O atleta ganha sua medalha, vai ao pódio, ouve o
Hino e presta a continência respeitosa ao seu canto de guerra ou daquele que
honrada e merecidamente o venceu na luta justa. Ali está um Soldado Brasileiro,
da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, não importa, nem melhores nem piores
que tantos a ultrapassar barreiras incríveis para dignificar o Brasil, apenas
diferentes no gesto, gesto que para fardados de todas as cores emociona,
fortalece, a lágrima tensa se equilibra esforçada, cresce e rola frouxa, salgada,
saudável, saudosa. Brasil acima de tudo!
Leio que o Atlético contratou o português Bruno
Pereirinha e vou falar com seu Elio, um sargento lusitano conhecido há pouco,
por acaso torcedor do Sporting, clube formador do gajo recém-chegado. Disse-me
seu Elio: “É bom jogador, pequeno no tamanho, da mesma fornada de Ronaldo, o
Cristiano, o vi jogar como médio e atacante esquerdo. É bom jogador”. Se o
sargento falou tá falado, bota o miúdo para jogar.
Seu Elio tinha perdido contato com o jogador,
digo que estava na Lazio, atuando mais pela lateral-esquerda. O português
desconhecia a nova situação, mas assegura enfático “é técnico, bom jogador”.
Agradeço e volto para te passar a informação miúda. Digito rápido e corro para
a TV, o Hino Nacional toca orgulhoso, na tela quatro nadadoras prestam
continência, vencedoras, vaidosas, a missão cumprida com gosto de ouro. Daí até
“és mãe gentil, Pátria amada Brasil” presto a elas a minha mais perfeita,
emocionada e agradecida continência. Braço forte gurias.
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