Encontrei uma daquelas
lâmpadas que você esfrega e pula fora um gênio com cara de vendedor de esfiha. Esfreguei,
o tal gênio apareceu e em troca da liberdade, da saída do aperto gasoso para a
solidez do mundo, deu-me o direito de fazer pedidos. Fui com sede ao pote.
Vamos a eles.
Primeiro – Quero que
Nat Varada depois de correr 100 metros como calango na chapa quente olhe para
dentro da área e faça um cruzamento perto de alguém vestido de vermelho e preto.
Segundo – Quero que
Gustavo recebendo lançamento com açúcar dentro da área adversária, cabeceie
para o chão e deixe de desperdiçar oportunidades de ouro cabeceando por cima da
trave.
Terceiro – Quero que
seu Enderson não dê missão de marcação a Felipe, sem o menor jeito e velocidade
para o papel, deixe ele livre para circular no ataque, dar passes como médium
de meião e chuteiras.
Quarto – Quero que
depois de mais de um ano juntos, Nat Varada e Kid Maratona façam uma jogada com
alguma coordenação, uma ultrapassagem, uma troca de passes produtiva, coisa de
casal afinado, contra o Rio Branco.
Cinco – Quero que
Marmentini tenha o direito de jogar trinta minutos.
Quando comecei a pedir
contratações, a diminuição do preço dos ingressos, o gênio sumiu dentro da
lâmpada. Esfreguei, esfreguei e ele não saiu, nem aquecendo com maçarico. Tenho
que concordar. Já era pedir demais.
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