quinta-feira, 23 de abril de 2015

PETRAGLIA JÁ TEVE MAIS SORTE

Faz muito tempo, mas ainda lembro de parte de entrevista de Petraglia à ESPN, aquela em que fez a célebre pergunta sobre Paulo Baier: O que ele ganhou? Lá pelas folhas 14 do bate-papo, falando de contratações, Petraglia lembrou do pênalti defendido por Vitor em fins da Libertadores ganha pelo Galo. A ideia era ressaltar o tanto em recursos que o CAM poderia ter perdido se o pé do goleiro não tivesse impedido o gol. Lembre o amigo que naquele ano o genérico mineiro contratou Ronaldinho Gaúcho entre outros jogadores importantes. Gastou os tubos.

O detalhe intrometido entre tantas respostas mostra bem a ideia que o presidente tem sobre contratações de craques consagrados. Elas não são bem-vindas, por que são caras, não tem retorno garantido, em um segundo você pode perder o título e ficar com o prejuízo. A constatação pode encontrar amparo nos inúmeros times montados pelo Atlético nos últimos anos. Qual foi o craque que pisou os campos do Caju sem ter ali nascido, ou não estava com a carreira num desvio tremendo?

Assim, as possíveis contratações de Núbio Flávio do Icasa e Matheus Ribeiro do Ypiranga estão dentro de um contexto histórico conhecido, só surpreendem os novatos em Atlético. Inegável que o estilo Petraglia conseguiu nos levar à final da Libertadores com um time sem estelas. Com essa carta na manga, quem pode discutir? Este ano o milagre faz dez anos. Em termos de futebol, Petraglia já teve mais sorte.

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