins (21) do Ivinhema. Não são os jogadores que os eleitores demonstraram desejar. Como os contratos são muito curtos, junho e dezembro de 2016, entram na categoria aposta. Nome do filme: Esperando o milagre.
... demonstrou interesse pelo armador Vinícius do Fluminense, em negociação com o Botafogo. A pedida salarial é alta. Resumo do 2015 do atleta: “Depois de um bom primeiro semestre, em que se firmou como titular do Fluminense, Vinícius fraturou o pé e ficou dois meses afastado dos gramados. No retorno, teve dificuldades de recuperar seu espaço. Sem ambiente nas Laranjeiras, foi liberado no fim de novembro.” Deixa ele para o Fogão.
... continua tentando a manutenção de Eduardo no elenco. Até agora os nomes apresentados pelo Furacão não sensibilizaram a diretoria do Criciúma. As negociações continuam, o Atlético tem opção de compra até o final do ano. Seria possível o Atlético oferecer Marcão hoje no Figueira? Sem Eduardo ficamos sem um lateral direito de nível. Quem sabe o Apodi da Chape.
... andou atrás do zagueiro Thiago Heleno. Há algum tempo não se fala mais no assunto. Para a zaga temos Vilches, Cleberson e pouco mais que a base. O 5 a 1 contra o Santos ainda atormenta o atleticano. O tempo está passando rápido. O departamento de futebol rubro-negro tem que apurar o petiço.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

CINCO É POUCO?

As negociações de final de ano informam a possibilidade do empréstimo de Douglas Coutinho para o Cruzeiro. Douglas tem que ir. No Atlético ganhou visibilidade, mostrou qualidades, mas não conseguiu se impor como titular. Então, vida nova, novo treinador, novo grupo de companheiros, nova chance a ser agarrada com unhas e dentes. Como Coutinho outros também devem seguir em busca de novos horizontes.
As promessas que não vingaram estariam na minha lista de empréstimos. Faltou a elas o salto para a titularidade. Quem viu Jadson, quem viu Fernandinho sabe que o craque ganha posição com qualquer idade. Em time de camisas sem donos como o Atlético 2015, nossos vagalumes brilharam pontualmente, foram abafados pelo ambiente, precisam respirar novos ares, assumir protagonismos, voltar para disputar posição com o apoio da torcida. Sidcley é o exemplo padrão.
Outros devem ser negociados em definitivo. A barca é grande, contratações de baixo investimento ficaram devendo. Aqueles que observam os treinamentos diários podem enxergar predicados que garantam seus contratos. Penso que o torcedor atleticano quer mais, pelo menos seus eleitores querem mais.
Se o amigo for ao site globoesporte.com poderá fazer a faxina no rubro-negro. Eu fiz a minha, vou ter que contratar um ônibus para levar o pessoal ao aeroporto. Em momento de férias coletivas, o Atlético tem que exigir 24 horas de trabalho do seu departamento de futebol. Na data da apresentação do elenco em janeiro no mínimo cinco novos jogadores de qualidade tem que aportar no cajueiro. Cinco. No mínimo. Que  cara é essa, o amigo acha que cinco é pouco?

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

SALADINHA DE TABULE

A vida continua, obrigatório olhar para frente, pensar na melhora, a caravana tem que prosseguir. O processo foi seguido, o rito consumado, agora é com seu Sallim, os cães que ladrem, quem sabe uns quibes lançados pelo novo comandante lhes sacie a fome, lhes diminua o ódio. Por favor, em frente, sem cadência, sem frescura, marche!
Amanheci o domingo com a cabeça no Furacão 2016.
Liguei a TV e dei de cara com o trabalho feito com Renato Augusto, o bola de ouro do Brasileiro 2015. A detalhada reportagem (Esporte Espetacular - Rede Globo) mostrou o passo a passo que transformou um jogador de repetidas contusões, amedrontado por elas, em atleta confiante, capaz do ir e vir contínuo fundamental para o título corinthiano, passaporte para sua convocação para a seleção brasileira. O departamento médico do Timão fez quase um milagre, mostrou serviço, é exemplo de competência.
Aí fico pensando em Walter. Admitamos que Walter continue no Furacão em 2016. Seria possível o DM rubro-negro, utilizando os mais avançados conhecimentos da medicina moderna, trazer o atacante à sua melhor forma física, auxiliando-o a colocar em prática toda a sua técnica refinada, tornando-o o homem de área que o Brasil precisa, valorizando-o?
Tudo é possível. Depende muito de Walter, de um trabalho envolvendo profissionais de diferentes áreas, mas, obviamente, é possível. É um desafio. Desafios são ótimos para mobilizar pessoas. Então seu Sallim, vamos começar amanhã. Para o Walter no máximo, no máximo, uma saladinha de tabule.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

EU ACREDITO

Deitado no chão, tentando alinhar a coluna em desordem, ouvi o foguetório. Levantei com dificuldade e cheguei à janela. As luzes, a fumaça intensa, sinalizavam o comitê CAP Gigante, a vitória era do Conselho Deliberativo liderado por Petraglia. Para confirmar, com dois toques abri as páginas da internet e lá estava o resultado, a vantagem mínima de 249 votos. Sacudi os ossos e tomei o rumo da festa.
Foi tudo o que se esperava. Uma batalha duríssima, sustentada pelo corpo a corpo dos atleticanos, decidida aos 47 do segundo tempo em favor daquele que fez, a quem se uniu aquele que também fez.
Embora alguns vejam na diretoria rubro-negra traços de uma ditadura, as eleições mostraram a robustez da democracia que domina nossa instituição. O pleito realizado dentro da conformidade democrática, pacífico, o livre debate das ideias que o precedeu, os belos textos que li produzidos de ambos os lados, mostraram o amor que o atleticano dedica ao seu clube, a vontade de vê-lo cada vez mais importante no cenário nacional, a vontade cada vez maior de se infiltrar na arena dos sonhos, participar mais, levá-lo ao mais alto dos destinos.
Que a oposição não se imagine derrotada. Foi longe, levou seus anseios ao coração dos eleitores, convenceu-os, contribuiu para que a mensagem das urnas mostrasse com clareza que nem tudo são flores no cajueiro, que as justificativas para as dificuldades apresentadas como origem dos problemas são insuficientes, 48% dos eleitores acham que se pode fazer mais, se deve fazer mais. É uma fatia ponderável.
E é claro que mais será feito. No embate homem a homem que garantiu mais quatro anos para a administração Petraglia, atleticanos colocaram seus nomes em cheque, avalizaram mudanças, garantiram avanços que não serão esquecidos na noite de hoje quando o doutor Sallim será confirmado como presidente do Conselho Administrativo.
É um novo começo, com as mesmas responsabilidades e objetivos mais amplos, fruto da união dos pensamentos de todos os atleticanos, os meus, os teus, os dos amigos que marcaram meus textos como volantes implacáveis, os da jovem atleticana e seus tantos por quês. Irmãos vamos juntos, o Atlético sai das urnas fortalecido, eu acredito.

