Acho esse empenho do
Atlético contra a Federação uma desnecessidade. Estamos sempre atrás de um
moinho de vento para quebrar nossas lanças. Agora é a tal liga. Não dá para
cuidar só do nosso quadrado, resolver os nossos inúmeros problemas. Senhores,
nós estamos cheios de dívidas, no torneio da morte.
As minhas esperanças
foram por águas abaixo. Os preços dos ingressos contra o Prudentópolis
continuam nas alturas. Uma das capacidades do bom comandante é saber intervir
durante a execução do planejado. Começa a batalha, o ataque não anda, você muda
a direção, usa a reserva, reforça aqui, ali, manobra, tudo para atingir o
objetivo. No Atlético, decidido o caminho, mesmo tomando bomba por todos os
lados, nada muda até a morte do último soldado. O Atlético cansa.
O que não se pode
esperar dos jogadores atleticanos no dia de hoje é ânimo de leão, a não ser de
um ou outro jovem em início de carreira. Nossos jogadores já foram tão
criticados, suas qualidades tão desmerecidas, a busca de qualificar está tão
presente, o torneio é tão deprimente que esperar motivação é sonhar com o
impossível.
O que o sócio que for
à Baixada deve exigir é profissionalismo, afinal todos os escalados ganham
muito bem para jogar futebol. Havendo profissionalismo, vamos sem vaias, sem
lamentos, apoiando sempre. Infelizmente, para o torcedor heroico é o único
caminho.
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