quinta-feira, 30 de abril de 2015

COBRANDO A PROMESSA

Bom ou ruim? Léo Pereira e Marcos Guilherme foram convocados para a seleção sub-20. Os dois podem ficar até 8 rodadas fora do Brasileiro. O amigo me diga, é bom ou ruim? Tem gente dando pulos de alegria.

O custo da ré. A cada passe que o Atlético dá para trás dois atacantes do adversário passam para fazer a recomposição defensiva. O custo é uma dificuldade absurda em fazer gol. Nem com Walter carregando dois marcadores sobrou espaço na defesa Carijó.

Walter brilhou no Goiás ao lado de Ricardo Goulart, bicampeão pelo Cruzeiro. Quem é o nosso Ricardo Goulart?

Correndo atrás. A Caldense é finalista do Mineiro, empatou domingo com o Galo, em 14 partidas sofreu só 4 gols. O forte do time é a defesa. O técnico é Léo Condé. É bom ficar de olho. No técnico e nos zagueiros.

É verdade. O tempo é o senhor da razão. Às vezes falta tempo para provar a veracidade do provérbio. Solução: correr contra o prejuízo.

Como? O Palmeiras escapou do rebaixamento em 2014, montou um time novo, está na final do Paulista, lotou sua nova Arena, em 10 jogos como mandante teve renda líquida de 15 milhões. É modelo.

Quando? O balanço do Atlético já foi publicado. Quando acontecerá a reunião do Conselho Deliberativo para que o economês seja traduzido para o português? Cobrando a promessa.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

A TROMBADA VAI SER FORTE

Em partida de iguais em problemas o vencedor foi o Tupi, o Furacão ficou no caminho do Carijó. O Atlético tem uma grande vantagem em relação a todos os demais times da série A, sabe que está mal, tem a necessidade urgente de contratações, do treinador ao ponta esquerda. Entender o problema, ter a chance de solucioná-lo a tempo é sim uma grande vantagem, impossível ficar parado.

O Atlético é um time ladeira abaixo. Perdeu a única de estrela, o mínimo de entrosamento que dispunha, os que entram não tem suporte para render, fica na esperança de uma jogada individual que resulte em gol, que a defesa consiga segurar o zero no placar. Ao fim de tudo, nem uma coisa nem outra, a derrota que acontecia contra o Tubarão, agora acontece contra o a galinha trocando as penas.

Até agora nosso departamento de futebol não conseguiu entender a fragilidade da nossa defesa, que só piora. Pergunto se essa gente que enxerga o futebol do Atlético, contrata jogadores, recebe para trabalhar, ganha salário, ou é um grupo de abnegados despreparados lutando para dar jeito no time, pelo amor ao clube. Se alguém recebe para promover esse caos, por favor, vá procurar outro tonto que lhe mate a fome.

Amigos, o Atlético está sendo assassinado a sangue frio, frente às câmeras, a torcida nem se descabela mais, começou a rir das patacoadas repetidas a cada minuto. Faltam 12 dias para o jogo contra o Internacional. Se tudo não mudar neste pouco tempo, apertem os cintos, ajustem o aír bag, a trombada vai ser forte.

terça-feira, 28 de abril de 2015

TOMARA SEJA O FURACÃO

O Atlético joga em Juiz de Fora possivelmente com a equipe que vai estrear no Brasileiro. Somando o time que jogou sábado aos contratados até o momento o Furacão pode atuar em Minas com Weverton; Eduardo, Gustavo, Léo Pereira e Natanael; Deivid e Jádson; Bady, Felipe e Marcos Guilherme; Walter.

O amigo percebeu, escalei Jádson no lugar de Paulinho Dias e Walter substituiu Dellatorre. Animou-se? Eu não, mesmo tendo boa impressão de Jádson na sua primeira partida e reconhecer em Walter qualidade superior. O time pouco muda, a criação continua em pane, esperemos que o MM consiga encontrar maneira de ligar o rotor do Furacão.

Para quem vê times do cenário europeu trocando passes com qualidade, parece fácil atingir o nível de equipes pontos abaixo de Real Madrid e Barcelona. Infelizmente não é. Leva meses com tropa de boa qualidade. As promessas dos treinadores que vem, veem e se vão passam sempre pela precisa troca de passes que não se materializa, perde-se em imprecisões inacreditáveis. A defesa frágil, o emocional comprometido, as trocas constantes, o ataque pouco produtivo, tudo dificulta, arrasta a equipe a deprimentes atuações coletivas.

Hoje pegamos um time tentando se organizar, com nove contratações recentes, tentando “acelerar o processo de entrosamento e aumentar a confiança dos atletas”. Será uma partida de iguais em problemas, tudo indica vencerá aquele minimamente organizado. Tomara seja o Furacão.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

O MESTRE DOS MILAGRES

Mesmo com 4 a 1, afastada a hipótese do rebaixamento, quem viu não gostou. Eu já perdi a esperança de gostar, quero é ganhar, por um placar qualquer. Como previsto, o MM encerrou a aventura com a meninada, colocou os experientes em campo, começou mal e terminou com os três pontos.  Lembrou aquele 7 a 0 do Enderson contra o Nacional.

Vamos colocar uma vírgula no meu parágrafo, esquecidos alguns meninos, lembrado Léo Pereira. O píá participou da pelada, o que prova que o MM sabe menos do Furacão que eu do Operário, que, aliás, botou o Coritibense na roda. O Fantasma empalideceu o Negueba.

