sábado, 18 de abril de 2015

JÁ ERA PEDIR DEMAIS

Encontrei uma daquelas lâmpadas que você esfrega e pula fora um gênio com cara de vendedor de esfiha. Esfreguei, o tal gênio apareceu e em troca da liberdade, da saída do aperto gasoso para a solidez do mundo, deu-me o direito de fazer pedidos. Fui com sede ao pote. Vamos a eles.

Primeiro – Quero que Nat Varada depois de correr 100 metros como calango na chapa quente olhe para dentro da área e faça um cruzamento perto de alguém vestido de vermelho e preto.

Segundo – Quero que Gustavo recebendo lançamento com açúcar dentro da área adversária, cabeceie para o chão e deixe de desperdiçar oportunidades de ouro cabeceando por cima da trave.

Terceiro – Quero que seu Enderson não dê missão de marcação a Felipe, sem o menor jeito e velocidade para o papel, deixe ele livre para circular no ataque, dar passes como médium de meião e chuteiras.

Quarto – Quero que depois de mais de um ano juntos, Nat Varada e Kid Maratona façam uma jogada com alguma coordenação, uma ultrapassagem, uma troca de passes produtiva, coisa de casal afinado, contra o Rio Branco.

Cinco – Quero que Marmentini tenha o direito de jogar trinta minutos.

Quando comecei a pedir contratações, a diminuição do preço dos ingressos, o gênio sumiu dentro da lâmpada. Esfreguei, esfreguei e ele não saiu, nem aquecendo com maçarico. Tenho que concordar. Já era pedir demais. 

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