O Palmeiras já vendeu todos os
ingressos para o jogo de domingo. Casa cheia. Os verdes vão a campo para
atropelar o Furacão e correr para a cantina comer uma lasanha ao sugo. Ano
passado tremeram contra o Ventania, salvaram-se da segunda divisão com um
empate magro, melhor dizendo, foram salvos pelo Atlético que levou para São
Paulo o time reserva. Por isso é que repito a máxima conhecida, contra o
inimigo até a calúnia, não dá para deixar crescer, ele vai se voltar contra
você na primeira oportunidade.
Seu Marcelo é adepto do pressionar e
não perder oportunidade. Como contra o Avaí no último jogo, o Furacão vai tomar
pressão desde o primeiro minuto, a torcida verde vai cumprir seu papel nas
arquibancadas. Tudo bem. Melhor saber disso com antecedência.
Quarta-feira o River enfrentou o
Tigres no vulcão e conseguiu sair do México com o empate que o favorece para o
jogo no Monumental de Nuñes. Está com uma mão na Libertadores. Qual a principal
arma do River? Seu entrosamento, o apoio mútuo entre os jogadores, a
experiência do plantel em jogos decisivos. A imensa torcida amarela de nada
adiantou. O River será nosso adversário na final da Sul-Americana, é bom ir
acompanhando os castelhanos.
O Furacão tem pouca experiência em
jogos decisivos, tem o entrosamento prejudicado por algumas ausências, sofre em
jogos fora de casa. Sem problemas. Experiência se ganha em campo, contra
adversários fortes, quando tudo parece jogar contra. Só peru morre na véspera.
O Atlético tem que seguir para Sampa conhecendo as dificuldades e pronto a ultrapassá-las.
Fizemos bom jogo contra o Corinthians em Itaquera e entregamos em falhas
absurdas. Em jogos assim não dá para errar. Por isso rubro-negro, desde já
mentalizando, sem erros. Sem deslizes, a lasanha dos verdes vira pão com
mortadela.