Crysan fez dois gols e seria justo colocá-lo na lista de promessas do Furacão, entretanto, foram tantos os meninos com momentos de brilho que desapareceram com maior espaço, rodaram na ventania, que é impossível afirmar sua capacidade. Fica a esperança.

A vitória encerra o capítulo Paranaense, um desastre completo para o Furacão, perda irreparável de chance de vencer. Finalmente nos libertamos dos grilhões da morte e podemos treinar a equipe para o Brasileiro que se aproxima aterrador, dia 10, vermelho colorado na Baixada. Quatorze dias para arrumar um time, fortalecer a defesa, criar a criação, dar peso ao ataque. Será o MM o mestre dos milagres?   


sábado, 25 de abril de 2015

OS GUERREIROS

O treinador chega e as primeiras imagens são do campo, o apito pendurado no peito, as ordens expedidas, os jogadores correndo, tudo remetendo a vida nova, cheia de atividade, comprometimento, sinal de que tudo vai melhorar, mesmo inexistente outra razão que não a motivação para tal.

Eu acho que se a coisa fosse séria, o novo treinador teria que perder um tempo conversando com os jogadores individualmente, conhecendo, sabendo as características, o que sabem fazer, no que se acham bons, no que precisam melhorar. Depois entrariam os demais segmentos com suas contribuições deixando o Prof. com um completo conhecimento de seus atletas e suas possibilidades. Daí para o campo.

Como sempre haverá alguém que vai dizer: Impossível. Pode ser, principalmente quando se disputa o torneio da morte e a vitória é obrigatória, o tempo não permite. Por isso penso que hoje vamos com um time muito próximo daquele do Claudinei, seus cavaleiros já foram chamados, a ordem de batalha deve reuni-los novamente.

Eu espero que os convidados para o Newton Agibert construam o resultado necessário com sangue, com luta, com honradez, pois esse Atlético que aí está sobreviveu aos piores terremotos somente com sangue, luta e honradez. Para quem viveu grande parte da história atleticana, já é suficiente. Então, os malas que fiquem no vestiário, que entrem em campo os guerreiros.


sexta-feira, 24 de abril de 2015

FALHA GRAVE DE COMUNICAÇÃO

Amigos, vou falar hoje no que li e não acredito. O site furacão.com reproduz entrevista de MM para o globoesporte.com em que o novo treinador afirma: “A instituição tem um esquema tático dela (...) Cheguei e a equipe vinha jogando no 4-2-3-1. É um modelo que eu gosto e instituído pelo clube. É por aí que nós vamos trabalhar." Pergunto, que tipo de treinador é este que aceita treinar um time que lhe obriga a jogar num esquema pré-definido?

Fico imaginando o papo pré-contratação. “MM... – diz o sapiente membro do DIF – o Atlético está pensando na sua contratação, mas tem uma condição que você precisa aceitar”. – MM pensa, o que será, sem novas contratações, um contrato curto, sem cláusula rescisória, o que será? – Do pensamento vem a pergunta: “E qual é a condição?” A resposta avança a galope: “O Atlético tem que jogar no 4-2-3-1”. Tóóiiiiimmmmmm

Amigos, alguém entendeu mal, o Atlético tem lá suas peculiaridades, convenhamos algumas bem estranhas, mas daí a ter um esquema tático estabelecido por alguém da diretoria a que o treinador tem que se submeter impossível acreditar. Se fosse verdade, deveria estar incluso nas cláusulas ultra-secretas do contrato, vazamento de informação deste tipo expõe o clube à zoação total, nem o WikiLeaks poderia descobrir.

Tem algum erro na mensagem, todos sabemos como os diálogos são difíceis, as pessoas não conversam mais, vivem no WhatsApp, quando tem que falar falta o entendimento. Então não acreditem irmãos, tudo não passou de falha grave de comunicação. 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

PETRAGLIA JÁ TEVE MAIS SORTE

Faz muito tempo, mas ainda lembro de parte de entrevista de Petraglia à ESPN, aquela em que fez a célebre pergunta sobre Paulo Baier: O que ele ganhou? Lá pelas folhas 14 do bate-papo, falando de contratações, Petraglia lembrou do pênalti defendido por Vitor em fins da Libertadores ganha pelo Galo. A ideia era ressaltar o tanto em recursos que o CAM poderia ter perdido se o pé do goleiro não tivesse impedido o gol. Lembre o amigo que naquele ano o genérico mineiro contratou Ronaldinho Gaúcho entre outros jogadores importantes. Gastou os tubos.

O detalhe intrometido entre tantas respostas mostra bem a ideia que o presidente tem sobre contratações de craques consagrados. Elas não são bem-vindas, por que são caras, não tem retorno garantido, em um segundo você pode perder o título e ficar com o prejuízo. A constatação pode encontrar amparo nos inúmeros times montados pelo Atlético nos últimos anos. Qual foi o craque que pisou os campos do Caju sem ter ali nascido, ou não estava com a carreira num desvio tremendo?

