Roteiro escrito, roteiro encenado. O Avaí ataca,
força pela direita com Nino Paraíba, Roberto faz a dobradinha, ajuda, as bolas
chovem na área atleticana, fora o bom início o Atlético sofre, parece que o gol
catarina não tarda a acontecer. Aos trinta, este parece o limite físico dos
times que pressionam desde o início, o Avaí cansou e o Furacão começou ao
girar.
Um escanteio, um chute fraco de Bruno Mota, um
cruzamento de Natanael, bela falta de Nikão, aos 42 Marcos Guilherme recebeu
pelo meio, serviu o pivô Crysan com todo o espaço do mundo para assistir
Marquinhos, gol do menino. Eu não disse que um eles entregavam. Belo gol. Vamos
para o segundo tempo na frente, depois de Roberto queimar a trave de Weverton.
O Atlético tenta trocar passes, Eduardo erra de
novo o bote lá na direita, Rômulo escapa, Weverton salva o quase gol. MM dá
logo um cascudo nesse Eduardo. O juiz não dá um pênalti para o time azul, fica
no crédito, a bola longa encontra atacante impedido, aiaiai, seguem-se os
cruzamentos, as jogadas centrais, aos 38 a mesma bola longa encontra Roberto em
condições, jogada de treino, gol do Avaí. Não adianta, nem lendo o roteiro
antes a coisa dá certo.
Espere aí, não saia da sala, o filme ainda não
acabou. 44, Nikão recebe pelo meio, toca a Ytalo, daí a Otávio, a bola desvia
no zagueiro e sobra para Marcos Guilherme marcar. Outra bela trama rubro-negra,
essa não estava no roteiro. Antes do The End ainda tem crédito a ser cobrado.
Kadu força sobre o atacante dentro da pequena
área, agora o juiz nem vacila. Pênalti. Sobrou para o Weverton e ele não
decepciona. Gol de Weverton. Dois a um, vitória merecida, grandes partidas de
Marcos Guilherme e Weverton. Passinho para frente. E assim segue o Furacão.
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