Em 21 de março terminei com
um desejo o texto com que incomodo os amigos todos os dias: “O teto retrátil ficou pronto. Rod Stewart vem para o Rock
in Rio em setembro. Poderia esticar viagem e fazer show na Arena. Mesmo com
ingresso padrão Furacão Champions League, eu estaria lá. Sou um velho, sailing”.
Abro o site oficial do rubro-negro do
meu coração e dou de cara com o roqueiro inglês. Diz lá: “Rod Stewart anuncia
mais um show no país, em Curitiba, 17 de setembro”. Amigos, comecei a achar que
o rei me escuta.
Nada mais que uma baita coincidência,
uma vontade satisfeita pelo acaso, pela magnitude da estrela que é Rod Stewart,
escolha certa para a inauguração do magnífico complexo multieventos que é a
Arena da Baixada.
Sem dúvida estarei lá. Vou ter que dar
uma revisada em “Tonight’s The Night”, “Sailing”, “Maggie May”, “The Way You
Look Tonight”, estar pronto para quando o cantor bater no peito e silenciar,
fazer parte do coral de milhares de vozes que darão seguimento aos seus
sucessos de mais de cinquenta anos de carreira. O amigo não pode perder.
Curitiba não pode perder. A cidade entra finalmente na turnê de megaestrela
internacional, graças à disponibilidade do melhor equipamento construído no
Brasil para megaeventos desta natureza.
Menino aprendi observando o velho Caju
consertando as arquibancadas da Baixada que pelo Furacão qualquer tijolo que se
acomode é muito, o sonho se constrói em ondas, com amor, persistência, um dia o
castelo estaria em pé. O castelo está em
pé, as festas no reino começaram. Fico feliz em ter soprado mínimas marolas
favoráveis, defendido o esforço, lançado farpas contra os negativos. Assim sigo
feliz, velho, aproveitando a maré crescente, sailing.
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