Assim, as possíveis contratações de Núbio Flávio do Icasa e Matheus Ribeiro do Ypiranga estão dentro de um contexto histórico conhecido, só surpreendem os novatos em Atlético. Inegável que o estilo Petraglia conseguiu nos levar à final da Libertadores com um time sem estelas. Com essa carta na manga, quem pode discutir? Este ano o milagre faz dez anos. Em termos de futebol, Petraglia já teve mais sorte.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

SERIA JUSTO

Pedi um treinador pai herói e o MM inicia o trabalho informando que vai “procurar fazer com que nossos atletas se sintam uma família”. Acho que fui atendido, o elenco rubro-negro ganhou um misto de pai e mãe com iniciais de ex-presidente. Só para rememorar a história recente, família lembra 7 a 1, contra o patrimônio. É preciso cuidado.

Os novos filhos do seu MM bem podiam fazer uma reunião e tentar ajudar o recém-chegado, ajudar e salvar suas imagens corrompidas pelas últimas apresentações atleticanas. Se não houve o propósito de ejetar o seu Enderson do Caju, se nossos craques jogam a bolinha apresentada nas últimas partidas é melhor arrumar uma vaga no PRONATEC, qualificar em outra área de trabalho, trocar de emprego.

Só como informação aos nossos valorosos atletas, em jogo como o de sábado passado, perdendo para o Rio Branco na Baixada, o velho Furacão de guerra, que ainda guardo na memória, iria tirar leite de pedra, morrer em campo para virar o placar. Sairia de campo aplaudido, a torcida encantada com o esforço, mesmo com a derrota. O que se viu no sábado foi um desastre moral, premiado com a demissão do treinador.

Antes do MM começar a dar ordens, seria interessante alguém com alguma liderança chamar os jogadores às falas, informar que eles são profissionais, têm responsabilidades, devem honrar a camisa que lhes paga o salário. Eles, por sua vez, deveriam redigir uma carta ao treinador, pedindo desculpas pela baixa qualidade técnica, pela falta de raça, pelo quanto prejudicaram sua carreira. Seria justo.

terça-feira, 21 de abril de 2015

COMO DEVE SER

Estabeleceu-se tiroteio verbal entre atleticanos. A situação lastimável em que se encontra o nosso futebol, obviamente, é o móvel do duelo em que e-mails são disparados deixando feridos graves nas fileiras rubro-negras.

Como sempre no futebol, o primeiro tiro dado surgiu das faíscas geradas pelos resultados horríveis obtidos dentro de campo, mas tem outras motivações, como a campanha política engatinhando, o desconhecimento da real situação financeira do clube, a dificuldade de colocar a arena para funcionar, passado já quase um ano da sua inauguração. Tudo isso incomoda, o futebol puxa o gatilho.

Penso que a ausência de reunião do Conselho Deliberativo em que todos os problemas que enfrenta o Atlético fossem colocados, especificadas suas causas, as medidas tomadas para ultrapassar as dificuldades, a discussão livre das ideias, faz parte dos motivos que deflagraram o duelo escancarado no incorreto âmbito.

Existe a promessa, a reunião que imagino vai acontecer. Já se faz tarde. Antes tarde do que nunca. Que venha o mais rápido possível, que as armas sejam deixadas em casa, que nomes fiquem em segundo plano, que o objetivo maior seja o Atlético de todos nós. Como deve ser. Os nomes ficam para depois, para dezembro. Como deve ser.


PS: O Atlético contratou Milton Mendes para treinador. Não conheço, nunca ouvi falar. Boa sorte. Uma primeira análise aponta para treinador pequeno para time pequeno, afastamento de sócios, autoestima do torcedor em queda, um Atlético afastado do seu presente, fazendo roleta russa. Quanto a esses aspectos todos, não tenho dúvidas. A reunião prometida tem que acontecer amanhã. Não dá mais para esperar.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

UM PAI HERÓI

Disse que “descansei no domingo”. Disse que: “Não estivesse o treinador com apenas um mês de trabalho, a única contratação de algum relevo significativamente ligada à sua figura, já estaria fora do Caju desde a madrugada de domingo”.

No domingo em que eu sarava minhas feridas do jogo de sábado, assistia a “Velozes e Furiosos 7”, com velocidade e fúria Enderson Moreira foi demitido, não é mais treinador do Atlético.

O desânimo com que o Atlético entrou em campo mostrava nitidamente o pouco envolvimento dos jogadores com o treinador, a apatia remetia ao desenlace. Se alguém tem dúvida que jogador demite treinador, esse é um caso a analisar com carinho.

Quando Enderson chegou disse que o Atlético necessitado de um pai ganhara um padrasto. Foi no que deu. Ruim para o Enderson, pior para o Atlético. A solução clássica aponta Geninho. Petraglia já cedeu o comando uma vez ao Malucelli para Geninho assumir o cargo. Não vai repetir. Então, a meu ver, estamos em busca de um pai, muito mais que um pai, um pai herói.


NADA É DESCULPA

O Atlético hoje é um time que se você elogiar atrapalha. Descansei no domingo. Tudo que pudesse escrever com a retina ainda marcada pelo jogo de sábado nada agregaria de positivo ao ânimo do povo atleticano, com toda razão sedento de críticas a todos os setores da administração rubro-negra.

Estamos em abril, terça parte do ano já se foi e tomando goleada no torneio da morte de um campeonato de times série E. Não estivesse o treinador com apenas um mês de trabalho, a única contratação de algum relevo significativamente ligada à sua figura, já estaria fora do Caju desde a madrugada de domingo.

