O Santo tomou uma sova de dar dó do Palestra. Quatro a zero.
Teve superioridade na posse de bola, morou no ataque e foi levando gols, um
atrás do outro, um pesadelo para Rogério Ceni, uma tarde de sonho para a
torcida verde.
O São Paulo segura seus dois zagueiros e o volante Hudson
atrás da linha do meio de campo e libera sete para atacar. Pela direita entram
Bruno, Souza e Michel Bastos, pela esquerda Carlinhos e Pato, Luís Fabiano fica
centralizado esperando a assistência para concluir. Esqueci o Ganso? Quase, a
promessa de craque perambulou pelo campo seguido por Arouca que o anulou por
completo.
Aí o segredo do Palmeiras. Marcou com intensidade e
proximidade, sem fazer faltas demasiadas, desarmou e teve Egidio em dia de
graça, fez três assistências para gol, só não bateu o escanteio que gerou o segundo
gol alviverde. Quanto mais levava gol o santo mais atacava, mais se abria, mais
Rogério ia buscar dentro da rede.
A derrota não torna o São Paulo um filé. O time tem bons
laterais, Carlinhos chega à linha de fundo a cada minuto. Pato fez ótima
partida, Michel Bastos foi ponta pela direita, Ganso tem que marcar, deu espaço
é assistência certa, o volante Souza vira e mexe está dentro da área. Tem ainda
Thiago Mendes na reserva, um atacante para todos os cuidados.
Por sorte, Hudson, o dono da saída de bola não joga, coisa de
amarelos. Outros que devem estar fora são Tolói e Doria, a dupla de zaga, e o veterano
Luís Fabiano. Quem entra só as canetas do seu Ozório sabem. O Atlético pega um
São Paulo sapecado, desfalcado, modificado. Mesmo assim, eu ainda acho que
dependemos de você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário