terça-feira, 24 de novembro de 2015

ESTOU DE OLHO

Depois de ver o 6 a 1 que o time reserva do Corinthians impôs ao São Paulo, dediquei minha atenção ao jogo do Furacão. Confesso que achei um horror. Aguentei até os trinta do segundo tempo e larguei mão. Marquei no relógio o tempo restante e voltei ao final para ver o resultado. Empatamos a pau e corda. Os melhores momentos mostraram ainda uma defesaça de Weverton.

Acho que os jogadores deveriam ser obrigados a assistir algumas partidas. Atlético e Sport seria uma delas. Duvido que aguentassem mais que trinta minutos. A infinidade de erros de passe, de petelecos disparados contra a meta do Leão, a repetição das mesmas jogadas – aquela virada de jogo do Walter da ponta esquerda para a direita já cansou minha velhice –, as poucas chances lançadas fora, os contra-ataques de um homem só, mostraram um time que esgotou seu repertório, está doido para entrar em férias.

Assisto a entrevista do treinador e me incomoda o seu achar que o time está bem. Incomodam-me também suas substituições, considero que alguns jogadores já deveriam estar fora de cogitação, na relação de empréstimos para crescer em outras incubadoras, no Atlético chegaram aos seus limites. Tem jogador que há quatro anos tem chances. Assim até minha avó, se ainda neste plano, faria uma boa partida, quem sabe um gol. Sinto muito, não dá mais.

O Atlético não precisa seguir o caminho do Sport, um time carregado de experientes, mas também não pode ser time de promessas que não vingam, que elas ganhem rumo e que se dê espaço para outras, vai ver uma ou duas dão o ar da graça. Quem sabe elas despontem hoje no jogo contra o São Paulo, os meninos do Sub-20 se soltam, entram em ritmo de Timão e sapecam os bambis no seu jardim. Boa sorte piazada. Estou de olho.

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