O torcedor que se surpreendeu com as sucessivas derrotas do time titular na fase inicial do campeonato, agora se aterroriza com as apresentações carentes de tudo, para ser definitivo, até de sentimento. O Atlético como time de futebol está no torneio certo, moribundo, respirando por aparelhos, pedindo para morrer.

O site oficial mostra a revolução atleticana acontecida nos últimos vinte anos. Impossível acreditar que com tanto que se produziu e conseguiu, com a longa continuidade administrativa, não se logrou criar um mecanismo de formação de equipes que nos afastasse desses vexames, do cai não cai, dos elencos sem craques, do entra e sai de treinadores. Vão dizer que são coisas do futebol. Não mesmo. No estágio em que o Atlético está, os erros são vários e sem cabimento. Nada é desculpa.

sábado, 18 de abril de 2015

JÁ ERA PEDIR DEMAIS

Encontrei uma daquelas lâmpadas que você esfrega e pula fora um gênio com cara de vendedor de esfiha. Esfreguei, o tal gênio apareceu e em troca da liberdade, da saída do aperto gasoso para a solidez do mundo, deu-me o direito de fazer pedidos. Fui com sede ao pote. Vamos a eles.

Primeiro – Quero que Nat Varada depois de correr 100 metros como calango na chapa quente olhe para dentro da área e faça um cruzamento perto de alguém vestido de vermelho e preto.

Segundo – Quero que Gustavo recebendo lançamento com açúcar dentro da área adversária, cabeceie para o chão e deixe de desperdiçar oportunidades de ouro cabeceando por cima da trave.

Terceiro – Quero que seu Enderson não dê missão de marcação a Felipe, sem o menor jeito e velocidade para o papel, deixe ele livre para circular no ataque, dar passes como médium de meião e chuteiras.

Quarto – Quero que depois de mais de um ano juntos, Nat Varada e Kid Maratona façam uma jogada com alguma coordenação, uma ultrapassagem, uma troca de passes produtiva, coisa de casal afinado, contra o Rio Branco.

Cinco – Quero que Marmentini tenha o direito de jogar trinta minutos.

Quando comecei a pedir contratações, a diminuição do preço dos ingressos, o gênio sumiu dentro da lâmpada. Esfreguei, esfreguei e ele não saiu, nem aquecendo com maçarico. Tenho que concordar. Já era pedir demais. 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

É OUTRO STATUS

El Gordito chegou. E agora minha nora, qual o tamanho da melhora? Os táticos estão rebuscando ideias para fazer o Furacão girar, pensando no correto uso Del Gordito. E por que o Furacão não gira?

Tenho cá minhas opiniões. Umas referentes a comportamentos individuais, falhas absurdas, contrárias às dez primeiras páginas do manual. Hoje não vou chutar as canelas de ninguém. Outras referentes a comportamentos táticos. Vamos a uma, ver se o amigo concorda.

O Atlético sobe a sua primeira linha de defesa, o adversário encolhe e, encaixada a marcação, não temos ninguém livre para receber a bola no ataque. Os jogadores de frente estacionam ao lado de seus marcadores, ninguém aparece, se desloca, fica impossível jogar. É obrigatória a movimentação dos atacantes, o aparecer de alguém livre para receber a bola, numa troca de passes simples transformar volante em armador solto pelo meio do campo, desequilibrar a marcação. Concordou?   

Pelo nome que carrega, Walter pode levar mais de um marcador no seu encalço, criar espaços, facilitar o giro do Furacão. A sua precisa finalização pode gerar os gols que acalmem o time e afastem o psicológico ruim que nos faz tomar sufoco de times classe C. Com Walter o Atlético ganha jogador qualificado, mais torcedores em campo, perde aquela cara de Chapecoense, Frederiquense, Coritibense. É outro status. 

quinta-feira, 16 de abril de 2015

MOSTRAR SERVIÇO

Um treinador à beira de um ataque de nervos ao lado do campo, um time perdido, pronto para dar o vexame do século. Este foi o Atlético após o gol de empate do Remo. A bola sairia pela linha de fundo, Gustavo, o nosso jogador mais experiente jogou o come manga na linha de fundo, falta, bola aérea, rebote, chute de fora, gol. Se Gustavo faz bobagem, determina a sorte do jogo, como reclamar do Bruno Motta.

Seu Bruno em quinze minutos deu dois passes para gol, um para Coutinho, outro para Marquinhos, ambos finalizados para fora. Daí um 5 colou no Bruno, nem matar no peito conseguiu mais. Não estou reclamando do piá, só quero mostrar que esses piás sofrem mesmo, é duro jogar no time de cima, ainda mais no caos rubro-negro.

É duro ver Marquinhos jogar. O Atlético tem que ganhar dinheiro, o guri é a última esperança, está na canarinho olímpica, vai lá alguém se encanta e despeja um mar de euros no Furacão. Não gosto, mas aguento resignado. Só não entendo por que um jogador também jovem como Marmentini, muito mais promissor e eficiente que Marquinhos, não tenha direito a 45 minutos nessas peladas transformadas em drama.