sábado, 12 de dezembro de 2015

NEM SABE QUE ELE EXISTE

A velho é guerreiro que pressente, cheira no ar, sabe de onde vem o tiro que intenciona ser matador. Ligo o computador e vou à coluna do Mafuz no paraná-online. Lá está a coluna do dia da eleição, “O Retrato de Petraglia”.
O autor vai de Eliane Brum a Dorian Gray tentando estabelecer um perfil maligno de Petraglia. Ao citar a autora e a obra de Oscar Wilde classifica Petraglia como um vilão perverso. É o seu último tiro na tentativa de derrubar o inimigo que simplesmente desdenha dele, desdém que o magoa e o faz disparar seu teclado.
Meses atrás, em programa em rede nacional da TV paga, capitaneado pelo Benja da Fox, o ex-jogador Mário Sergio, aquele que formou o time campeão de 2001 e o entregou a Geninho, em tom de pilhéria perguntou sobre o Mafuz, Petraglia apenas se afundou na cadeira e balançou a cabeça com total descaso.
A fúria do articulista é justificada. Badalado como parte do futebol paranaense e nacional nunca ultrapassou os limites da província. Sem conhecer de quem se falava, o Benja abriu os olhos ao máximo tentando o entendimento e depois de breve e desprezível silêncio seguiu a caravana tocada aos risos do Mario Sergio.
Teclados são para serem operados sem ódios. Colocar posições, apresentar pontos de vista, tentar esclarecer. O leitor deve ser levado à comparação, fazer sua escolha pela análise produtiva, seja ela qual for. Quando animados pela raiva são improdutivos, nulos, só servem para nutrir a alma de outros de mesmo naipe. Assim, o texto longo cai longe do seu objetivo. É inexistente, simplesmente por ser movido pelo rancor do autor a quem nem sabe que ele existe.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

FAÇA A TUA PARTE

O amigo CAP Gigante espiou a meteorologia e ficou com ideia de dar uma passada na praia neste fim de semana, comer um caranguejo, pegar um sol, botar as crianças para correr na areia, todas essas coisas que nos levam a descer a serra? Pois eu te digo, assim de bate pronto, nem pensar.
Amanhã é dia de eleição, dia de correr para a urna, depositar seu voto e esperar o chamado para a comemoração da vitória ali pelas sete e meia da noite.
O discurso das urnas não pode ser apenas uma fala simples, de uma vitória dura conseguida no último contar de cédulas, tem que mostrar a vontade firme da família rubro-negra, a vontade de continuar no projeto que construiu a casa, ganhou seu primeiro título nacional, transformou a casa em mansão e agora sai definitivamente em busca do que o nosso torcedor mais quer, campanhas equilibradas, de ponta, baseadas no trabalho duro levado a termo nos últimos anos.
Por isso não se pode cabular a aula democrática. Obrigatório caminhar pelo corredor de bandeiras desfraldadas e marcar seu gol na história atleticana, um gol definitivo para a vida daquele que ainda jovem não pode votar, mas se tornou atleticano vendo o teu ardor imensurável pelas cores rubro-negras, assistindo ao aço pouco a pouco transformar-se no imenso templo que abrigará nossas conquistas.
Vamos eleitor CAP Gigante, hoje ainda é dia de convencer um descrente, dar a ele seu primeiro título, o projeto consistente deve ser o foco da tua pregação. Amanhã será o dia da vitória, e que ela venha grande, robusta e corajosa, fruto de um sonho que foi plantado e vem sendo construído com hercúleo esforço.
Vamos irmão, o futuro é nosso, todos os que nos observam sabem disso, temem a nossa força, basta a tua presença, o teu voto, para torná-lo realidade. Chegou a hora. Faça a tua parte.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

HISTÓRIA DO TEU FURACÃO

Abandonado por seus correligionários que saíram em debandada para pegar uma boquinha na “denovences”, com a perspectiva de conseguir mamar nas tetas vigorosas do Furacão, o velho Farinhaki de guerras e perigos esforçados, por tanto tempo da história rubro-negra a segurar o pião na unha, decidiu apoiar a chapa CAP Gigante. Vamos ouvir o presidente de honra.

“Eu não ia participar desta campanha. Mas fui atacado pelo grupo de oposição, e, ao me defender, percebi que eles não têm a credibilidade necessária para administrar a grandeza do Atlético. Os candidatos passam insegurança e o histórico do grupo deles é ruim.”

“Ao longo da história, para sorte do clube, aqueles que tinham visão limitada e quiseram solucionar questões graves e difíceis com soluções fáceis, entregando o nosso inestimável patrimônio, foram vencidos. Nosso clube sobreviveu e chegou onde está porque aventuras foram impedidas.”

“O Atlético precisa evoluir sempre, mas essa mudança tem de ocorrer com responsabilidade. Não se devem tomar decisões baseadas no ódio, no rancor ou no imediatismo tacanho, mas sim de acordo com o que é melhor para o Atlético como um todo e com visão de longo prazo.”

