A Arena anda
apagada noite adentro. O cartão postal, que eu admirava todas as noites, sumiu
da minha janela. Pelo jeito, o Atlético desistiu de usar os equipamentos que
mantinham o gramado em condições mínimas de utilização, vai partir mesmo para a
grama sintética. Pode ser uma necessidade, medida imperiosa, mas é uma pena. Lá
se vão mais recursos. Sintético para a Arena, pelo menos outro para o CT, o que
fazer com o equipamento que era a solução para todos os problemas? Que se pronunciem
sobre o caso os candidatos ao comando do Furacão.
Marcos
Guilherme está fora do jogo contra o Avaí. Outra pena. Eu já estava me
acostumando a vê-lo jogar pelo meio, tabelando com o pivô, no jogo contra a
Chapecoense entrou livre, tentou chutar colocado e perdeu. Finalmente os
cientistas do Furacão conseguiram enxergar a melhor posição para o menino. Pouco
depois, perdeu a paciência com o marcador, fez a falta, o vermelho veio rápido.
Bom para aprender. Ali pelo meio a marcação é dura, é terra de volante, duelos
a cada lance, cabeça fria é essencial. Vai fazer falta.
Fiquei
impressionado com a evolução física de Ricardo Silva. O rapaz que parecia ter
saído de propaganda do Médicos Sem Fronteiras ganhou corpo, fez um desarme de
risco dentro da área com muita técnica. É cedo para saber quem entra no lugar
de Kadu. Pode ser boa oportunidade para o jogador. Se for, que aproveite, feche
a área. O Atlético precisa de zagueiros com urgência.
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