Depois de
ver o 6 a 1 que o time reserva do Corinthians impôs ao São Paulo, dediquei
minha atenção ao jogo do Furacão. Confesso que achei um horror. Aguentei até os
trinta do segundo tempo e larguei mão. Marquei no relógio o tempo restante e
voltei ao final para ver o resultado. Empatamos a pau e corda. Os melhores
momentos mostraram ainda uma defesaça de Weverton.
Acho que os
jogadores deveriam ser obrigados a assistir algumas partidas. Atlético e Sport
seria uma delas. Duvido que aguentassem mais que trinta minutos. A infinidade
de erros de passe, de petelecos disparados contra a meta do Leão, a repetição
das mesmas jogadas – aquela virada de jogo do Walter da ponta esquerda para a direita
já cansou minha velhice –, as poucas chances lançadas fora, os contra-ataques
de um homem só, mostraram um time que esgotou seu repertório, está doido para
entrar em férias.
Assisto a
entrevista do treinador e me incomoda o seu achar que o time está bem.
Incomodam-me também suas substituições, considero que alguns jogadores já
deveriam estar fora de cogitação, na relação de empréstimos para crescer em
outras incubadoras, no Atlético chegaram aos seus limites. Tem jogador que há
quatro anos tem chances. Assim até minha avó, se ainda neste plano, faria uma
boa partida, quem sabe um gol. Sinto muito, não dá mais.
O Atlético
não precisa seguir o caminho do Sport, um time carregado de experientes, mas
também não pode ser time de promessas que não vingam, que elas ganhem rumo e
que se dê espaço para outras, vai ver uma ou duas dão o ar da graça. Quem sabe
elas despontem hoje no jogo contra o São Paulo, os meninos do Sub-20 se soltam,
entram em ritmo de Timão e sapecam os bambis no seu jardim. Boa sorte piazada.
Estou de olho.
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