Quando li os vinte
relacionados para o jogo estranhei barbaridade. Sem reservas para as laterais,
seis armadores, quatro atacantes. Quando o time entrou em campo entendi. Seu
Enderson resolveu povoar o meio de campo. Quando eu digo povoar é povoar mesmo,
coisa de chinês no cio.
Um volante, Paulinho
Dias, e quatro armadores, Bady, Bruno Mota, Felipe e Marcos Guilherme. No
ataque, Douglas Coutinho. Funcionou? Mais ou menos. Valeu pela tentativa, pelos
três pontos mais que bem-vindos. Muito modificado, pouco se poderia esperar. O
Atlético teve posse de bola, mas não foi vertical, mesmo com o gol logo no
início, garantia de tranquilidade. Para ser simples, pouco exigiu o goleiro
Doni.
Bady não entendeu que
o jogo era dois toques, a torcida o expulsou de campo. O Prudi teve ótimas
chances para marcar, alguns momentos individuais dignos de comédia pastelão
mostraram a dura realidade rubro-negra. O Atlético não faz diferença entre
profissional e peladeiro.
Não gosto de falar,
Jonatan Lucca, o último que elogiei desapareceu, Olaza nem nos vinte estava,
mas penso que Marmentini tem lugar nesse time. Em quinze minutos colocou duas
faltas na cabeça de Gustavo. Senti falta de Deivid. Se Deivid for barrado por
Paulinho Dias eu compro um sofá novo e entrego os betes. A torcida quer
técnica, intensidade, fartura de gols. Não é para amanhã. Vai ter que esperar.
PS: Entro no site
oficial e vou para “pré-jogo”. No pé das imagens lá está: “Vire sócio do
Mengão. Ajude o Fla a partir de R$ 29,90 e garanta descontos e vantagens”.
Alguém no Atlético perdeu o juízo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário