terça-feira, 28 de julho de 2015

SAILING

Em 21 de março terminei com um desejo o texto com que incomodo os amigos todos os dias: O teto retrátil ficou pronto. Rod Stewart vem para o Rock in Rio em setembro. Poderia esticar viagem e fazer show na Arena. Mesmo com ingresso padrão Furacão Champions League, eu estaria lá. Sou um velho, sailing”.

Abro o site oficial do rubro-negro do meu coração e dou de cara com o roqueiro inglês. Diz lá: “Rod Stewart anuncia mais um show no país, em Curitiba, 17 de setembro”. Amigos, comecei a achar que o rei me escuta.

Nada mais que uma baita coincidência, uma vontade satisfeita pelo acaso, pela magnitude da estrela que é Rod Stewart, escolha certa para a inauguração do magnífico complexo multieventos que é a Arena da Baixada.

Sem dúvida estarei lá. Vou ter que dar uma revisada em “Tonight’s The Night”, “Sailing”, “Maggie May”, “The Way You Look Tonight”, estar pronto para quando o cantor bater no peito e silenciar, fazer parte do coral de milhares de vozes que darão seguimento aos seus sucessos de mais de cinquenta anos de carreira. O amigo não pode perder. Curitiba não pode perder. A cidade entra finalmente na turnê de megaestrela internacional, graças à disponibilidade do melhor equipamento construído no Brasil para megaeventos desta natureza.

Menino aprendi observando o velho Caju consertando as arquibancadas da Baixada que pelo Furacão qualquer tijolo que se acomode é muito, o sonho se constrói em ondas, com amor, persistência, um dia o castelo estaria em pé.  O castelo está em pé, as festas no reino começaram. Fico feliz em ter soprado mínimas marolas favoráveis, defendido o esforço, lançado farpas contra os negativos. Assim sigo feliz, velho, aproveitando a maré crescente, sailing.

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