O Atlético hoje é um
time que se você elogiar atrapalha. Descansei no domingo. Tudo que pudesse
escrever com a retina ainda marcada pelo jogo de sábado nada agregaria de
positivo ao ânimo do povo atleticano, com toda razão sedento de críticas a
todos os setores da administração rubro-negra.
Estamos em abril,
terça parte do ano já se foi e tomando goleada no torneio da morte de um
campeonato de times série E. Não estivesse o treinador com apenas um mês de
trabalho, a única contratação de algum relevo significativamente ligada à sua
figura, já estaria fora do Caju desde a madrugada de domingo.
O torcedor que se
surpreendeu com as sucessivas derrotas do time titular na fase inicial do
campeonato, agora se aterroriza com as apresentações carentes de tudo, para ser
definitivo, até de sentimento. O Atlético como time de futebol está no torneio certo,
moribundo, respirando por aparelhos, pedindo para morrer.
O site oficial mostra
a revolução atleticana acontecida nos últimos vinte anos. Impossível acreditar
que com tanto que se produziu e conseguiu, com a longa continuidade
administrativa, não se logrou criar um mecanismo de formação de equipes que nos
afastasse desses vexames, do cai não cai, dos elencos sem craques, do entra e
sai de treinadores. Vão dizer que são coisas do futebol. Não mesmo. No estágio
em que o Atlético está, os erros são vários e sem cabimento. Nada é desculpa.
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