O resultado foi o que
eu queria, algo que se pudesse reverter em Curitiba. Basta os três a zero a
favor do time potiguar ano passado. Um a um, gol fora, estou achando tudo um
chocolate meio amargo, mas que dá para engolir e faz bem à saúde.
Seu Enderson fez o
simples. Escalou os experientes, colocou Dellatorre no comando do ataque,
Coutinho pela direita e Marcos Guilherme mais como um meia pela esquerda, sem
aquela função quase de ponta em que nos acostumamos a vê-lo jogar. Conseguiu
chegar ao final do primeiro tempo com o placar igual em zero, um leve domínio
do time paraense.
Na volta do vestiário
trocou Bady por Felipe. Em um minuto o Atlético fez tudo o que não faz há muito
tempo. Acumulou jogadores pela esquerda, Felipe, Deivid, Coutinho, Eduardo,
Felipe deu belo passe, Coutinho bateu forte, o goleiro defendeu, o juiz deu
pênalti. Gol do Furacão. Então o time foi para a defesa e sofreu o empate na
bola aérea. Enderson, que deve ter tirado Olaza por falta cometida na frente da
área, deve ter chorado com o gol surgido em falta de Natanael ao lado da área.
É o Atlético.
Algumas conclusões
rápidas. Dellatorre é jogador de lado do campo. A entrada de Felipe lembrou a
de Rafinha contra o Maringá. Quatro minutos de leão e quarenta e um de
morcegão. Olaza no ataque tem melhor cruzamento que Natanael. O Atlético
permite muitos chutes de fora da área. Hoje em dia as grandes equipes preferem
atacar com os volantes, dão menor valor à subida pelas laterais. No Atlético os
volantes não passam do meio de campo, são passadores laterais. Um futebol do
tempo do Friedenreich.
Bom resultado, muito a
arrumar. Enquanto não chegam as contratações é o que dá para fazer. Vamos dar
um tempo para o seu Enderson, aproveitar o sucesso do teto retrátil. Tudo vai
melhorar.
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