“Em 2011, a intenção do grupo que geria o clube e hoje está na oposição era entregar o patrimônio do clube por 25 anos à OAS, empreiteira acusada na operação Lava Jato. Senti-me na obrigação de defender o clube”.
A aproximação de Farinhaki traz votos importantes para a situação, porém, mais do que isso, reintegra à história do clube atleticano de fé, de passado generoso, de luta contra todos aqueles que por tibieza por pouco não levaram o nosso Atlético ao seu inexorável fim. A sua voz deve ser ouvida. Os jovens devem ouvi-lo. Os velhos o conhecem bem. Entre em campo Farinhaki, o momento é de decisão, vá lá e faça o que você sempre fez, dê continuidade à história do teu Furacão.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O QUE FARIA?

Sou provocado por texto de inimigo histórico de Petraglia. Vou copiar e colar parte do texto para análise. La vai:

“Da mesma forma que chegou com o clube em estado de pré-insolvência, (Petraglia) vai deixá-lo com todo o seu patrimônio hipotecado por uma responsabilidade solidária de R$ 500 milhões, sem oferecer a solução futura de maneira formal. Hoje termina o prazo para o acordo com a Fomento, e o governador Beto Richa já mandou ordens que qualquer acordo tem que ter a concordância por unanimidade dos conselheiros do Tribunal de Contas e a autorização da Procuradoria Geral do Estado. É quase inevitável a penhora de todo o patrimônio do Atlético.”
O texto é de segunda-feira. Passei a terça espiando o site do Paraná-Online, espiei hoje pela manhã para saber o resultado, o que a Fomento fez com o meu Furacão. Silêncio absoluto. Nada a registrar.
O autor que não encontra “na oposição alguma certeza – ao contrário, com tantas dúvidas, lhe oferto mais respeito que confiança (Mafuz – Disfarces)”,.sabe que se hoje o site em que publica confirmasse o Atlético com seu patrimônio hipotecado por uma responsabilidade solidária de R$ 500 milhões, a eleição estaria ganha pelo seu inimigo, Petraglia já estaria eleito.
A oposição não tem cacife para tocar o Atlético em águas azuis de almirante, quanto mais numa crise das proporções geradas pelo fato, ele seria o primeiro a silenciar seu teclado, temeroso pelo futuro do Furacão, se realmente tem amor ao Furacão. Confirmada a dívida, os “denovences” abandonariam o barco na primeira marola, reconheça-se, um recuo justificado.
A realidade é simples, essa tropa quer a noiva pronta no altar, com o dote gordo, pronta para retocar a maquiagem, tocar a música e ver no que dá. Criar a menina, construir a igreja, ninguém quis. Ficaram olhando. E você, o pai da menina, da fortuna, vendo o moçoilo tentando entrar pela porta, louco para levar a Rochele embora, o que faria?

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

POUCO INTELIGENTE

Converso com atleticanos e sinto alguns vivenciando estágios críticos de amnésia, no mínimo profundos momentos de esquecimento. E estão esquecidos de memórias de curto prazo, as quais deviam estar gravadas fielmente em suas mentes pelo sofrimento que lhes impuseram.

Vamos ver se o amigo se inclui entre os esquecidos. O amigo lembra o último ano da gestão Malucelli? Lembra que o time teve um treinador a cada dois meses? Lembra de Sergio Soares, Leandro Niehues, Geninho, Adilson Batista, DE NOVO Leandro Niehues, Renato Gaúcho, que pediu para sair, e finalmente Antônio Lopes, QUE NOS LEVOU AO REBAIXAMENTO? Não lembra?

O amigo lembra que em toda a temporada o Atlético disputou 69 jogos, com 28 vitórias, 15 empates e 26 derrotas, contadas aí as vitórias no Paranaense jogado com o time principal? Que pelo estadual perdeu para o Coritiba de 4 a 2 no Alto da Glória e 3 a 0 na Arena? Não lembra?

O amigo lembra da frase do Paulo Baier após o jogo com o Vasco em que vencendo de 2 a 0 o time recuou e cedeu o empate? Vou relembrar: “Nosso time é muito juvenil ainda, tem que aprender muito. É muita meninada. Estamos cheios de gente experiente no banco e também não bota”. O amigo não lembra? Nem da frase do PB, hoje cabo eleitoral da turma do Malu?

O amigo lembra dos desastrados retornos de Kleberson e Lucas, e da contratação de Morro Garcia por 7 milhões de reais, com aproveitamento horroroso e problemas extracampo, uso de cocaína quando ainda no Uruguai? Que a principal contratação da pré-temporada foi o nanico Madson? Não lembra?

Lembra do catado que o Atlético teve que fazer em 2012 já que seu Malu deixou como legado um plantel em ruínas, rifou um time inteiro, Willian, Neto, Rodolpho, Valencia, Marcio Azevedo, Ferreira, Chico? Não lembra?

Eu entendo. Até eu esqueci o nome do diretor de futebol, um que acho até presidente do agonizante Paraná foi, depois rodou pelo Santos com seu Luxa e veio passar uma chuva no Furacão, ajudar a nos botar para baixo. O amigo vai me ajudar. Esqueci. Não devia. Esquecer a história é repetir erros, repetir erros, DE NOVO, é ser pouco inteligente.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

EM ÓTIMA HORA

A goleada que o Santos impôs ao Furacão está absolutamente dentro da lógica. Não falo da lógica do ritmo de férias, do atropelamento acontecido porque já de sandália de dedo o Atlético foi molhar o pé na onda e um tubarão enfurecido pela perda da Copa do Brasil resolveu fazer a festa.

Falo da lógica do futebol, da simples lógica do futebol. Explico. Os dois times têm trabalhos de base importantes, mas muito diferentes. O Santos aposta no drible, no jogo vertical, no passe enfiado. Os meninos têm liberdade para o individual, resolver na finta de olho na movimentação dos companheiros, a defesa adversária bobeou o passe sai certeiro, é um gol atrás do outro.

O Atlético gosta da troca de passes laterais, das longas viradas de jogo, na tentativa de chegar à linha de fundo com espaço para o cruzamento alto, esperando que a bola se ofereça para uma cabeça bem colocada. Vamos à verdade, pouco objetivo, porém dentro de uma didática enraizada no cajueiro. O jogo foi uma lição, dá para mudar, depende da vontade de mudar.

