No copia e
cola da manhã de domingo, a frase final do texto ficou de fora. Dizia ela: “Se
algo de positivo acontecer, pode ter certeza, foi graças aos milagres de
Weverton”. Weverton fez seus milagres, tem seu crédito no empate, mas a
previsão feita perdeu valor como um todo, a base de tudo, a escalação do jornal
não entrou em campo, seu Cristóvão mexeu no time, tem parcela no ponto
arrancado a fórceps.
Ciente da
força de Apodi pela direita, o treinador atleticano entrou com Sidcley avançado
pela esquerda, manteve Roberto na lateral, fez uma dobradinha de laterais para
conter o índio velho e teve sucesso. Conhecedor da importância de Cléber
Santana e Camilo na armação de jogadas manteve Barrientos e Otávio em constante
vigilância desses jogadores e bloqueou a criação da Chape. Sofreu no início,
trocou passes, teve boas chances, até a expulsão de Marcos Guilherme.
Com dez
tentou segurar o resultado, quando a água começou a subir trocou Nikão por
Ricardo Silva, montou um três zagueiros para dar liberdade ofensiva para Eduardo,
quase funcionou, o lateral entrou por trás do zagueiro e finalizou rente à
trave. O cansaço dos dois times, o
resultado servindo a ambos, levou o jogo ao final sem sustos.
Gostei do
resultado, de Barrientos, dos três zagueiros, da segurança que o Atlético ganha
com o aproveitamento do argentino e da utilização do esquema. Nada para se
copiar e colar como solução para todos os problemas, bom para se ter à mão,
pronto para a ser acionado, colocado em prática com um clic.
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