Em dia em que o Atlético empatou no sufoco e passou de fase nas penalidades contra o Remo, Walter foi apresentado. Vai ajudar. Gostei do Jadson, marca, errou alguns lançamentos, com os erros mostrou visão de jogo. Acho que as contratações param por aí. Nem os zagueiros imprescindíveis vão chegar. Quem de qualidade está disponível no Brasil em abril? Com um mês de Caju o treinador já conhece o elenco, sabe quem joga, quem não joga, quem treme, quem não treme. Está na hora de parar com os chiliques e mostrar serviço.


quarta-feira, 15 de abril de 2015

FAÇA ALGUMA COISA

Alan Ruíz desdenhou o Furacão. Reserva no San Lorenzo preferiu ficar lá, comendo parrilhas, lutando pela posição, pelo jogar a Libertadores. Walter já estava marcado para comer uma lasanha na manteiga na casa da torcedora, desapareceu, a contratação parece ter micado no âmbito internacional. Que ninguém reclame, com pompa e circunstância Jadson e Ytalo aportaram no Caju.

Dezesseis de março seu Enderson assumiu o Atlético. Há um mês que o DF tenta qualificar a equipe e dá com a cara na porta, as caras novas nada dizem ao torcedor. Amanhã fecha a janela de transferência internacional, estrangeiros não mais, ficamos com o mercado nacional ao nosso dispor, quem tinha que levar o melhor já levou, apronte-se o torcedor para nomes jamais ouvidos, currículos envelhecidos e perigosos.

Que nota o amigo dá para o DF atleticano? O amigo deu dois? É uma mãe de generosidade, merece ganhar um presentinho agora em maio, café da manhã com brioche e geleia de graviola. Como no Brasil você pode tudo se tirar 0,1 na redação do ENEM, eu vou dar 0,1 para o DF atleticano, dar a ele o direito de persistir na luta.

Para o jogo de hoje Deivid e Hernani estão disponíveis. Deivid deve entrar, tirar Otávio que vem jogando para a entrada de Hernani é cravar zero na escalação. Escalação no Atlético é que nem Constituição, tem cláusula pétrea. Marcos Guilherme é uma delas, tem que jogar. Já que é obrigatório piá, pare de correr feito um coelho e faça alguma coisa.


terça-feira, 14 de abril de 2015

QUEM PRECISA DE TORCEDOR

O Jadson volante já tem condições de jogo. Nossa primeira contratação foi um volante. Como mais um volante de tantos pode ajudar? Se for mesmo superior a todos os outros que treinam no Caju que vá para o jogo. E taticamente como é que fica?

Tenho há algum tempo certeza de que uma das soluções para o Atlético é jogar com três zagueiros. Infelizmente não temos três zagueiros, temos dois no pau da goiaba. Sendo assim, com o zero a zero favorável, jogar com três volantes, um mais recuado, quase um líbero, dois mais soltos, os laterais fixos à retaguarda, pode ser a solução para o avanço de fase.

Três volantes podem diminuir a quantidade de chutes de fora que se repetem a cada jogo. Laterais mais fixos podem diminuir o número de cruzamentos que favorecem a bola aérea adversária, sempre um perigo. Segurando atrás, controlando o jogo, um gol lá na frente pode resolver o problema, desde que não se perca a humildade, a mentalidade defensiva.

O melhor exemplo de mentalidade defensiva pode ser observado no próprio Atlético. O preço dos ingressos é barreira intransponível para a presença do torcedor na Arena. Eu sei, eu sei, sou um tolo, não entendo o projeto, sem dívidas, com time de qualidade, defesa de Chelsea, ataque de Barcelona, quem precisa de torcedor.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

QUE SÃO DIDI NOS ACUDA

Amigos, depois de ver o Atlético jogar é impossível escrever algo em que os parágrafos conversem entre si. Então vou fazer apenas algumas considerações sobre a pelada em Paranaguá em que conseguimos ponto valiosíssimo na luta contra o rebaixamento. Vamos lá.

Weverton já poderia ter entendido as dificuldades que a nossa defesa tem com a bola aérea e jogar um pouco adiantado, cortando os cruzamentos sobre a área. Embaixo dos paus vai buscar mais alguns dentro da rede.

O campo duro colocou à mostra o real futebol de Nat Varada. Foi mal na defesa, no meio e no ataque. Foi de doer os zóio. Nem com Paulinho Dias de anjo da guarda o Rio Branco desistiu de atacar pelo seu setor.

O único jogador com alguma capacidade de desarme no Atlético é Otávio, que, reconheça-se, fez boa partida. O resto espia e o adversário deita e rola no cruzamento e chute de fora. Querendo elogiar, só pelo esforço, vamos de Coutinho, Felipe e Eduardo. Sou um coração de manteiga.

Marcos Guilherme fugiu da dividida o jogo todo. Ou tem convocação para aquela seleção chatíssima, ou transferência em andamento. Eu já duvido do fenômeno, ontem foi menos um.

O time um traste e o treinador fez substituições aos 36 e 44 do segundo tempo. Era para trocar 3 no intervalo. É a teoria do tá ruim, mas tá bom. Pelo jeito encontrou o time ideal, vamos com ele contra o Remo. Que São Didi nos acuda. 

domingo, 12 de abril de 2015

A HORA É AGORA

Um acerto de Nathan com o Chelsea colocaria fim ao imbróglio entre o jogador e o Atlético e ainda renderia bons lucros aos cofres do Furacão. Um mínimo de três milhões de euros, um máximo de oito milhões em cinco anos. Tudo acontecendo como anunciam os jornais é inegável a vitória de Petraglia e do departamento jurídico do clube.

