segunda-feira, 16 de abril de 2012

O CAMPEONATO É NOSSO

A tarde foi generosa com o rubro-negro. O coxa empatou com o Operário. Uma vitória contra o Arapongas e o Atlético ficaria em condições de conquistar o título do Paranaense, colocar o Tcheco para se aposentar mais cedo, bastando vencer no treme-treme o fraco time do capitão Pereira, afastado do clássico devido a fratura no antebraço.

Não sei se o afastamento do Pereira é bom ou ruim. Pensando melhor, lembrando o pênalti que o seu Héber não deu quando ele afundou Bruno Mineiro dentro da área no primeiro turno, e crente que o “carecone” vai apitar de novo a partida, melhor o zagueiro ir assistir o jogo da arquibancada.  

Só faltava dar uma estilingada no Arapongas, para ser bem curitibano, uma setrada na ave atrevida, para a noite acabar em festa.

Pois a ave dos infernos começou o jogo atacando, teve mais posse de bola, perdeu gol aos 2 minutos, aos 6 e fez aos 15. Terminou o primeiro tempo atacando, dando muito trabalho a Vinícius com dois chutes muito perigosos aos 40 e 45. Merecia ir para o vestiário com a vitória, só não foi pela mobilidade de Edigar Junio, vítima de passa-pé na entrada da área, pênalti que Guerrón converteu.

Só para se ter um ideia, o Arapongas criou no mínimo 6 ótimas situações de gol na primeira etapa. Vinícius e Deivid salvaram o Atlético de Don Juan e seu jogo loco, todo fogo à frente e atrás faltando gente.

A defesa, que foi uma peneira na primeira fase, se acertou na segunda, não pela entrada de Bruno Costa, substituindo Héracles, e sim pela recuperação mais efetiva e rápida de atacantes e volantes no auxílio à primeira linha de quatro. Mesmo assim, o Arapongas perdeu chances, normais para time que acredita na ousadia, aproveita erros, gosta de incomodar.

O que é para ser o forte do rubro-negro, a velocidade no contragolpe e o acúmulo de jogadores no ataque, foi inibido com certa facilidade. O jogo ficou difícil, os coxas secaram e por pouco o que parecia ao alcance da mão não virou pesadelo.

O placar ficou favorável em cruzamento de Edigar que Bruno Costa finalizou de cabeça, um prêmio à movimentação do assistente.

O Atlético peca por excesso de objetividade, se isso é possível. A jogada pela ponta corta para a diagonal e encontra meio time em torno de Marcinho.  Mesmo assim a bola é enfiada para o pivô, é retomada pela defesa e dá-lhe contra-ataque.

Falta ao Atlético alguém que entre pelo meio do campo, acompanhando a jogada mais à retaguarda, para quem se possa passar a bola e force o movimento defensivo de volantes e zagueiros. Daí o passe para alguém em liberdade, seja pelos lados do campo, seja no interior da área menos congestionada.

Com a melhoria da defesa, o ataque que faz gol em todas as partidas, o atleticano pode começar a comemorar já no próximo domingo. O campeonato é nosso.

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