É claro que isso é suposição minha alicerçada no que vejo em campo dia após dia. Posso estar completamente equivocado, o problema pode estar na pescaria praiana muito mais eficiente que a nossa e, claro, no melhor treinamento e maior disponibilidade de bons jogadores na Vila Belmiro. Foi bom para não ficar a imagem enganosa do jogo contra o Flamengo em que apedrejamos o Urubu impiedosamente. Foi duro, mas veio em ótima hora.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

SALLIM VENDE BARATINHO

Vou espiando comentários e acho que mesmo com o aproximar da eleição há um bom nível de discussão sobre os temas do clube. É claro que existem aqueles prontos a xingar a mãe, entender seus opositores como puxa-sacos irreprimíveis, imaginar que a derrota os lançará à cova rasa vítimas de infarto fulminante. Para alguns redundantes esse será o meu inescapável fim.

Vou logo avisando. Se por um desses azares do destino a chapa CAP Gigante perder, apenas vou mudar a direção da mira do meu bacamarte. Passei os últimos anos gastando meu pobre português apontando problemas, tentando indicar caminhos, especialmente na área do futebol, onde imagino poder ajudar. Na área patrimonial impossível criticar, como atirar pedras em segmento do qual pouco sei e cresce mais que bolo em forno da Dona Benta. Falar da cor da cadeira, da grama – a final da Copa do Brasil aconteceu em grama pior do que a nossa –, “pelamor”, poupem-me os redundantes.

Então, se os correligionários de Gaede com suas sandálias da alegria e da esperança passarem esses últimos dias tocando trombetas em volta da arena magnífica, e ao final dos dias ela ruir em grande estrondo, estarei mais do que à vontade para continuar com a minha crítica construtiva, quem sabe indo um pouco além do futebol, pegando tornozelos mais expostos pela trama das sandálias costuradas em promessas.

Então, redundantes de todos os quadrantes, quanto a este que vos fala, não se preocupem. Agradeço a preocupação, fiquem tranquilos e pensem bem. Se vocês querem o sofrimento de novo, nada impede, votem em Gaede. Se vocês querem preço bem baixinho, votem em Sallim. Sallim vende baratinho. 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

DE NOVO

Ex-jogadores atleticanos voltam a Curitiba como aves de arribação para apoiar as chapas em luta pelo poder no Furacão. Mais festa que garantia de votos. Embora lhes tenhamos admiração, sabemos todos que basta um sussurrar do empresário e lá vai processo, o tal amor pelo clube, o respeito pelo torcedor vai para o bagaço, danem-se Atlético, Coritiba, Paraná, que venham lá quinhentos mil reais para minha conta. O próprio Paulo Rink entrou com ação contra o clube que agora quer tomar conta, que esqueceu de pagar as mensalidades de sócio.

Se o Atlético é vítima menor nesse maremoto de ações é porque sua administração de pessoal trafega na legalidade. Melhor, é tão diligente nesse gerenciamento que foi buscar no Uruguai dinheiros pagos indevidamente na transação do seu Morro Garcia pela amadorística gestão Malucelli.

Agora vejo o candidato da oposição, que não conheço, mas creio um homem honrado, dizer que a grande preocupação de seu grupo “são os primeiros 100 dias, porque não sabemos como vamos encontrar o clube”. Ora irmãos, o senhor Gaede não deve ser apenas um homem honrado, deve ser um herói, vai se atirar ao comando um clube que não conhece, é para si uma caixa preta.

Pois eu posso ajudá-lo, facilitar sua vida. O Atlético é clube que tem uma das melhores arenas do Brasil, da qual poderá tirar total proveito, o melhor CT do país, estrutura de pessoal pronta para o trabalho, contas com seus profissionais em dia, contas com estado e município reguladas em contrato, ele como advogado deve saber o que isso significa. O que ele precisa saber mais, fazer mais? Nada, ele sabe disso. Até o seu João Alfredo, aquele que “vai passar vermelho e preto lá para que volte a alegria e a esperança” sabe. Estas coisas de “não sei, me preocupa”, “com duas mãos de tinta resolvo”, me cheira a amadorismo. De novo.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

PODE FICAR MUITO PIOR

A chapa Atlético de Novo promete reduzir o preço do ingresso avulso. Segundo notícia divulgada em diário da terra, nas curvas e atrás dos gols, a entrada, diga-se o ingresso avulso, custaria R$ 50,00. Como a associação nos espaços atrás dos gols já passou a custar R$ 100,00, para uma média de três jogos mensais o preço projetado ainda é superior aos R$ 33,00 pagos pelo sócio. Se a minha aritmética está correta, não vi vantagem.

A experiência petista prova como é fácil quebrar um país. O Brasil que engatinhava após anos de inflação galopante, arrumava suas contas com dificuldades, projetava crescimento, entregou seus destinos nas mãos do destrambelhado Lula da Silva e deu no que deu, no caos econômico, na inflação com o pé no acelerador, com o desemprego batendo nas portas de todos os brasileiros. Tudo o que se construiu se perdeu, se jogou fora. O verbo fica no passado mesmo, já que no presente nada se fez além do distribuir riquezas em troca de votos e o futuro é negro como noite de lua nova.

Assim temo quando a busca pelo voto segue a linha do bolsa ingresso, mesmo que o objetivo da Arena a pleno me fascine. O Atlético de hoje é um sucesso patrimonial, no Brasileiro pode fechar o ano em nono, atrás de Corinthians, Galo, Grêmio, São Paulo, Internacional, Sport, Santos e Cruzeiro, convenhamos, desses todos o único que nos faz inveja é o Sport, todos os outros recebem verbas muitos superiores às nossas, estivessem atrás de nós seriam fracassos de administração.

Amigos, não tivesse o Atlético se transformado no cristal desejado que é hoje, não haveria oposição nas eleições. Cristais se quebram num piscar de olhos. Cuidado com seu voto. O que você acha que está ruim pode ficar muito pior.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

TEM GENTE QUE ACREDITA

O velho Fla de guerra é confiável ao extremo. Chegou a Curitiba, sentiu aquele friozinho, comeu aquela lasanha na manteiga, tomou aquele vinho bem docinho e já foi entregando, em minutos o Furacão foi fazendo gols, deliciando o belíssimo público que assistiu ao último jogo com grama natural na arena magnífica. Dia de festa, com direito a câmera da dança, câmera do beijo e lá vai modernidade.