Walter e Alan Ruíz são contratações que confirmadas chegarão para vestir a camisa e entrar em campo. Lógico, uma GG para o Walter. É do que o Atlético precisa. Um zagueiro do mesmo nível já deveria estar sendo anunciado. Paulão seria bem-vindo. Outros que tenho visto especulados são gastar chumbo em chimango. Como dizem os coxas, coisa de CAPequeno, algo que na minha cabeça não existe.

No atual estágio do Furacão, quase uma tempestade tropical, qualquer jogo é difícil, para não dizer muito difícil. Hoje em Paranaguá a história de Rolândia tende a se repetir. Jogo duro, placar mínimo. Penso que o seu Enderson deve realizar modificações.  Nesse time atleticano poucos são os donos de camisa, os testes devem ser feitos sem medo. Piorar é impossível.

Contra as fracas equipes já enfrentadas no torneio da morte, nossa defesa conseguiu não levar gol, quem sabe para o nível da competição, repito, para o nível da competição, estejamos bem resolvidos na cozinha. Então, mudar no ataque, realizar testes, encontrar soluções trocando figurinhas é uma possibilidade real. A hora é agora. 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

POSTO IPIRANGA

Falei do similar de Jadson do Corinthians e parece que o procurado fala castelhano. É Alan Ruiz do time do Papa. O jogador trabalhou com seu Enderson no Grêmio, onde se destacou pelo estilo aguerrido e potência nos chutes de fora. Virou xodó da torcida tricolor após fazer 2 gols em menos de 9 minutos num Grenal e arrumar confusão com os colorados.

Leio que Walter já é rubro-negro. Volto à minha coluna de 15 de setembro de 2012, Goiás 3 x Atlético 2. Está lá: “...Se a torcida pediu, o tal Walter deve ter lá suas qualidades. Dito e feito. Três minutos, bola longa nas costas de Botelho, o chute de fora, Walter, um a zero Goiás”. Falei da contratação no dia em que Enderson chegou ao Caju. Que venha nos dar alegrias.

O Atlético ganhou do Nacional em Rolândia. Um a zero. Valeram os três pontos. Nada mais a declarar. Também nada a declarar sobre o empréstimo de um certo Ytalo do Audax. A reconstrução do Atlético passa por longa lista de dispensas, trabalho cuidadoso de contratações de peso a durar pelo menos até o meio do ano. Não serão dois jogadores que resolverão o problema atleticano.

Um conselho ao seu Enderson. Pare de usar a bengala do “tem que qualificar”. Seu Claudinei colocou o pé fora do Caju quando criticou a mudança do projeto. Se bem conheço minha turma, seguindo nessa toada daqui a pouco o Prof. volta a fazer propaganda do posto Ipiranga.


quinta-feira, 9 de abril de 2015

QUE VENHA O SIMILAR

Depois de longa espera surge a primeira contratação rubro-negra. Trata-se de Jadson, volante revelado pelo Botafogo em 2011, negociado com a Udinese em 2013. Que seja muito feliz. Impossível fazer qualquer previsão sobre seu aproveitamento no Furacão. Enquadra-se na categoria aposta. A posição que vai disputar não é das mais carentes do elenco. O impacto sobre o ânimo do torcedor é mínimo.

Os vinte cavaleiros do apocalipse que partiram de Curitiba confirmam a intenção de transformar equipe que se julgava capaz de fazer a transição rápida defesa-ataque em outra capaz de mobiliar o meio de campo, valorizar a posse de bola, criar chances trocando passes área adentro. Uma repetição do time que venceu com dificuldades o Prudi.

Até o menino João Pedro foi colocado no avião. As dificuldades nas contratações e o reconhecimento da necessidade de qualificar o elenco obrigaram seu Enderson a espiar o treinamento dos meninos e catar o JP. Jogo fora, longe da torcida saturada, boa oportunidade para testar meninos. Chance para o JP, chance para o Marmentini.

Um dos problemas do Atlético é a incapacidade de seus meias e atacantes fugirem da marcação adversária. Os encarregados da transição têm dificuldade para encontrar alguém em condições de receber a bola com alguma liberdade. Algo que se poderia resolver com a contratação do Jadson, aquele do Corinthians. Esse não volta mais ao Caju. Pelo menos já temos o homônimo, que venha o similar.

terça-feira, 7 de abril de 2015

O BADY ESTARIA SALVO

Vou rolando a página e encontro o amigo detonando Dellatorre, logo o Delatorre que elogiei dias atrás. Nada a contestar, tivesse algo em contrário estaria estabelecendo para o meu olhar a certeza do diagnóstico, ganhando rios de dinheiro garimpando valores Brasil afora.

Em times em total desentrosamento como o Atlético, avaliam-se jogadores por momentos, brilharecos passageiros, pixotadas humilhantes. Como as escalações se alternam de jogo para jogo, fica inviável o uso da estatística como parâmetro para avaliação eficaz.

Fica valendo então o lampejo para o bem e para o mal. Como o treinador muda todo dia e o elenco é composto por maioria de jogadores sem passado, obrigando ao teste, cada uma de suas escalações é temerária, baseada no treinamento, e todos nós sabemos que treino é treino, jogo é jogo.

Assim, o pegar no pé de Bady no jogo contra o Prudi revela apenas o cansaço do torcedor com jogador específico, de contínua baixa produção, o que deveria já ter sido observado pelos encarregados da área. O torcedor faz suas vítimas por que é vítima, sofre com situações vexatórias sem entender como outras equipes conseguem viver sem um menino maluquinho, um Zé passe lateral, um Mané mata na canela, um Chico cruza nas estrelas. Se o torcedor soubesse o nome de quem contrata essas raridades, o Bady estaria salvo.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

VAI TER QUE ESPERAR

Quando li os vinte relacionados para o jogo estranhei barbaridade. Sem reservas para as laterais, seis armadores, quatro atacantes. Quando o time entrou em campo entendi. Seu Enderson resolveu povoar o meio de campo. Quando eu digo povoar é povoar mesmo, coisa de chinês no cio.

Um volante, Paulinho Dias, e quatro armadores, Bady, Bruno Mota, Felipe e Marcos Guilherme. No ataque, Douglas Coutinho. Funcionou? Mais ou menos. Valeu pela tentativa, pelos três pontos mais que bem-vindos. Muito modificado, pouco se poderia esperar. O Atlético teve posse de bola, mas não foi vertical, mesmo com o gol logo no início, garantia de tranquilidade. Para ser simples, pouco exigiu o goleiro Doni.

Bady não entendeu que o jogo era dois toques, a torcida o expulsou de campo. O Prudi teve ótimas chances para marcar, alguns momentos individuais dignos de comédia pastelão mostraram a dura realidade rubro-negra. O Atlético não faz diferença entre profissional e peladeiro.

Não gosto de falar, Jonatan Lucca, o último que elogiei desapareceu, Olaza nem nos vinte estava, mas penso que Marmentini tem lugar nesse time. Em quinze minutos colocou duas faltas na cabeça de Gustavo. Senti falta de Deivid. Se Deivid for barrado por Paulinho Dias eu compro um sofá novo e entrego os betes. A torcida quer técnica, intensidade, fartura de gols. Não é para amanhã. Vai ter que esperar.

PS: Entro no site oficial e vou para “pré-jogo”. No pé das imagens lá está: “Vire sócio do Mengão. Ajude o Fla a partir de R$ 29,90 e garanta descontos e vantagens”. Alguém no Atlético perdeu o juízo.


domingo, 5 de abril de 2015

O ÚNICO CAMINHO

Acho esse empenho do Atlético contra a Federação uma desnecessidade. Estamos sempre atrás de um moinho de vento para quebrar nossas lanças. Agora é a tal liga. Não dá para cuidar só do nosso quadrado, resolver os nossos inúmeros problemas. Senhores, nós estamos cheios de dívidas, no torneio da morte.

As minhas esperanças foram por águas abaixo. Os preços dos ingressos contra o Prudentópolis continuam nas alturas. Uma das capacidades do bom comandante é saber intervir durante a execução do planejado. Começa a batalha, o ataque não anda, você muda a direção, usa a reserva, reforça aqui, ali, manobra, tudo para atingir o objetivo. No Atlético, decidido o caminho, mesmo tomando bomba por todos os lados, nada muda até a morte do último soldado. O Atlético cansa.

O que não se pode esperar dos jogadores atleticanos no dia de hoje é ânimo de leão, a não ser de um ou outro jovem em início de carreira. Nossos jogadores já foram tão criticados, suas qualidades tão desmerecidas, a busca de qualificar está tão presente, o torneio é tão deprimente que esperar motivação é sonhar com o impossível.

O que o sócio que for à Baixada deve exigir é profissionalismo, afinal todos os escalados ganham muito bem para jogar futebol. Havendo profissionalismo, vamos sem vaias, sem lamentos, apoiando sempre. Infelizmente, para o torcedor heroico é o único caminho.

sábado, 4 de abril de 2015

IMPOSSÍVEL ADIAR

É inegável que os treinadores brasileiros aprenderam a dar entrevista. Para o atleticano que vê de quatro em quatro meses uma cara nova dirigindo o Furacão, isso não é mais novidade. O Prof. chega distribuindo conhecimentos, a terminologia própria aumenta a credibilidade, o futebolês é imprescindível para passar confiança ao torcedor. Sai com pequena nota de agradecimento, deixando as portas abertas.

O que tornou nossos treinadores palestrantes de tanto sucesso foi a necessidade de dar entrevista após cada jogo. Algo que pouco acontecia, as entrevistas tinham como alvo os jogadores, eles eram as estrelas do espetáculo, foi acontecendo e chegou para ficar. Desde a apresentação com todas as soluções para o time em desgraça, até o “se a diretoria assim o desejar eu saio”, os professores dão aula, argumentam, defendem-se, Toffolis da bola, sem mestrado, doutorado, sem passar num mísero concurso, mas membros do Supremo Altar do Futebol.

Fácil observar que o treinador é acessório importante, mas não é fundamental. O que é fundamental é jogador. Um doce de abóbora para quem me apontar treinador que conseguiu ganhar algum título importante sem um elenco de grandes estrelas. Se o amigo achar foi um acaso e, por certo, esse treinador está hoje entre os maiores do país. Felipão? Luxa?

