Marcelo está de partida.
Como todo mundo já sabia era a bola da vez, sua saída era certa, necessária, o
Atlético precisa fazer caixa. O papa-léguas corria o risco de ficar, repetir o
ano difícil e perder valor. Conformado há muito com sua despedida, só penso que
o Atlético devia exigir sua saída para o mercado europeu, onde poderia se
aprimorar tática e tecnicamente. Bem encaminhar a criatura.
No Flamengo continuará
sendo o mesmo Marcelo de brilharecos, terá maior apoio da arbitragem, maior
liberdade para jogar, mas evoluirá pouco como jogador. O amigo pode achar que
estou diminuindo o valor do papa-léguas no momento em que se vai, uma ponta de
inveja do torcedor que vê o Urubu ganhar jogador com grande potencial quase de
graça.
Digo quase, pois se
anuncia que o Atlético poderá receber jogador do Flamengo por empréstimo na
negociação. Amigos, do Flamengo eu não quero ninguém, só se for para aliviar a
folha do time do Zico e aumentar a do time do Ziquita. Aí não será quase de
graça, o Urubu receberá Marcelo e um bônus. Será que estamos voltando a 1983
quando entregamos Washington e Assis ao Flu em troca de um bando de renegados?
A saída de Marcelo não
me incomoda, era óbvia, o atleticano comum já estava conformado com a perda. Assim,
do bom ataque de 2013 restou Dellatorre, do lado direito do campo, foram-se Marcelo,
Léo, Sueliton, restou Mário Sérgio, a invenção Sidcley, felizmente abandonada. E
o nosso Departamento de Inteligência continua sem pressa. Com pressa, o ano
acabou. Nada de novo a reclamar. Feliz 2015.