Faz muito tempo, mas
ainda lembro de parte de entrevista de Petraglia à ESPN, aquela em que fez a
célebre pergunta sobre Paulo Baier: O que ele ganhou? Lá pelas folhas 14 do
bate-papo, falando de contratações, Petraglia lembrou do pênalti defendido por
Vitor em fins da Libertadores ganha pelo Galo. A ideia era ressaltar o tanto em
recursos que o CAM poderia ter perdido se o pé do goleiro não tivesse impedido
o gol. Lembre o amigo que naquele ano o genérico mineiro contratou Ronaldinho
Gaúcho entre outros jogadores importantes. Gastou os tubos.
O detalhe intrometido
entre tantas respostas mostra bem a ideia que o presidente tem sobre
contratações de craques consagrados. Elas não são bem-vindas, por que são
caras, não tem retorno garantido, em um segundo você pode perder o título e
ficar com o prejuízo. A constatação pode encontrar amparo nos inúmeros times
montados pelo Atlético nos últimos anos. Qual foi o craque que pisou os campos
do Caju sem ter ali nascido, ou não estava com a carreira num desvio tremendo?
Assim, as possíveis
contratações de Núbio Flávio do Icasa e Matheus Ribeiro do Ypiranga estão
dentro de um contexto histórico conhecido, só surpreendem os novatos em
Atlético. Inegável que o estilo Petraglia conseguiu nos levar à final da
Libertadores com um time sem estelas. Com essa carta na manga, quem pode
discutir? Este ano o milagre faz dez anos. Em termos de futebol, Petraglia já
teve mais sorte.
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