Seu Enderson sabe disso e observa a cada dia a necessidade de qualificar. O Atlético que se especializou em desqualificar agora tem que mudar de rota. Está sem traquejo, sofre, mas impossível adiar.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

TUDO VAI MELHORAR

O resultado foi o que eu queria, algo que se pudesse reverter em Curitiba. Basta os três a zero a favor do time potiguar ano passado. Um a um, gol fora, estou achando tudo um chocolate meio amargo, mas que dá para engolir e faz bem à saúde.

Seu Enderson fez o simples. Escalou os experientes, colocou Dellatorre no comando do ataque, Coutinho pela direita e Marcos Guilherme mais como um meia pela esquerda, sem aquela função quase de ponta em que nos acostumamos a vê-lo jogar. Conseguiu chegar ao final do primeiro tempo com o placar igual em zero, um leve domínio do time paraense.

Na volta do vestiário trocou Bady por Felipe. Em um minuto o Atlético fez tudo o que não faz há muito tempo. Acumulou jogadores pela esquerda, Felipe, Deivid, Coutinho, Eduardo, Felipe deu belo passe, Coutinho bateu forte, o goleiro defendeu, o juiz deu pênalti. Gol do Furacão. Então o time foi para a defesa e sofreu o empate na bola aérea. Enderson, que deve ter tirado Olaza por falta cometida na frente da área, deve ter chorado com o gol surgido em falta de Natanael ao lado da área. É o Atlético.

Algumas conclusões rápidas. Dellatorre é jogador de lado do campo. A entrada de Felipe lembrou a de Rafinha contra o Maringá. Quatro minutos de leão e quarenta e um de morcegão. Olaza no ataque tem melhor cruzamento que Natanael. O Atlético permite muitos chutes de fora da área. Hoje em dia as grandes equipes preferem atacar com os volantes, dão menor valor à subida pelas laterais. No Atlético os volantes não passam do meio de campo, são passadores laterais. Um futebol do tempo do Friedenreich.

Bom resultado, muito a arrumar. Enquanto não chegam as contratações é o que dá para fazer. Vamos dar um tempo para o seu Enderson, aproveitar o sucesso do teto retrátil. Tudo vai melhorar.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

QUE ENTRE COM O PÉ DIREITO

O atleticano está de olho no noticiário, espera as contratações que de tão tardias ficaram urgentes. Walter do Flu, Paulão e Ernando zagueiros do Colorado estão na pauta. Não tem muito o que escolher, tem experiência, o salário é razoável, avisa quando chega, vou buscar no aeroporto.

Além das contratações busco no noticiário o preço dos ingressos para o jogo contra o Prudentópolis. É tempo de mudança, vamos para a melhora em todos os setores. Espero ser surpreendido positivamente.

Conversei com agente de turismo da máxima confiança que foi à apresentação do tour pela nova Baixada. Gostou muito. Aconselha. Eu vou, eu e a família toda.

Tenho lido algumas bobagens sobre a queda do Atlético para o torneio da morte. Uma das maiores se hospeda na ideia de que era presumível o desastre do Atlético titular no Paranaense. Essa nem o oráculo de Delfos em todo o esplendor da sua glória.

As notícias sobre o Remo são contraditórias. Os salários estão atrasados, o clube prioriza o estadual vem ao lado de promoção de ingressos para o jogo de hoje. O Remo chama sua torcida e vai lutar para conseguir um bom resultado. Não tem lanche grátis. O Atlético é um kinder ovo, o rendimento é a surpresa do dia, a escalação só será conhecida com a entrada em campo. Que entre com o pé direito.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

VAGA PARA VOCÊ

Bem irmãos, já chutamos o balde, já choramos, já fomos zoados, agora é virar a página, recomeçar do zero. Quinta tem Copa do Brasil, temos que trazer de Belém resultado que no mínimo se possa reverter em Curitiba. Depois do fim de semana tenebroso, acho ótimo jogarmos fora, longe da torcida com a faca na boca, saturada de insucessos.

O atleticano precisa entender que os abutres farejam o sangue rubro-negro, querem nos ver no fundo do poço. Estou paranoico, vendo fantasmas arrastando correntes ao redor da Baixada? Sempre há essa possibilidade, mas me acompanhe.

Às 18:30 de ontem entro no site da Gazeta do Povo, clico em Esportes. Quais são as notícias do Furacão? Primeira: “Atlético esquece promessa de transformar área da Baixada em ambulatório para crianças”. Estamos matando criancinhas. Segunda: “Vereador acusa Atlético de calote de quase R$ 22 mi”. Aquele menino perfumado continua incomodando.  Terceira: “Quando o Conselho do Atlético vai peitar Petraglia?”. Um vietcongue de fraldas imagina que o Conselho do Atlético cai em armadilhas. Quarta e melhorzinha: “Sobe e desce: os destaques positivos e negativos do Atlético em 2015”.  Estou paranoico?

Ninguém publica tanta notícia ruim se não houver por trás explícita vontade editorial. Fora da união não há salvação. O amigo não gosta do Petraglia? Tudo bem. Critica o Petraglia? Ótimo. O amigo é sócio? Tem condições e não é sócio? Está cancelando sua associação? É sócio e não vai ao jogo? Então meu irmão, além de não gostar e criticar você não faz nada pelo Furacão. É aliado do inimigo. Na redação da Gazeta tem vaga para você.