Colocaram a final do Paranaense na panela de pressão. Se faltava
alguma coisa para tornar os ânimos rubro-negros ainda mais acirrados, o julgamento
na quarta-feira que pode tirar das finais metade do Furacão resolveu o
problema. A Dona Justa girou o botão para a posição máxima e a panela apitou.
2ª rodada – Coritiba 2 x Corinthians Pr 0
Pênalti
duvidoso em Tcheco
Árbitro –
Heber Roberto Lopes
Até os árbitros do Atletiba podem pegar gancho de até um ano.
Que eu saiba, nenhum dos árbitros protagonistas de jogos do Coritiba foram
vítimas de tal terrorismo judiciário. Fazer isso com o senhor Antonio Denival
de Morais é esquecer bela folha de serviços prestados.
4ª rodada – Coritiba 3 x Paranavaí 1
Vanderlei
puxa a bola depois da linha e juiz não valida gol do Paranavaí
Árbitro –
Antonio Denival de Morais
A torcida rubro-negra que já anda com a paciência no limite,
agora vai ouvir o julgamento vendo o jogo com o Cruzeiro. Mesmo que eu tenha lá
minhas confianças no presidente do TJD – se não acreditar nos jovens em quem
vou acreditar? –, o resultado me parece óbvio. Pelo menos Guerrón e Baier serão
alijados das finais, para alegria da massa alviverde. A esperança fica para o
efeito suspensivo.
6ª rodada – Coritiba 1 x Londrina 1
Pênalti não
marcado para o Londrina
Árbitro –
Leandro Júnior Hermes
O atleticano vai acumulando ódios desde o início do ano. Negados
o Couto e o Durival de Brito, teve que jogar no Ecoestádio e viu medidas serem
tomadas depois da desgraça acontecida. No Brasil é assim, depois do desastre
descobrem a falta da lei, a pouca gente para fiscalizar a lei, dizem-se
surpresos com o raiar do dia.
7ª rodada – Coritiba 1 x Rio Branco 1
Pênalti não
marcado para o Rio Branco
Árbitro –
Luis Alberto Alves de Abreu
Acho estranho que organismos judiciais tão atentos a recursos
públicos sejam tão desatentos com vidas humanas. O Tribunal de Contas do Paraná
já empacou as obras da Arena. Quer ver orçamentos, quer transparência, é
fortaleza da moralidade. Os bilhões do metrô já chegaram, os dinheiros para a
Baixada continuam sob severa vigilância. O atleticano a cada dia recebe um soco
no estômago.
8ª rodada – Coritiba 1 x Cianorte 1
Pênalti
inexistente marcado sobre Rafinha
Árbitro:
Edivaldo Elias da Silva
Ante a possibilidade de o Atlético jogar o Brasileiro fora de
Curitiba, sujeitando seus torcedores a viagens e perigos delas decorrentes, não
seria justo um justo ser togado, alguém preocupado com a vida, impor a Coritiba
ou Paraná Clube a liberação de seus estádios para os jogos do Furacão? Seria
pedir muito? Enquanto a desgraça não acontece trocam-se ofícios, a burocracia
toma conta.
10ª rodada – Coritiba 0 x Atlético 0
Pênalti não
marcado sobre Bruno Mineiro.
Árbitro:
Heber Roberto Lopes
Esperar algo da Federação Paranaense de Futebol é sonhar com vitória
de moribundo na maratona. Solicitada pelo Atlético a arbitragem de fora para as
finais, a entidade prontamente negou o pedido. Fecha os olhos para a série de
erros que garantiram o Coritiba na final, campanha salpicada de auxílios vindos
de quase todos os integrantes do quadro de árbitros. Aí o interessante, a
diversidade de nomes a cometer deslizes favoráveis ao Coritiba. O coxa se
diverte, o atleticano engole a raiva.
2ª rodada do
returno – Coritiba 2 x Corinthians PR 1
Pênalti não
marcado sobre Bruno Batata
Árbitro –
Leonardo Sigari Zanon
Pode ser que para coritibanos e paranistas a enrascada em que o
Atlético se meteu seja extremamente divertida. A Arena sem recursos para sua
conclusão. Faltando um mês para o Brasileiro, o atleticano ainda não sabe onde
verá seu time jogar. A arbitragem aparentemente pronta a socorrer o alviverde
em qualquer situação. A justiça esportiva prestes a desfalcar com uma penada o
time rubro-negro.
3ª rodada do
returno – Coritiba 5 x Iraty 1
Pênalti não
marcado sobre o jogador Dênis do Iraty
Árbitro:
Antônio Valdir dos Santos
Que o torcedor se divirta tudo bem. Que autoridades fechem os
olhos e deixem a chapa esquentar é uma irresponsabilidade.
6ª rodada do
returno – Coritiba 1 x Londrina
0
Gol do
Londrina anulado aos 17 do primeiro tempo.
Cobrança de
escanteio aos 14 do segundo tempo, o goleiro Vanderlei coloca a bola para
dentro e o gol é anulado. O bandeira acusou saída de bola quando da cobrança.
Árbitro:
Evandro Rogério Roman
Autoridades são eleitas, ou escolhidas pelos eleitos, para se
anteciparem aos problemas, minimizarem riscos evidentes, tais os que agora se
apresentam no horizonte das finais do Paranaense.
8ª rodada do
returno – Coritiba 3 x Cianorte
1
Jogo 1 a 1,
jogadores do Cianorte são expulsos aos 22 e 29 do segundo tempo.
Árbitro:
Adriano Milczvski
A fritura a que o atleticano está submetido não é um fantasma
criado pelo torcedor metido a escrever. Ela é real, opressiva, justificada por
argumentos evidentes. A semana não
transcorrerá com o bom humor indispensável ao esporte. As cabecinhas voltadas
para o mal, os idiotas, estão aí, podem ver na ausência da autoridade o
passaporte para o vandalismo e suas consequências.
9ª rodada do
returno – Coritiba 2 x Operário
2
Terceiro gol
do Operário é anulado por impedimento inexistente.
Árbitro:
Ronaldo Parpinelli
Presidentes do Atlético, Coritiba, Federação,Tribunais,
Comandantes e Chefes de Polícia, chefes de organizadas, todo aquele que possa
interferir no esquentar da panela deve usar o seu poder o mais rápido possível.
Arbitragem de fora, jogo com torcida única, Couto Pereira dividido, bocas
caladas, postergação do julgamento, as decisões devem ser tomadas com
brevidade. A Justiça tem o poder de determinar, deve exercê-lo.
10ª rodada do
returno – Coritiba 4 x Atlético
2
Anderson
Aquino impedido no primeiro gol do Coritiba. Gol válido.
Lincoln
impedido no segundo gol do Coritiba. Gol válido.
Árbitro:
Antonio Denival de Morais
O cenário para o jogo de domingo é assustador. Nossas
autoridades podem atenuar muito os riscos envolvidos. Um almoço em boa
churrascaria reunindo Petraglia e seu clone alviverde pode dar ótimo resultado.
O pior será deixar o barco correr, aumentar os efetivos da polícia nas ruas e
ver no que dá. Isso nunca acaba bem.