Vou rolando a página e
encontro o amigo detonando Dellatorre, logo o Delatorre que elogiei dias atrás.
Nada a contestar, tivesse algo em contrário estaria estabelecendo para o meu
olhar a certeza do diagnóstico, ganhando rios de dinheiro garimpando valores
Brasil afora.
Em times em total
desentrosamento como o Atlético, avaliam-se jogadores por momentos, brilharecos
passageiros, pixotadas humilhantes. Como as escalações se alternam de jogo para
jogo, fica inviável o uso da estatística como parâmetro para avaliação eficaz.
Fica valendo então o
lampejo para o bem e para o mal. Como o treinador muda todo dia e o elenco é
composto por maioria de jogadores sem passado, obrigando ao teste, cada uma de
suas escalações é temerária, baseada no treinamento, e todos nós sabemos que
treino é treino, jogo é jogo.
Assim, o pegar no pé
de Bady no jogo contra o Prudi revela apenas o cansaço do torcedor com jogador
específico, de contínua baixa produção, o que deveria já ter sido observado
pelos encarregados da área. O torcedor faz suas vítimas por que é vítima, sofre
com situações vexatórias sem entender como outras equipes conseguem viver sem
um menino maluquinho, um Zé passe lateral, um Mané mata na canela, um Chico
cruza nas estrelas. Se o torcedor soubesse o nome de quem contrata essas
raridades, o Bady estaria salvo.
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