terça-feira, 7 de abril de 2015

O BADY ESTARIA SALVO

Vou rolando a página e encontro o amigo detonando Dellatorre, logo o Delatorre que elogiei dias atrás. Nada a contestar, tivesse algo em contrário estaria estabelecendo para o meu olhar a certeza do diagnóstico, ganhando rios de dinheiro garimpando valores Brasil afora.

Em times em total desentrosamento como o Atlético, avaliam-se jogadores por momentos, brilharecos passageiros, pixotadas humilhantes. Como as escalações se alternam de jogo para jogo, fica inviável o uso da estatística como parâmetro para avaliação eficaz.

Fica valendo então o lampejo para o bem e para o mal. Como o treinador muda todo dia e o elenco é composto por maioria de jogadores sem passado, obrigando ao teste, cada uma de suas escalações é temerária, baseada no treinamento, e todos nós sabemos que treino é treino, jogo é jogo.

Assim, o pegar no pé de Bady no jogo contra o Prudi revela apenas o cansaço do torcedor com jogador específico, de contínua baixa produção, o que deveria já ter sido observado pelos encarregados da área. O torcedor faz suas vítimas por que é vítima, sofre com situações vexatórias sem entender como outras equipes conseguem viver sem um menino maluquinho, um Zé passe lateral, um Mané mata na canela, um Chico cruza nas estrelas. Se o torcedor soubesse o nome de quem contrata essas raridades, o Bady estaria salvo.

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