Foi um belo jogo, um baile, os jornais cariocas capricharam nas manchetes, a palavra vexame estava em todas elas. Para o atleticano foi bom ver o retorno de Cleberson, a boa partida de Roberto, a desenvoltura de Sidcley. Com o resultado corre-se o risco de se entender o Atlético pronto para 2016, o que é um engano, existe a necessidade de contratações, elas têm que vir se desejarmos lutar por algo além de passear pelo meio da tábua classificatória.

O torcedor quer títulos, esse o principal mote da chapa de oposição na eleição rubro-negra. Infelizmente, promete o que não pode prometer. Título não é de graça. Quantos times foram campeões este ano? O Corinthians, Santos e Palmeiras decidem a Copa do Brasil. E quem mais? Não vou perder tempo com estaduais. Libertadores e Sul-Americana passaram longe.

Mesmo assim vou citar alguns exemplos importantes de quem nada ganhou neste ano. Cruzeiro, Grêmio, São Paulo, Flamengo e Fluminense ficaram longe das faixas. Só para matar a curiosidade dos amigos, o Vasco ganhou o Carioca, o Botafogo a segunda divisão. O amigo sabe onde está o Vasco.

Fico com a ideia de que alguns imaginam que títulos se ganham hoje e amanhã, basta uma vontade e eles caem no colo dos ambiciosos. Que bom que fosse como o Natal, chegasse todo ano, rubro-negro como Papai Noel. Infelizmente não é, nem para o Flamengo. Mesmo assim, tem gente que acredita.

domingo, 29 de novembro de 2015

SERÁ FÁCIL RESPONDER

Hoje o sócio atleticano tem o direito de levar consigo um rubro-negro não sócio, a diretoria abriu as portas a todo aquele que ainda não conhece a arena magnífica de verificar gratuitamente a excelência da Baixada gigante, o jogo contra a urubuzada deveria começar com aquela old song Amigo do Roberto e Erasmo Carlos, aquela que começa com “Você meu amigo de fé meu irmão camarada, amigo de tantos caminhos de tantas jornadas...” e por aí vai.

Para o atleticano a partida vale pelo congraçamento, pela oportunidade de se despedir da grama natural, pela sempre bem-vinda chinelada no freguês antigo, pela satisfação de ver pelo telão o prosseguir do sofrimento Coxa. Para os jogadores uma última chance de mostrar serviço, fazer um bom jogo, a partida contra o Sport deixou sequelas irrecuperáveis nas mentes rubro-negras.

Com a televisão mostrando aos sábados os jogaços do Barcelona, ontem um passeio de 4 a 0 sobre o Real Sociedad, o torcedor brasileiro vai a campo somente pelo amor à camisa, em termos de futebol vai para ver fiapos, ou começamos 2016 com outra mentalidade ou corremos o risco de lotar estádios apenas com Black Sundays como o de hoje.

Para as chapas em luta pelo comando atleticano esta é a chance final de agarrar eleitores. Por certo o torcedor será recebido com promessas, música e panfletos, aquele que ainda não decidiu seu voto poderá pesar prós e contras. Mais adiante, quando os amigos ultrapassarem as escadarias e adentrarem ao campo dos sonhos, o convidado vai parar momentaneamente maravilhado com o espetáculo e perguntar: “Em quem você vai votar?”. Será fácil responder.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

ESSA SUPERIORIDADE ME CANSA

Perguntado sobre a forma de administrar o elenco para as competições de início do ano, Copa Sul-Minas Rio e Carioca, o presidente do Fluminense adiantou que os grandes objetivos do tricolor são a Copa do Brasil e o Brasileiro, que o clube usará todo o seu elenco nesses campeonatos preliminares para que a equipe encontre o melhor padrão de jogo para o que realmente interessa. Esse deve ser o pensamento de todos os envolvidos na Primeira Liga.

A divergência ficou na divisão das cotas de televisão. O presidente do Flu vai lutar pela igualdade, o do CAM já avisou que o Fla vai receber mais. Acho que até pode, só não pode ser esse exagero observado no Brasileiro. A disparidade medonha remete a tempos idos, o modelo faliu, qualquer modelo novo que diminua essas diferenças pode se espraiar para as demais competições nacionais, melhorar para os deserdados pela telinha. Sonhar é um direito.

A Liga será disputada em cinco datas por 12 clubes, divididos em três grupos. Os campeões de cada chave e o melhor segundo colocado avançam para as semifinais, disputadas em jogo único e na casa dos donos de melhor campanha. A final acontece no dia 31 de março, dia de revolução. Também num só jogo.

Na primeira fase o Atlético enfrenta o Flu e o Cruzeiro fora, o Criciúma em casa. Já começou difícil. Mais ainda pelo componente eleição que atrasa decisões. O título a conquistar então continua a ser o Paranaense. Como sempre. Vamos a ele. Outra dureza. O estadual terá três times da segunda divisão do Brasileiro, todo mundo querendo beliscar o Furacão. Essa superioridade me cansa.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

O QUE ACONTECE EM VEGAS FICA EM VEGAS

Paulo Rink estaria largando seus pouquíssimos correligionários e se bandeando para a chapa Atlético de Novo. Segundo a crônica esportiva de olho no cargo de relações internacionais do Furacão. Se o rapaz quando na gestão do seu Malucelli trocou uma partida nos confins deste Brasil por um jogo de pôquer, imaginem se alguém o libera para viajar na conta do rubro-negro para o exterior.

Na época o diligente Malucelli o demitiu por falta de comprometimento. Alguém dedurou, a província tem ouvidos, já estão prendendo até senador da República. Pelo menos agora pode ser que ninguém ficasse sabendo das atividades extracampo do nosso centroavante rompedor, caso elas porventura se repetissem, afinal, segundo dizem, o que acontece em Vegas fica em Vegas.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

VITOR É A MINHA APOSTA

Fiquei de olho até o primeiro gol do São Paulo. Aí o meu olho quase caiu como o daquele triste personagem envolvido pela operação Lava-Jato, troquei de canal, perder me tira as energias. Termino o ano exausto.

Mesmo com cinco jogadores com passagem pelo time principal, o Furacão não conseguiu fazer um gol no Sub-20 do São Paulo. Alguém tem que avisar esses veteranos que eles têm que fazer a diferença, pegar a bola e resolver o problema, fazer o que eles fazem qualquer um faz, a continuar assim que comecem a estudar para concurso público, não tem escapatória. Isso é o que penso dos que foram lá estragar a pelada da piazada.

Dos mais novos vou ficar com Vitor. Tem coragem, joga de cabeça erguida, de frente para o ataque, tem espírito. É isso aí. De todo esse balaio, Vitor é a minha aposta.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

ESTOU DE OLHO

Depois de ver o 6 a 1 que o time reserva do Corinthians impôs ao São Paulo, dediquei minha atenção ao jogo do Furacão. Confesso que achei um horror. Aguentei até os trinta do segundo tempo e larguei mão. Marquei no relógio o tempo restante e voltei ao final para ver o resultado. Empatamos a pau e corda. Os melhores momentos mostraram ainda uma defesaça de Weverton.

Acho que os jogadores deveriam ser obrigados a assistir algumas partidas. Atlético e Sport seria uma delas. Duvido que aguentassem mais que trinta minutos. A infinidade de erros de passe, de petelecos disparados contra a meta do Leão, a repetição das mesmas jogadas – aquela virada de jogo do Walter da ponta esquerda para a direita já cansou minha velhice –, as poucas chances lançadas fora, os contra-ataques de um homem só, mostraram um time que esgotou seu repertório, está doido para entrar em férias.

Assisto a entrevista do treinador e me incomoda o seu achar que o time está bem. Incomodam-me também suas substituições, considero que alguns jogadores já deveriam estar fora de cogitação, na relação de empréstimos para crescer em outras incubadoras, no Atlético chegaram aos seus limites. Tem jogador que há quatro anos tem chances. Assim até minha avó, se ainda neste plano, faria uma boa partida, quem sabe um gol. Sinto muito, não dá mais.

O Atlético não precisa seguir o caminho do Sport, um time carregado de experientes, mas também não pode ser time de promessas que não vingam, que elas ganhem rumo e que se dê espaço para outras, vai ver uma ou duas dão o ar da graça. Quem sabe elas despontem hoje no jogo contra o São Paulo, os meninos do Sub-20 se soltam, entram em ritmo de Timão e sapecam os bambis no seu jardim. Boa sorte piazada. Estou de olho.

domingo, 22 de novembro de 2015

COMO COISA DE SOLDADO

Estou rebuscando comentários aos meus textos e encontro em “História Rubro-Negra” o inevitável “Desculpe a pergunta Ivan Monteiro, mas em quem você vota?”, identificado por amiga que definitivamente não deveria ter essa dúvida. Essa a pergunta cada vez mais frequente, tenho deixado a dúvida pairar sobre o meu voto, vamos acabar logo com o dilema na cabeça dos meus leitores.

E vamos acabar já no segundo parágrafo. Sou conselheiro do Atlético. Na minha cabeça primitiva, aquela dos juramentos de sangue, do tudo pela pátria, para virar oposição meu primeiro passo seria pedir afastamento do conselho, deixar claro o porquê do meu ato, só então trocar de bandeira, sujeitar-me a nova liderança. Se isso não fiz, meu voto é Petraglia. Pronto. Podia parar por aqui.

Mas ainda tenho que explicar a aparente incoerência dos meus textos com a clara opção que faço. Acontece que a mesma cabeça primitiva foi acostumada aos longos trabalhos de estado-maior, à discussão dos temas à exaustão, a colocação dos pontos de vista sem medos, para que os detentores do poder da decisão pudessem escolher a melhor linha de ação, sabedores de todos os aspectos positivos e negativos que dela advirão. No meu caso opinar, mostrar evidências, o que penso é simplesmente um dever de formação. Visa o melhor.

Explicados esses dois aspectos fundamentais, devo ir mais além. Nos quatro anos de conselho pude acompanhar o duro trabalho realizado para a construção da Arena. Ninguém pense que foi fácil, exigiu uma barbaridade, houve momentos em que o barco esteve para naufragar, balançou, pererecou e chegou ao porto de forma triunfante. É óbvio que a robustez do trabalho de Petraglia conduziu a esse destino. É inegável. Que ninguém venha a desconsiderar esse fato, achá-lo menor. Quando à frente da Arena magnífica se observa uma praça que a prefeitura não consegue terminar, com todos os seus poderes, tem-se materializada nitidamente a capacidade de realização de Petraglia, a sorte que tivemos em tê-lo à frente do Atlético em momento tão importante.

Ultrapassando limites, digo que nada me fascina na principal chapa de oposição. Um empresário do esporte que largou companheiros em meio ao caminho, raposa num galinheiro de luxo, um jogador que virou alemão em meio à sua história, olha de novo a minha cabeça primitiva atuando, enfim, uma camisa difícil de vestir.

Por isso tudo amigos, meu voto é CAP Gigante. É bom deixar claro que declarando meu voto não ganho um segundo da simpatia de Petraglia, um tostão cai na minha conta, não tenho direito a entrar no CT sem pedir permissão, adentrar na arena sem pagar meu boleto. Simples, honesto, de coração, como coisa de soldado.

sábado, 21 de novembro de 2015

O MAIS CHATO DO MUNDO

O 7 a 1 levou alguns brasileiros a fazer uns cursinhos de futebol na velha Europa, visitar o Barcelona, o Madrid, voltar de lá encantados com a ideia de futebol presente nos maiores clubes do mundo. Vão lá para aprender e voltam babando, em delírio, treinadores que ganham 400 mil por mês descobrem não saber nada, foram sempre aprendizes ganhando como pais da matéria. Enfim, nossos clubes jogaram dinheiro fora anos a fio.

Tenho minhas reticências a tudo que escuto sobre esse encantamento de nossos viajantes. Um dos meus principais questionamentos se refere à tal ideia de jogo. Vou exemplificar. A ideia de jogo do Barcelona é o 433, todos os seus times, de todos os níveis, jogam no 433, o jogo coletivo, o passe é a prioridade. Acho isso ótimo para o Barcelona. Passam-se gerações e quando ele descobre que a base pouco produziu para formar o time de cima vem ao Brasil e leva o Neymar, vai ao Uruguai e leva o Suarez. Assim é fácil.

O passe e o coletivo são a base do jogo, quem não souber passar a bola, jogar coletivamente está fora. O que leva à vitória são os magos, os decisivos, aqueles que num lance, num drible, num passe genial decidem o jogo. Esses foram os jogadores que nos levaram ao pentacampeonato, Pelé, Garrincha, Tostão, Gerson, Romário, Rivaldo, Ronaldo, quando perdemos Neymar e enfrentamos a Alemanha com nossos cabeças de bagre tomamos de sete, só de sete, em casa.

Penso que o copia e cola que o Brasil está adotando como a salvação da lavoura só levará à idiotização do nosso futebol e a salários ainda maiores para os nossos catequizados. Temos que dar liberdade aos nossos meninos, deixar driblar, incentivar a criatividade, a visão de jogo, o aproveitamento de espaços. No jogo entre Atlético e São Paulo pela Sub-20 nada vi de especial. A luta pela posse de bola, o passe certo, o gol sai no erro do adversário, a bola parada é fundamental. Se eu estiver certo, vamos transformar o futebol brasileiro no mais chato do mundo. 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A HISTÓRIA RUBRO-NEGRA

Cansado de perder em todas as instâncias me estiquei na cadeira e fiquei admirando o espetáculo magnífico das arquibancadas. O jogo dos meninos trouxe esse benefício. Democrático, a entrada a custo de um quilo de alimento, proporcionou a todos aqueles que nunca tiveram a oportunidade de entrar na Arena magnífica a brecha tão esperada, e eles vieram em massa, fardados em vermelho e preto, como soldados de uma reserva pronta para a luta, sedenta pela luta, até ontem impedida de exercer seu amor apenas pelo exagerado custo do ingresso estabelecido. Fiquei maravilhado.

Digo até ontem porque qualquer daqueles que presenciou o espetáculo extracampo, aí inclusos os membros das diversas chapas que se engalfinham pelo poder rubro-negro, terá estimulado o seu raciocínio lógico e estará se perguntando “como até hoje desdenhamos fatia tão importante de nossos torcedores?”, e mais além, “qual a melhor forma de incluí-la em nossos planos a partir de 2016?”. Se o jogo não trouxe esses questionamentos às mentes de nossos candidatos que se afastem do caminho, vivem outra realidade, que vão dirigir o Barcelona.

Volto à análise dos objetivos da chapa CAP Gigante e vejo lá em potencialização da marca a proposta da “interiorização da imagem”. A visão da pulsante Arena lotada será vetor importante para a interiorização da imagem, o torcedor está pronto a participar. Sigo e encontro “a conquista de fãs e simpatizantes que pensem como atleticanos”. Confesso não saber bem o que é isso. Eu trocaria por transformação de fãs e simpatizantes excluídos em atleticanos de presença e de fé. Algo menos filosófico, mais prático, mais de acordo com a história rubro-negra.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

CONTAR VOTOS

O jogo contra o Verdão foi mais do mesmo. Enquanto o Palmeiras não se encontrou em campo, foi tímido, até pela boa marcação de Barrientos e Otávio sobre os armadores verdes, tudo andou às mil maravilhas. Quando o time do Marcelo foi para cima, nossa defesa voltou a mostrar-se um queijo suíço, entregou a rapadura com gosto. Nada de novo no front ocidental.

A diretoria atleticana continua com seus melindres de fim de ano. As eleições dificultam renovações, nossa pouca estrutura fica à mercê dos urubus de plantão, começa o ano e nossos melhores jogadores ganharam rumo e ficamos com o Kadu de presente. Nada de novo no front oriental.

Temos que agir rápido, resolver pendências, Weverton, Eduardo, Vilches, Otávio, Barrientos, Walter, Marcos Guilherme, Sidcley e Nikão tem que permanecer, começar o ano no Caju, garantindo ao time uma espinha dorsal à qual contratações e jogadores da base se reúnam para um início confortável de 2016.

A ideia de que tudo fica para depois da eleição é um erro, o time não pode lançar fora o pouco que conseguiu neste ano difícil. Se a situação perder poderá ser criticada pela chapa vencedora, é um risco, mas a certeza de ter feito o melhor pelo Furacão, deixado um patrimônio importante para o clube vale todos os riscos. A chapa CAP Gigante tem esse importante trunfo para garantir votos no pleito de fim de ano. É só usar e contar votos.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

QUE VENHA O VERDÃO

Disse que iria analisar o programa estabelecido pela chapa CAP Gigante e vou cumprir a promessa. É importante reconhecer que a plataforma estabelecida é ampla e atende a todos os aspectos da vida administrativa do Atlético. Vou começar pelos objetivos ligados à Arena da Baixada. Vamos a eles:
Instalar grama sintética no Joaquim Américo. Pelas informações disponíveis contrato já assinado, o tempo de implantação definirá a data de utilização da Arena com o novo gramado. A mudança se revelou uma necessidade, não há como evitar. Quanto mais rápido melhor. Vai acontecer.
Produzir na Arena dois shows por semestre. Creio que com o tempo a Arena será ainda mais solicitada para eventos, atendendo a uma de suas principais finalidades. Vai acontecer. Importante que a marcação desses shows seja conforme as tabelas dos campeonatos disputados pelo Atlético, evitando-se a necessidade de atuar fora do Joaquim Américo.
Oferecer aos torcedores no setor Buenos Aires um espaço com lojas, restaurantes, lanchonetes e outros instrumentos de socialização. Imagino que se trate da frente da Arena. Difícil entender como isso ainda não se tornou realidade. Penso que a obra que parece não ter fim na Afonso Botelho prejudique a comercialização dos espaços. Se depender da Prefeitura, estamos com a vida enrolada. A meu ver, implantação difícil e demorada.
Obter o patrocínio de grande empresa para dar nome ao estádio no sistema namming rights. Mais importante do que o montante de recursos a receber é o obter o patrocínio e dar nome comercial ao estádio, ir pouco a pouco corroendo o esquema que dificulta a implantação do sistema namming rights. Com esse entendimento vai acontecer.
Terminar as reformas que o estádio necessita, como limpeza, decoração etc. Mais do que concluir reformas a arena já precisa de modernização. Como exemplo, cito a necessidade de escadas rolantes que deem acesso aos seus diferentes níveis. A arca de Noé já dispunha de escadas rolantes. A Arena não pode parar. Tem que acontecer.
Pode-se dizer que os itens analisados são repetição de promessas anteriores, são, também, necessidades a serem enfrentadas por todas as chapas que se candidatarem a dirigir o Furacão nos próximos anos. Hoje ficamos por aqui. À noite tem jogo. Que venha o Verdão.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

