sexta-feira, 31 de julho de 2015

PÃO COM MORTADELA

O Palmeiras já vendeu todos os ingressos para o jogo de domingo. Casa cheia. Os verdes vão a campo para atropelar o Furacão e correr para a cantina comer uma lasanha ao sugo. Ano passado tremeram contra o Ventania, salvaram-se da segunda divisão com um empate magro, melhor dizendo, foram salvos pelo Atlético que levou para São Paulo o time reserva. Por isso é que repito a máxima conhecida, contra o inimigo até a calúnia, não dá para deixar crescer, ele vai se voltar contra você na primeira oportunidade.

Seu Marcelo é adepto do pressionar e não perder oportunidade. Como contra o Avaí no último jogo, o Furacão vai tomar pressão desde o primeiro minuto, a torcida verde vai cumprir seu papel nas arquibancadas. Tudo bem. Melhor saber disso com antecedência.

Quarta-feira o River enfrentou o Tigres no vulcão e conseguiu sair do México com o empate que o favorece para o jogo no Monumental de Nuñes. Está com uma mão na Libertadores. Qual a principal arma do River? Seu entrosamento, o apoio mútuo entre os jogadores, a experiência do plantel em jogos decisivos. A imensa torcida amarela de nada adiantou. O River será nosso adversário na final da Sul-Americana, é bom ir acompanhando os castelhanos.

O Furacão tem pouca experiência em jogos decisivos, tem o entrosamento prejudicado por algumas ausências, sofre em jogos fora de casa. Sem problemas. Experiência se ganha em campo, contra adversários fortes, quando tudo parece jogar contra. Só peru morre na véspera. O Atlético tem que seguir para Sampa conhecendo as dificuldades e pronto a ultrapassá-las. Fizemos bom jogo contra o Corinthians em Itaquera e entregamos em falhas absurdas. Em jogos assim não dá para errar. Por isso rubro-negro, desde já mentalizando, sem erros. Sem deslizes, a lasanha dos verdes vira pão com mortadela.

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