TAMBÉM PARA OS MEUS NETOS

Copiei e colei os objetivos da chapa CAP Gigante e vou analisá-los um a um durante a semana. Hoje, sem muito tempo, vou me ater apenas a item que julguei ser do interesse de todos e alguns comentários nos jornais mostraram o contrário.
Disse o candidato à presidência do Conselho Administrativo, Doutor Luiz Sallim Emed, que se vencer a eleição em dezembro o Atlético jogará o campeonato Paranaense com a equipe titular.

Como diria alguém, a minha pequenez tem sede de títulos, valoriza troféus sejam eles de qualquer origem. Sou assim mesmo, gosto de ganhar e na atual conjuntura, o caneco ao alcance da mão é o do estadual, então que ele vá para a minha prateleira com todas as honras e foguetório. Neste aspecto estou completamente alinhado com os dois eles do Doutor Sallim.

Confesso que já fui defensor do Sub-23, mas os anos mostraram que a aventura deu em nada, não projetou jogadores, não ganhou nada, com o tempo foi piorando o rendimento, neste ano tornou obrigatória a intervenção do time titular para evitar o rebaixamento. Valeu pela experiência, não deu certo, tchau e benção.

O torcedor vai a campo para vencer, pouco importa o adversário. Virei doente pelo Furacão goleando o Caramuru de Castro e outros valorosos oponentes do chamado “hinterland” paranaense. Que seja assim também para os meus netos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

ESTAMOS FARTOS

Hoje no Dom Antônio Petraglia deve anunciar sua candidatura ao Conselho Deliberativo e propostas que alteram o plano de sócios e configuração da nova Arena.  O que se ouvir entre polentas, risotos e lasanhas definirá a reta final da campanha para a presidência atleticana.

As mudanças no plano de sócios se referem à transformação da modalidade sócio Plus (R$ 250,00) para sócio Furacão (R$ 150,00), um ganho financeiro para o torcedor e para o clube. Os espaços destinados ao sócio Plus nunca foram efetivamente ocupados. Agora permitidos a bumbuns menos favorecidos é certo que teremos um público maior do lado da Brasílio. Uma boa medida.

A realocação da torcida visitante para local no anel superior está de acordo com o observado nos principais estádios no mundo. O espaço no anel inferior seria ocupado pelos sócios Fan (R$ 100,00). Tem as vantagens de afastar a Fanáticos da Ultras, diminuir os problemas, aumentar associados, incomodar goleiros adversários dos dois lados do campo. Outra boa medida.

Junto a essas medidas administrativas Petraglia poderia anunciar outras relativas ao futebol. O ano deprimente cansou o torcedor. O departamento de futebol foi além da incompetência, demos alguns vexames históricos. Não passamos da polenta o ano todo, quando o garçom ameaçou servir uma lasanha a luz acabou, voltamos à polenta fria com gasosa quente. De polenta o amigo sabe, estamos fartos. 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

IMAGINEM SE FOSSE COXA

Acho interessante que alguém, com alegado conhecimento das leis nacionais, que afirma em coluna importante de jornal da terra o assegurado direito do Atlético sobre as verbas do acordo tripartite, afirma e reafirma, venha a defender o procurador-geral do município empenhado em dificultar as negociações entre Atlético e prefeitura, definitivamente uma pedra no caminho rubro-negro. Diz o contraditório autor que o procurador-geral tem histórico irrepreensível, é atleticano como poucos, cujo único defeito é entregar-se ao Atlético de corpo e alma. Ainda bem. Imaginem se fosse coxa.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

ESTOU ESPERANDO

Só pude assistir ao primeiro tempo do jogo dos meninos no Ecoestádio. Querendo ver craques no nascedouro vi um time disciplinado, valendo muito mais pelo coletivo do que pelo individual. O zagueiro Oscar foi o que mais me impressionou. O gol logo aos doze colocou o time na defesa, o empate do Galinho viria naturalmente. O andamento do placar, gols aos 12 e 16 do segundo tempo, materializando o três a um, mostra que o Furacão foi o ataque, o que eu gostaria de ter visto e não vi. Verei na final. Vamos meninos.

O Palmeiras, próximo adversário do Furacão, mostra bem as dificuldades que se colocam para aquele que deseja montar um time campeão. O Verdão catou o diretor Alexandre Matos e o super-treinador Marcelo Oliveira do bicampeão Cruzeiro, contratou 25 jogadores e patina no Brasileiro, o treinador corre o risco de cair, é sustentado pela final na Copa do Brasil, perdendo tem tudo para ganhar bilhete azul.

Comentarista da Fox afirma que os jogadores não gostam do treinador. A família não gosta do papito. No jogo contra o Vasco a defesa entregou, teve um palmeirense que saiu catando cavaco em lance de gol. A ausência na Libertadores é prejuízo monumental. E aí? Quem se aventura a montar um Furacão campeão para 2016?

O que não se pode ter é medo do prejuízo. A infraestrutura deve garantir o máximo benefício com o investimento possível, mas ele tem que ser feito, fora de propósito imaginar que a base possa resolver todos os problemas, que uns medianos elevem o nível da equipe, que sem liderança forte se consiga um time consistente em campo. Ainda não ouvi propostas das chapas sobre o Furacão 2016. Estou esperando.